segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Noticias: Pirelli agradece a colaboração das equipas no Qatar


O fim de semana do GP qatari ficou marcado por um alerta da Pirelli em relação ao desgaste dos pneus no final de sexta-feira, depois da passagem constante dos carros nas bermas do circuito de Losail, que tinham um declive de 20 milímetros para impedir abusos da parte dos pilotos. 

Por causa disso, e para evitar furos a alta velocidade, para além da organização ter repintado as bermas para evitar as curvas afetadas, a FIA decidiu impor um limite máximo de 18 voltas que poderiam ser completadas com qualquer jogo de pneus na corrida. Isso fez com que existissem um mínimo de três paragens na prova, com alguns, como George Russell, acabassem por fazer quatro paragens, colocando moles no final, quando a carga de combustível era menor e tentar ganhar lugares na corrida. 

No final da corrida, Mário Isola, o Director da Pirelli Motorsport, agradeceu a colaboração de todos ma resolução de um problema que tinha potencial para ser enorme: 

"Este foi um fim de semana muito exigente, que culminou com uma corrida interessante e muito disputada. A colaboração e a transparência entre todas as partes interessadas da Fórmula 1 – a FIA, a Fórmula 1, as equipas e os pilotos – resultou numa reação rápida e eficiente para resolver uma questão de segurança que nos envolveu. Hoje, o desporto conseguiu dar um espetáculo interessante aos espetadores com muitas ultrapassagens e duelos, apesar das limitações impostas pela FIA. Nas próximas semanas continuaremos a analisar os pneus utilizados neste fim de semana para adquirir o máximo de informação possível e partilhá-la com a FIA."

"Pelo que vimos esta noite, a granulação foi um fator muito significativo em todos os compostos. A gravidade diminuiu gradualmente à medida que a pista foi acumulando borracha. Hoje, o vento estava muito mais fraco do que nos dias anteriores, o que reduziu a quantidade de areia e poeira soprada para a superfície da pista, mesmo que não tenha desaparecido completamente. A degradação térmica também teve um efeito no desempenho dos pneus, com as temperaturas da pista nunca abaixo de 36°C.", concluiu.

A Formula 1 continua dentro de duas semanas em Austin, no Texas. 

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