Aliás, sabiam que desde o inicio da temporada de 2021, o Max conseguiu 33 vitórias em corridas? E que, se contássemos apenas a temporada de 2022 e 2023, se triunfasse nesta tarde, igualaria Juan Manuel Fangio no número de vitórias? Acho que é por isso damos o nome de domínio. Os Red Bull são incríveis, como foram antes os Mercedes.
Antes da partida, os pneus: gente como Sergio Perez e George Russell iam correr de duros. Carlos Sainz Jr, Lance Stroll, Pierre Gasly e Yuki Tsunoda colocaram macios, enquanto os demais decidiram partir de médios.
Quando as luzes se apagaram, Max foi para a frente, batendo Hamilton. Melhor foram os McLaren, que bateram o britânico, que ficaram em segundo e terceiro, com Lando Norris na frente de Oscar Piastri. Atrás, Guanyou Zhou teve problemas na primeira curva a caiu para 16º, passando a partir dali para tentar uma prova de recuperação. Quase a seguir, Pierre Gasly tinha problemas por causa de um furo, e notou-se a razão do atraso do chinês da Sauber-Alfa: uma colisão com... Daniel Ricciardo. E com isso, os Alpine foram arrastados, acabaram por colidir um com o outro. Não é boa propaganda... porque no final, ambos abandonaram.
Na frente, Verstappen começou a afastar-se dos McLarens, e as coisas ficaram assim nas primeiras 15 voltas, até que fizeram a sua primeira paragem. Gente como Piastri e Charles Leclerc foram os primeiros, e no regresso à pista, Norris ficou com o terceiro posto, depois de uma luta... mais limpa com o seu companheiro de equipa. No segundo posto, estava Checo Perez, mas a mais de 22 segundos de Max.
Checo foi às boxes na volta 23, uma antes de Max, que regressou à pista sem perder a liderança do campeonato. O mexicano caiu para sétimo, mas começou a tentar recuperar posições, primeiro passando Sainz Jr, depois perseguindo Russell, antes de o passar.
A partir daqui, a corrida caiu para uma modorra, do qual o tempo também ajudava. Apesar dos carros andarem juntos e existirem algumas ultrapassagens, a meio da corrida, Norris já tinha 11 segundos de atraso para Max, com Checo a tentar apanhar Hamilton e Piastri para ver se tinha chances de pódio.
O mexicano apanhou Hamilton na volta 42, mas ele vendeu cara a ultrapassagem, porque quase a seguir foi às boxes trocar para médios, ao mesmo tempo que Oscar Piastri, e saiu logo atrás dele. Hamilton acabou por parar na volta 51, para colocar médios e regressar em quinto, entre Piastri e Leclerc, que tinha levado uma penalização de cinco segundos por ter excedido o limite de velocidade noas boxes.
Max entraria na volta seguinte, colocou médios e regressou à pista com 12 segundos de vantagem para Norris. Atrás, Hamilton apanhava Piastri para ser quarto, e Perez ia perseguir Norris para ver se conseguia o segundo lugar, e essa foi a atenção nas voltas finais da corrida. Contudo, viu-se que os seus médios chegaram ao seu limite, e a diferença começou a aumentar ao ponto de se ver que, se o mexicano ia ao pódio, seria no seu lugar mais baixo. E isto... se aguentar o ataque de Hamilton ao seu lugar.
Mas depois, ficou sem tempo: Max ganhou a corrida e Checo aguentou os pneus que se degradaram quando não devia. Logan Sargent ainda teve tempo para se mostrar... despistando-se e acabando por abandonar a corrida. A terceira, quase no final, um extremo dos Alpine, que abandonaram na primeira volta. Acontece.
E com os 110 pontos de diferença entre Max e Checo, tudo indica que Austin será o palco do seu tricampeonato. A não ser que o mexicano escorregue e tudo seja decidido antes, no Qatar.
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