domingo, 27 de agosto de 2023

Formula 1 2023 - Ronda 13, Zandvoort (Corrida)


No regresso da Formula 1 depois de um mês de férias, em paragens neerlandesas, a competição chegava ao lugar natal do piloto do momento: Max Verstappen. Com ele a caminho de um terceiro título certo, e na disposição de bater todos os recordes existentes - títulos, vitórias consecutivas, precocidade em termos do campeonato, entre outros - ele estava em Zandvoort determinado em conseguir mais 25 pontos na sua caminhada determinada para o campeonato. 

E claro, com a "febre Max", mais de cem mil pessoas estavam no circuito neste domingo. Com boa parte deles a irem até lá... uns de transporte público, outros... de bicicleta. Afinal, é um país plano e consciente ambientalmente. 

Com o tempo a ameaçar na região do circuito, parecia que a pista estaria suficientemente seca para que todos arrancassem em slicks, e todos arrancariam de moles... exceto Hamilton, que ia de médios. Ou seja, as primeira paragens iriam acontecer antes da volta 20. 

Contudo, minutos antes, tinha chovido, a pista estava molhada, e como tinha passado o tempo para poderem trocar de pneus, tinham de calçar os intermédios apenas na segunda volta. Até lá, que aguentassem na pista com os pneumáticos errados. 


Na partida, o spray lançado pelos carros era tal que todos sabiam que tinham de ir às boxes para trocar para intermédios. Até lá, os pilotos, com Max na frente de Norris, Albon, Alonso e Russell, aguentavam-se em fila indiana, até os mais atrás irem às boxes, começando por Perex, que trocaram para os verdes, e claro, começaram a subir imenso na geral. Ao mexicano, durou apenas wolta e meia para chegar è liderança.

Mas outros ficavam, como Hamilton, e ele se queixava às boxes de que os seus pneus não eram os adequados. Quando acabou por ir, estava no fundo da tabela. 

Na frente, Sérgio Pérez tinha a inesperada companhia de Guanyou Zhou, que era segundo, mas pouco depois, o neerlandês apanhou o chinês da Alfa Romeo, tentando apanhar Checo para a liderança. E numa altura onde a pista começava a secar, porque já não chovia mais. Nas voltas seguintes, Max acelerava para apanhar o seu companheiro de equipa, com ele a balançar de um lado ao outro da pista, para manter os pneus intermédios, que já aqueciam com a falta de superfície molhada. 

A pista começou a secar o suficiente para gente como Kevin Magnussen, um dos que meteram intermédios, regressou às boxes para colocar moles, tentando aproveitar a situação, pois ele estava nos pontos. A seguir, o pelotão trocou de pneus, e Pérez foi o último, onde apesar do avanço de quase 20 segundos, não foi o suficiente para o manter quando saiu para as boxes, entregando a liderança a Max .

Alonso era terceiro, passando Zhou e agora tinha atrás de si gente como Pierre Gasly, e Carlos Sainz Jr, pois Charles Leclerc tinha a asa danificada devido a um toque na primeira volta. As ultrapassagens começavam a acontecer no meio do pelotão, numa altura em que rompia o sol... e recomeçavam a cair uns pingos de chuva! Mas foi falso alarme e a pista continuava seca em todo o lugar. 


Contudo, Logan Sargent não conseguiu aguenta o carro em pista e isso foi o suficiente para que o Safety Car entrasse na pista. Russell aproveitou, foi às boxes e meteu... pneus duros, esperando ficar na pista mais tempo possível, pois os outros ainda tinham os moles. E previa-se a chegada de mais chuva, por volta das 4 horas locais, três da tarde por aqui. 

No regresso, não houve muitas mudanças na geral, Albon conseguiu subir até sexto, e poderia aproveitar para subir mais uma posição na secretaria - Gasly tinha uma penalização de 5 segundos por ter acelerado demais nas boxes - mas na frente, os Red Bull tentavam ir embora, com Alonso a persegui-los, em terceiro. 

As lutas que interessavam aconteciam no miolo, com os McLaren e os Mercees começavam a tentar recuperar e a subir na classificação, e uma das lutas era insólita: o estreante Lawson, num Alpha Tauri, e bater o pé ao Ferrari de Charles Leclerc, com os pilotos a trocarem constantemente de posição. E tudo isto pela... 15ª posição! Mas pouco depois, o monegasco ia para as boxes e terminava ali a sua corrida.


Na frente, tudo tranquilo para Max, caminhando para mais um triunfo, ainda por cima, em casa. Contudo, existia uma duvida no ar: será que voltaria a chover antes da bandeira de xadrez? Existia essa duvida, e a 10 voltas do fim, com os dois Red Bull na frente de Alonso, e Sainz Jr em quarto, a chuva chegou à pista... e em força. Ao ponto de os pilotos irem de imediato para as boxes trocarem para intermédios. Contudo, a chuva caia tão forte que todos sabiam que em pouco tempo, ela seria interrompida. Primeiro, um Safety Car Virtual, e depois, uma bandeira vermelha, a pretexto de um despiste do Alfa Romeo de Zhou.

Carros parados, locais a festejar à chuva, e todos à espera que ela passasse. 

E a corrida demorou um pouco até regressar à pista, com o aviso a ser mandado por volta das 17:11 locais, menos uma hora em Lisboa, com os carros a rolarem atrás do Safety Car. Quando a coisa aconteceu, a pista ainda se encontrava molhada com os carros a rolarem com intermédios, as voltas finais foram um pouco uma procissão com os carros a andarem perto, mas sem muitas ultrapassagens. A única coisa que aconteceu foi a penalização de Pérez, por causa de excesso de velocidade nas boxes, que o excluiu do pódio a favor de Pierre Gasly.


E foi assim esta tarde atribulada nos Países Baixos. Agora, a Formula 1 arrumará as coisas e rumará o mis rapidamente possível para Itália, porque no próximo domingo, há mais. 

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