Segundo conta o site f1.com, a saída foi decidida após discussões entre Steiner e o proprietário Gene Haas durante o inverno. Outro site, o therace.com, afirma que existiam tensões entre ambos. De um lado, Steiner estava frustrado com a forma como Gene Haas geria a sua própria equipa e aparentemente se terá tornado apático em relação à sua própria estrutura de Formula 1, recusando-se a investir nela significativamente além do que já tem feito. Do outro, Haas pedia mais resultados com a estrutura existente, e isso resultou nas tensões que se acumularam até à rutura que aconteceu agora.
Outra alteração que aconteceu por estes dias foi Simone Resta, diretor técnico da equipa, que saído após um desacordo sobre a filosofia a usar para o carro desta temporada.
“Gostaria de começar por estender os meus agradecimentos a Guenther Steiner por todo o seu trabalho árduo ao longo da última década e desejo-lhe felicidades para o futuro”, começou por comentar Gene Haas no comunicado oficial. “Avançando como organização, ficou claro que precisamos melhorar nosso desempenho na pista. Ao nomear Ayao Komatsu como diretor de equipa, colocamos fundamentalmente a engenharia no centro de nossa gestão.”, concluiu
Envolvido no projeto Haas, sendo a sua face mais visível e, no fundo, o timoneiro, com Gene Haas sempre algo afastado, Gunther Steiner, atualmente com 58 anos, está envolvido com o automobilismo há mais de 35 anos, primeiro como mecânico na Mazda no WRC, depois passando pela Jolly Club e por fim, na Ford, com Colin McRae e Carlos Sainz Sr como pilotos, no ano 2000.
Em 2001 passou para a Formula 1, na Jaguar, como manager, contratado por Niki Lauda, conseguindo reorganizar a equipa, Saiu em 2003, indo para a Opel, e a sua equipa no DTM, antes de regressar à Formula 1 quando a Jaguar foi comprada pela Red Bull, no final de 2004. Ali, tornou-se no diretor técnico da eqiuipa, ficando ali até 2008, altura em que se mudou para os Estados Unidos, trabalhando na área até conhecer Gene Haas, que lhe propôs em 2014 trabalhar no projeto de uma equipa de Formula 1 americana, entrando em cena em 2016.
Foi no seu tempo com a Haas F1 que se tornou conhecido pela sua faceta carismática, especialmente graças ao programa do Netflix "Drive to Survive", no qual em 2023 resultou na sua autobiografia, "Surviving to Drive: A year inside Formula 1".
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