Não vejo muito o DTM, mas sei que nos últimos cinco anos já teve dois pilotos portugueses a andar por ali, primeiro o Filipe Albuquerque e agora, o António Félix da Costa. Nunca conseguiram grandes resultados, com notórias excepções. O piloto de Coimbra conseguiu um pódio, em Valencia, em 2011. E esta tarde, em Zandvoort, António Félix da Costa, igualou o melhor resultado de um português no DTM, com o segundo lugar, mesmo em cima do primeiro, o alemão Pascal Wehrein.
Para melhorar as coisas, o piloto de Cascais ainda fez a volta mais rápida pelo caminho. Após um ano de meio de tempos dificeis, por fim um raro raio de sol nesta sua carreira no Deutsche Tourenwagen Masters.
A corrida desta tarde em Zandvoort, foi de uma certa forma uma vingança sobre os criticos, mas também um alivio, porque os BMW conseguiram aquilo que andavam à procura por estes tempos: um bom circuito onde poderiam mostrar o seu talento. E a prova disso foi que os sete primeiros eram carros da marca bávara, e Félix da Costa esteve em cima de Marco Wittmann para o passar, sem sucesso. E o resultado desta tarde - que tinha começado com o terceiro lugar na grelha no dia anterior - demonstrou também que o seu talento não desapareceu, bem pelo contrário. Basta ter um bom carro nas suas mãos e ele demonstra o seu talento.
O que queremos é que o carro esteja melhor mais vezes para que ele possa brilhar. Porque o talento está lá.
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