O motor também foi cedo decidido. Iria ser o Ferrari Dino de seis cilindros, um motor poderoso – 190 cavalos – mas Enzo Ferrari estava relutante porque acharia que poderia rivalizar com o seu carro de estrada, o Dino V6. Contudo, no final de 1971, esse carro deixou de ser fabricado e decidiu que iria fornecer à Lancia 500 desses motores, para poderem construir o Stratos.
Em termos de design, o carro mostrava algumas semelhanças com outro dos carros desenhados por Gandini, o Lamborghini Miura. A abertura, quer à frente, quer atrás, para acessar ao motor e à bagageira, bem como os espelhos, faziam lembrar esse carro, mas o Stratos tinha uma distância entre-eixos bem mais curta que o Lamborghini, e a sua leveza (950 quilos), aliado com a sua potência, o tornavam num carro totalmente diferente.
Ao longo de 1972, o Stratos foi sujeito a um extensivo programa de testes, e alguns deles puderam participar em algumas corridas de pista, pois esta vam sujeitos aos regulamentos do Grupo 5. Contudo, a ideia era o Grupo 4, e em 1974. E para isso, tinham de fabricar os 500 exemplares necessários para que tal pudesse acontecer. O carro começou a ser fabricado em meados de 1973 na usina da Bertone, em Chivasso, nos arredores de Turim como o Stratos HF Stradale, e a sua potência foi “domada” para os 188 cavalos, a sete mil rotações por minuto. Mesmo assim, a sia aceleração dos 0-100 era alcançada nuns espantosos 6,8 segundos.
E quando o carro se estreou, todos sabiam que era fantástico."
Contudo, mesmo quando a Fiat impôs o seu modelo 131 para continuar a competir, o Stratos manteve-se competitivo, ganhando mais quatro ralis às mãos de privados como Bernard Darniche, até 1981, quando triunfou no Tour de Corse pela quinta ocasião. Oito anos depois de se ter estreado!
Sobre este carro, a sua história e muito mais, podem ler o resto este mês no site Nobres do Grid.
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