Mas as pessoas que estão em Budapeste estavam a almoçar quando se soube que a corrida húngara iria ficar até 2032 no calendário, uma renovação de quase uma década. Até é algo interessante, no mar de corridas em circuitos do Médio Oriente e Américas, mas essa pista é uma mistura de Barcelona e Zandvoort, e bem calculado, quando este novo contrato acabar, ficará no calendário por quase meio século. Paga quem pode?
Coia interessante nesta qualificação é o teste que a FIA e a F1 decidiram fazer: obrigar todas as equipas a usarem todos os componentes que a Pirelli lhes dá. Ou seja, na Q1, usam os duros, na Q2 os médios e na Q3, os moles. Nesta qualificação, por exemplo, os pilotos terão três duros, quatro médios e quatro moles, ou seja, onze jogos de pneus. Os pilotos torcem o nariz com tal coisa, porque eles ficam sem ideia do tipo de condições no asfalto - por exemplo, hoje, a temperatura é bem alta - e não tem maneira de aproveitar o que quer que seja. Pelo menos em relação às corridas anteriores. Mas por agora, alinham na experiência.
Outra coisa interessante: a Apex GP também anda por ali em filmagens, apesar de quase no outro lado do mundo, em Hollywood, decorrer uma greve...
Max acabou por melhorar, conseguindo 1.18,658 e subindo para o primeiro posto, enquanto os Alpha Tauri começaram a meter os seus carros dentro dos 10 primeiros, tentando escapar da zona de eliminação. Perto do fim, os tempos começaram a baixar, com Guanyou Zhou a conseguir 1.18,143, mostrando que com duros, os Alfas-Sauber até são mesmo bons.
E no final da Q1, algumas surpresas: George Russell era 18º e ficava de fora, e fazia companhia a Kevin Magnussen, Yuki Tsunoda e os Williams de Alex Albon e Logan Sargent.
Pouco depois, começava a Q2, agora com todos calçados com pneus médios. Os Red Bull eram os primeiros a alinhar na saída das boxes, querendo aproveitar a chance de serem os primeiros a marcar tempos. Curiosamente, os únicos que os acompanhavam nestes primeiros minutos eram Lance Stroll e Esteban Ocon.
Perez foi o primeiro a marcar tempo, com 1.17,675, mas pouco depois, Max baixou para 1.17,296, antes do tempo ser apagado por ter excedido os limites na curva 5. Sem tempo, era último, e ia para as boesm tentar de novo com outro novo jogo de médios. Assim sendo, neste momento eram os McLaren na frente, com Lando Norris a ter 1.17,328, na frente de Oscar Pistri.
No final, Max regressou à pista e marcou um tempo que o colocou na Q3, tal como o seu companheiro de equipa. Mas nenhum dos dois conseguiu bater Norris, que se mantinha na primeira posição, apesar de Hamilton ter ficado por perto, a 99 milésimos. Mas o mais surpreendente é que os Alfa-Sauber estavam na Q3, quando em contraste, Carlos Sainz Jr, Esteban Ocon, Daniel Ricciardo, Lance Stroll e Pierre Gasly iriam ver o resto da qualificação nas boxes.
E assim chegamos à Q3, com os pilotos a calçarem os moles.
Nos primeiros minutos, os pilotos foram para a pista para marcar tempos, e ali, Max mostrou ao que ia, marcando 1.16,612, com Hamilton a surgir a seguir, e Norris em terceiro, a 292 centésimos. Feita a primeira parte, as atenções concentraram-se na última onde, surpreendentemente, Lewis Hamilton tira um coelho da cartola e bate Max por três milésimos de segundo! Norris e Piastri ficam com a segunda fila da grelha, mostrando que os McLaren estão em ascensão, com Zhou e Bottas a serem quinto e sétimo com os seus Sauber-Alfa, com Leclerc entre eles.
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