Na realidade, até subiu um Renault no pódio, mas foi o de Eddie Cheever, porque o francês acabou a corrida na volta 26, quando o seu Turbo falhou. Com nove pontos no bolso, Prost continuava a liderar, mas tinha dois pontos a mais que Arnoux, o segundo classificado, e Piquet estava a cinco. Tambay era quarto, e estava a 11 pontos de Prost, logo, ainda estava na luta pelo título.
E até houve um intruso no fim de semana, quando Ricciardo Patrese fez a pole-position, no dia anterior.
Mas Monza tem a tradição que todos conhecemos: no final da corrida, os portões são abertos e a multidão invade a pista, mas costuma-se fazer quando os carros já se recolheram às boxes. Mas houve anos em que mal a bandeira de meta é mostrada, abrem os portões e as pessoas entram, arriscando a sua pele. E quando não há acidentes, há... incómodos.
E naquela corrida, o carro que todos queriam saudar era o de René Arnoux. Tendo chegado em segundo, os tiffosi queriam celebrar. Mas no meio disto tudo, ainda havia pilotos que ainda não tinham cruzado a meta, e pior: lutavam por posições, mesmo fora dos pontos.
Bruno Giacomelli não iria pontuar com o seu Toleman, mas o sétimo posto estava à mão, porque corria perto do Lotus de Nigel Mansell. Na última volta, ambos corriam colados quando... a multidão entrou na pista. Mansell levantou o pé, e Giacomelli aproveitou, acabando por cruzar a meta na sétima posição, um lugar fora dos pontos e um atrás de Derek Warwick, seu companheiro de equipa, e que tinha conseguido pontuar pela segunda ocasião consecutiva.
E Mansell? Fulo da vida, decidiu entras nas boxes pela saída!
Mas independentemente das loucuras dos locais, o campeonato estava ao rubro. Faltavam duas corridas para o final do campeonato... e tínhamos quatro candidatos ao título.
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