Em termos de novidades, não houve tempo algum entre Zandvoort e Monza, apenas para arrumar as coisas e rumar para Itália, confirmar que Liam Lawson correrá no Alpha Tauri até Daniel Ricciardo ficar curado e que a Mercedes confirmou a sua dupla de pilotos até 2025, ou seja, George Russell e Lewis Hamilton terão de se aturar um ao outro até lá. Mas o mais interessante é saber que Hamilton continuará a correr na Formula 1 até aos 40 anos, pelo menos. Nada de especial, quando pensamos nos 42 de Fernando Alonso... e ele ainda vai ao pódio, graças ao seu Aston Martin.
Assim sendo, sem nuvens à vista, a Formula 1 preparava-se para mais um fim de semana seco em paragens italianas. Contrastante com as inundações de maio, que levaram ao cancelamento da corrida em Imola... lembram-se?
Os Red Bull foram dos primeiros a irem para a pista na Q1, buscando um tempo adequado para marcar posição face à concorrência. Max marcou logo 1.22,047, na frente de Lando Norris, com 1.22,496, antes de Checo melhorar, com 1.22,226. Mas depois Russel enfiou-se entre eles, com 1.22,148, antes de Albon apanhar todos de surpresa, com 1.22,123.
Contudo, os Ferrari entraram mais tarde na pista, logo, os olhos estavam em cima deles para saber se conseguiam ou não surpreender esta gente toda. Não conseguiram, mas a partir dali, foi a queda dos tempos: primeiro Checo, depois Max Verstappen, baixaram os tempos, com o neerlandês a fazer 1.21,573, e Fernando Alonso a ser terceiro, na frente dos... Alpha Tauri de Yuki Tsunoda, quinto, a 550 centésimos, e atrás de Alex Albon. Pouco depois, Charles Leclerc conseguiu 1.21,996 e subiu para quarto, desalojando o tailandês da Williams.
A cinco minutos do final, esta qualificação era um festival de velocidade. E foi assim até à primeira bandeira de xadrez, onde o Alfa Romeo de Guanyou Zhou, os Alpine de Esteban Ocon e Pierre Gasly, o Aston Martin de Lance Stroll e o Haas de Kevin Magnussen ficarão a ver o resto da qualificação das boxes.
Na parte final da qualificação, os pilotos começaram a sair das boxes o mais devagar possível para tentar lixar a concorrência, mas no final, foi Max a ser o melhor, com 1.20,9, na frente dos Ferrari de Leclerc e Sainz Jr, com Perez em quarto e Albon em quinto. Os que ficaram com a fava foram os Alpha Tauri de Yuki Tsunoda e Liam Lawson, o Williams de Logan Sargent, o Alfa Romeo de Valtteri Bottas e o Haas de Nico Hulkenberg.
E agora chegamos à parte final, a Q3.
Ali, agora, era para saber até que ponto os Red Bull iriam ser contestados em velocidade pelos Ferrari, por exemplo. E se os pneus e o slipstream iriam ajudar para que pudessem ficar o mais à frente possível. Todos de moles, numa altura em que o sol se escondia atrás das nuvens, baixando um pouco a temperatura da pista.
Os energéticos foram os primeiros a saírem para a pista, com Max, apesar de ter deixado escapar o carro na segunda chicane, fazendo no final 1.20,631, com Perez segundo, antes de serem passados pelos Ferrari, com Sainz Jr a conseguir 1.20,532, 32 centésimos na frente de Leclerc. Russell era quarto, na frente de Albon.
Agora, é ver como será amanhã à tarde, na corrida mais rápida da temporada. Por agora, é o deílirio em Monza.
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