E em terras italianas, Schumacher e Ferrari queriam mostrar que eram os únicos que poderiam contrariar os carros cinzentos. Começaram nos treinos ao conseguirem a pole-position, ainda por cima, com Jacques Villeneuve a ser segundo, no seu Williams. Os McLaren ficaram apenas na segunda linha, e tinham de fazer algo para reagir na corrida.
E foi o que aconteceu. Na partida, Hakkinen foi para a frente, com Schumacher a cair para quinto, porque conseguiu uma péssima partida. O alemão recuperou para terceiro, e os McLaren pareciam que iriam embora, mas quando Coulthard o passou na oitava volta, não se sabia que o finlandês passava por um drama com os seus travões. Pior ainda foi o que aconteceu com o escocês, que teve o seu motor rebentado na volta 16, e atrás, Hakkinen, que ajustava os seus travões para tentar resolver os seus problemas, era passado por Schumacher, que estava a carregar para chegar à liderança.
Claro, o finlandês reagiu. Não deixou escapar o alemão, e a diferença foi pequena, ao ponto de, na volta 45, ter feito o melhor tempo em corrida. Ele estava no limite, ao ponto de na volta 48, a menos de três segundos do alemão, ter falhado a travagem para a Roggia e despistado, porque os seus travões tinham o traído. As bancadas entraram em delírio, e ficaram ainda mais quando se despistou novamente, ficando fora do pódio. O quarto lugar final foi o possível, mas acima de tudo, a Ferrari estava feliz porque tinha, conseguido. Estavam com os mesmos pontos que o finlandês, 80 cada um, seis vitórias para cada lado.
E foi uma sorte, porque Hakkinen tinha tudo para sair dali sem qualquer ponto. E para a Ferrari... glória, 10 anos depois da última dobradinha, com Gerhard Berger e Michele Alboreto.
A duas corridas do fim, tudo indicava que ambos os lados iriam dar tudo para alcançar o título. E a Ferrari, sobretudo os comandados de Maranello, mostravam também que tinham o melhor de tudo e se esforçavam realmente para alcançar um título que não era seu desde 1979.
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