E no ano onde se lembram Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, 30 anos depois das suas mortes, a Formula 1 fez a homenagem que acha apropriada. Não tanto pela Liberty Media, mas pelas ações... de um ex-piloto. E não um qualquer, porque falamos de Sebastian Vettel, quatro vezes campeão do mundo. Que praticamente... lançou os foguetes e apanhou as canas. Desde um passeio pela pista, com paragem na Tamburello, até hoje, com ele a dar uma volta no McLaren MP4/9 de 1993, que é dele.
Apesar de tudo, é sentido e é bom recordar a ambos. E deve ser assim sempre.
Por esta altura, tinham começado as trocas de pneus. Se os primeiros começaram na volta 13, com os Alpha Tauri, mas volta 22, George Russell parou, para trocar médios para duros, a seguir foi Lando Norris, que saiu atrás de Sérgio Pérez. Piastri parou na volta 24, na mesma altura em que Norris passou Pérez para ficar com o quinto posto. Max foi a seguir, na volta 25, colocando duros. Nesta altura, os Ferrari estavam nos dois primeiros lugares.
Mas durou pouco. Leclerc, na volta 26, e Sainz Jr, na 28, trocaram para duros, como toda a gente, enquanto atrás, quer Leclerc, quer Piastri passaram o mexicano, que era pouco mais que um obstáculo para ver se perdem tempo e deixar que Max escapasse. No final, por alturas da volta 30, com todos os da frente a trocar naquilo que poderá ser a sua única troca de pneus desta corrida, Leclerc era terceiro, mas pressionado por Piastri, mostrando que os McLaren pareciam ser mais rápidos e melhores que os Ferrari, por exemplo. Mas não apanhavam Max, que tinha um avanço de 6,3 segundos sobre Norris no final da volta 36.
Por essa altura, Hamilton passava Pérez para ser sétimo. É importante falar disso porque o mexicano partiu com os duros, e estes agora começavam a degradar-se. na volta 38, ele foi às boxes para colocar médios e começou a recuperar posições. Primeiro Ricciardo, depois Hulkenberg e logo depois, perseguiu Tsunoda para o passar na volta 42, para ser oitavo.
Na parte final da corrida, os Ferrari pareciam trabalhar melhor que os McLaren. Leclerc estava a menos de um segundo na volta 45, enquanto Piastri perdia sete décimos para o espanhol, e via o seu quarto posto ameaçado. Mas depois, o britânico começou a ganhar tempo ao monegasco e começou a aproximar-se de Max, que na volta 52, via a sua diferença diminuída para 4,2 segundos. Parecia ser uma imitação do que tinha acontecido em Miami, mas sem danos no fundo do carro...
E claro, tinha-se de saber se isso era consistente, e se haveria tempo para o apanhar. Se calhar... não.
Afinal de contas, não foi tão chato assim. E também foi uma boa entrada da Formula 1 no continente europeu.
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