Contudo, por estes dias, o piloto de 38 anos contou que teve um convite para correr na equipa oficial da Citroen, no WRC, mas não aceitou, e agora afirma estar arrependido dessa recusa. Numa entrevista à Motorsport News, contou que a história aconteceu em 2013, quando a marca francesa queria os seus serviços para o WTCC.
"Fiz um dos primeiros testes a sério para eles em Monza numa fase inicial. Não estava pronto para voltar a um circuito e não estava preparado fisicamente após o acidente. Eu queria, não fugir, mas afastar-me um pouco daquele mundo. Aquele a que estava habituado a correr, o ambiente do circuito", começou por explicar.
Pouco depois, ele disse que "recebeu uma proposta da Citroen para me tornar tornar-me piloto de fábrica de rali para 2014."
Contudo, a proposta foi recusada.
"Não a aceitei por diferentes razões, principalmente porque senti que não estava preparado como piloto de rali e, para ser sincero, arrependo-me disso. Penso que foi uma decisão errada. Mas, nessa altura, perdi também o meu copiloto, com quem estava a fazer rali em 2013, por isso não tinha a certeza se iria mesmo continuar nos ralis. Senti que passar para um carro de fábrica fábrica era um passo demasiado grande, mas se pudesse voltar atrás, se pudesse recuar todos estes anos, talvez viesse a decidir algo diferente.", concluiu.
A carreira no WRC mostrou que Kubica era rápido a bordo de um carro, mas raramente conseguiu converter essa velocidade em resultados. Chegou a liderar o rali de Monte Carlo em 2014, a bordo de um Ford Fiesta WRC, antes de um despiste na nona especial ter causado a sua desistência. O seu melhor resultado foi um sexto lugar no Rali da Argentina, um lugar abaixo do seu melhor resultado em 2013 - quinto no rali da Alemanha - num carro de WRC2. Terminou a época na 16ª posição, com 14 pontos.
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