O presidente da Ferrari, Luca de Montezemolo, quebrou hoje o seu silêncio em relação ao escândalo de cariz sexual que Max Mosley se viu envolvido, e que culminou na terça-feira com um voto de confiança por parte da FIA, defendendo a sua demissão antes do fim do mandato.
Em declarações à Agência Italiana de notícias ANSA, Montezemolo referiu acreditar que "Mosley deve perceber que há alturas em que tem de abandonar o lugar por razões de credibilidade.".
Contudo, o presidente da Ferrari afirmou que caso Mosley saísse da FIA, seria necessário alguém com o seu carisma, experiência, competência e equilíbrio, para continuar à frente dos destinos do organismo máximo do desporto automóvel: "Se olharmos para o que o Max fez em todos estes anos, por exemplo pela segurança, ou pela celeridade do veredicto do caso de espionagem o ano passado, o meu julgamento não pode deixar de ser positivo. Se ele sair precisamos de alguém como ele."
Conta lá: é o Jean Todt que queres, não é?
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