Até ontem, pouca gente fora do círculo dos especialistas sabia quem era ela. Mas bastou ganhar à americana Mary Shaugnessy, 41ª no “ranking” mundial, para que todos começassem a falar dela. Chama-se Michelle Brito, nasceu na Africa do Sul há 14 anos, filha de um português e de uma suiça, e os especialistas já começam a chama-la de “nova Sharapova”!
Vamos ser honestos… tudo isto por um jogo? Pelo que li, a miúda parece ser muito boa em termos de juniores, e li também que foi alvo de polémica há umas semanas porque o João Lagos, empresário e ex-tenista, afirmou que colocar Brito num torneio de ténis profissional da WTA com a idade que têm seria de loucos. Mas fizeram, e parece que a miúda teve sucesso. Pelo menos por este jogo...
Mas se há alguma coisa que ficou demonstrada ontem é que o ténis português pode estar num ponto de viragem: de uma actividade obscura, com poucos tenistas de relevo no passado (Nuno Marques, Cunha e Silva), pode começar a ter tenistas capazes de ganhar um Torneio ATP. E não falo de um qualquer: falo dos torneios de “Grand Slam”. E não falo só da Michelle; há um miúdo, Gastão Elias, que tem agora 16 anos, que compete em torneios ATP, e não se dá muito mal…
Mas nestas coisas boas há um lado obscuro: as prodígios do ténis mundial começam cedo, mas acabam cedo. A Martina Higins começou com 14 anos, mas retirou-se aos 22, devido às imensas lesões. Voltou no ano passado, mas o ritmo já não é o que era dantes. A Kim Clijsters vai-se retirar este ano, aos 24 anos, depois de ter ganho um US Open e 45 torneios do WTA, o campeonato feminino de ténis. Não me levem a mal, o que quero dizer é que desde os tempos de Martina Navratilova e de Stefi Graf, não existem muitas tenistas a competir para além dos 30 anos…
Vamos ser honestos… tudo isto por um jogo? Pelo que li, a miúda parece ser muito boa em termos de juniores, e li também que foi alvo de polémica há umas semanas porque o João Lagos, empresário e ex-tenista, afirmou que colocar Brito num torneio de ténis profissional da WTA com a idade que têm seria de loucos. Mas fizeram, e parece que a miúda teve sucesso. Pelo menos por este jogo...
Mas se há alguma coisa que ficou demonstrada ontem é que o ténis português pode estar num ponto de viragem: de uma actividade obscura, com poucos tenistas de relevo no passado (Nuno Marques, Cunha e Silva), pode começar a ter tenistas capazes de ganhar um Torneio ATP. E não falo de um qualquer: falo dos torneios de “Grand Slam”. E não falo só da Michelle; há um miúdo, Gastão Elias, que tem agora 16 anos, que compete em torneios ATP, e não se dá muito mal…
Mas nestas coisas boas há um lado obscuro: as prodígios do ténis mundial começam cedo, mas acabam cedo. A Martina Higins começou com 14 anos, mas retirou-se aos 22, devido às imensas lesões. Voltou no ano passado, mas o ritmo já não é o que era dantes. A Kim Clijsters vai-se retirar este ano, aos 24 anos, depois de ter ganho um US Open e 45 torneios do WTA, o campeonato feminino de ténis. Não me levem a mal, o que quero dizer é que desde os tempos de Martina Navratilova e de Stefi Graf, não existem muitas tenistas a competir para além dos 30 anos…
1 comentário:
De ganhar à 41ª do ranking até ser a nova Sharapova ainda vai um bom pedaço... mas é bom saber que uma «meia» portuguesa pode andar a circular no ténis ao mais alto nível.
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