Nesses tempos, o automobilismo aproveitava as temporadas austrais para competir. Se no caso australiano e neozelandês, existia a Tasman Series - curiosamente, os GP's da Austrália e Nova Zelândia não entravam no calendário da Formula 1 - já no caso sul-africano, eles competiam com os pilotos da série local, como John Love, Trevor Blokdyk, Doug Serruier, ou Sam Tingle.
Contudo, ao contrário de 1962, onde os olhos do mundo estavam no duelo entre Jim Clark, no seu Lotus, e Graham Hill, no seu BRM, este ano, a temporada estava resolvida muito antes das equipas oficiais aí chegarem, pois em nowe corridas, o escocês da Lotus tinha triunfado em seis, sendo campeão do mundo com 54 pontos, contra os... 25 de Hill, o segundo classificado. Mais do dobro de distância.
E claro, isso mostrava a superioridade do chassis monocoque, o modelo 25, sobre a concorrência, e o génio de Colin Chapman, o fundador a patrão da Team Lotus.
E foi com tudo isso em mente que a Formula 1 vinha para a Africa do Sul, mais precisamente a East London, para a última corrida da temporada. Aproweitando o sol e o calor austral para correr este Grande Prémio para... Clark conseguir a sua sétima vitória em 10 corridas.
Aliás, a corrida foi essencialmente isto: bandeira mostrada, Clark acelerou, superando os Brabham de Jack Brabham e Dan Gurney, e... só parou na bandeira de chegada, com o americano a ser o único a chegar na mesma volta de Clark.
No final, não mudou nada em termos de pontos, porque não contavam todos os resultados - na realidade conseguiu 73 pontos, mas contaram apenas 54 - e em termos percentuais, o escocês liderou em 71,43 por cento das corridas dessa temporada. Um recorde batido 60 anos depois por outro piloto dominante: Max Verstappen, num outro carro dominante, o Red Bull RB19.
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