“Antes de mais, estou contente por estar de novo no primeiro lugar do pódio. Foi um fim-de-semana difícil e desafiante, como todos puderam ver.", começou por dizer Neuville. "Estivemos envolvidos desde o início numa luta difícil, com alguns altos e baixos durante todo o fim-de-semana, mas sempre capazes de recuperar graças a um bom ritmo, e a uma melhor sensação no carro e também a uma boa estratégia de pneus, penso eu, enquanto estávamos envolvidos numa luta com o Sébastien [Ogier] e o Esapekka [Lappi]. No final, de alguma forma, a estratégia compensou, pressionando Ogier, que cometeu um erro, o que nos deu uma boa oportunidade, para nós e para a equipa, de garantir um duplo pódio neste fim-de-semana. É tudo o que procurávamos e esperávamos e é o que as pessoas da equipa também merecem. Por isso, estamos gratos por isso e felizes por estarmos aqui”, continuou por dizer Neuville.
O piloto belga afirmou que se manteve concentrado no seu trabalho no último dia, porque sabia que era preciso terminar o trabalho para colher os seus frutos.
“Na verdade, não estava, estava apenas a conduzir e a tentar manter um ritmo decente, porque todos sabemos que quando se conduz demasiado devagar o carro não funciona e a sensação é horrível. Senti-me confortável assim, mas sim, a Power Stage foi a pior para mim. Obviamente, foi um dia longo, saímos cedo, fizemos muitas ligações, tivemos longas esperas antes das especiais, longas esperas nos reagrupamentos, só para esperar e ver se a chuva vinha e a especial estava a ficar muito molhada e em condições horríveis. Eu sabia que os meus pneus estavam muito maus para a última especial, por isso, sim, foi muito stressante no final e o objectivo era apenas passar por ela. Sabíamos também que o Kalle estava a tentar conquistar os cinco pontos e, mesmo que eu tivesse corrido todos os riscos, teria conquistado talvez um ponto no máximo e penso que nem isso, por isso tivemos uma boa abordagem, levamos o carro até ao fim e foi isso”, afirmou o belga.
“Para nós foi muito importante porque todos sabemos que o Quénia pode ser um bom evento, o nosso carro é bastante fiável e forte em condições difíceis, mas também sabemos que a Finlândia e a Estónia não são as minhas superfícies e corridas privilegiadas no calendário e são, sem dúvida, aquelas em que o Kalle vai estar forte, por isso foi importante conquistar alguns bons pontos, mas vai ser ainda mais importante ter um bom evento no Quénia e conquistar mais alguns pontos, especialmente mais do que o Kalle nesse evento. A batalha vai ser aí e vai ser um desafio difícil, como sempre, mas estou ansioso por isso, porque tenho um bom pressentimento.", concluiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...