O substituto foi logo sabido: o neozelandês Liam Lawson, piloto de teste da Alpha Tauri, foi logo chamado e teve de fazer uma estreia à queima-roupa. Ainda por cima, na pior equipa do pelotão. Não é para qualquer um, mas com uma chance destas, tinha-se de aproveitar.
E se no final da Q1, Albon deixava todos de boca aberta, ao aproveitar bem os pneus intermédios, lá em baixo depois de Leclerc se ter esforçado para entrar na Q2, os que ficaram de fora foram Xhou, Esteban Ocon, Valtteri Bottas, Kevin Magnussen e o estreante Lawson.
As nuvens aguentavam a chuva, e o público se divertia nas bancadas, esperando pelos truques do seu heróis, enquanto não arrancava a Q2, onde os pilotos continuariam a usar os intermédios. E logo quando aparecia um enorme céu azul que rompia as nuvens. Max foi o primeiro dos da frente a fazer um tempo, com 1.20,690, enquanto Pierre Gasly tentava aproveitar tudo da curva três para não bater no muro.
Piastri conseguiu 1.21,399, e era segundo, distante de Max Verstappen, antes do seu companheiro conseguir 1.20,629 e subir na tabela de tempos. Só que o piloto da casa melhorou e colocou 1.20,282. Contudo, em certos sítios, começava-se a desenhar uma linha seca devido à passagem dos carros, e os tempos começavam a melhorar. Max acabou por meter 1.19,652, com Checo a seguir, a quase um segundo do neerlandês.
Na parte final, Albon conseguiu 1.19,399, antes de Piastri tirar sete milésimos de segundo, e na sua última volta lançada, Max Verstappen responder com 1.18,856. No meio disto tudo, por causa do mau tempo, víamos os dois Williams no top ten - Logan Sargent conseguia o seu primeiro Q3 da sua carreira - e em contaste, gente como Lance Stroll, Lewis Hamilton, Yuki Tsunoda, Pierre Gasly e Nico Hulkenberg iriam ver o resto da qualificação nas boxes.
Com uma linha já desenhada na pista, restava saber se haveria algum piloto que iria arriscar slicks moles já na Q3. E dizia-se isso porque o sol já incidia fortemente na pista.
E começou com os Williams a arriscarem, colocando moles, bem como o Ferrari de Sainz Jr. e o Mercedes de Russell. Max ficava com os intermediários, por agora. Mas o neerlandês foi logo às boxes trocar para moles, enquanto Albon dinamitava a tabela de tempos com um tempo de 1.15,743, um segundo na frente... do seu companheiro de equipa! Parecia que os tempos iriam cair, mas logo a seguir, Sargent bateu forte no muro e as bandeiras vermelhas começavam a ser erguidas. Sessão interrompida.
E claro, mais tempo para secar a pista, todos calçarem os melhores pneus e prepararem-se para uma volta canhão, porque não haveria muitas chances nesta parte final da qualificação. Claro, enquanto tudo e todos esperavam para tirar o carro do americano da gravilha, nas bancadas, as pessoas entretinham-se, esperando que o seu herói salvasse o dia.
Só que a seguir, Leclerc batia no muro na curva 9 e a sessão era interrompida novamente. Na altura, tinha o quinto melhor tempo, meio segundo atrás de Norris.
No regresso, era uma questão de tempo até acontecer o final que todos conhecemos, porque faltavam cinco minutos, tempo mais que suficiente para uma volta final. Max consegue 1.10,567, meio segundo na frente de Norris, enquanto Russell era o terceiro, na frente de Albon e Alonso.
E foi assim a qualificação neerlandesa, no inicio da segunda parte de uma temporada cujo guião está escrito há muito. Resta saber se amanhã será mais do mesmo, ou então, não haja algum truque na manga.
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