É sabido que o estado de saúde de Sergio Marchionne é grave, mas até agora, não existe um comunicado oficial sobre o que se passa, a qual ele foi operado há alguns dias e resultou na sua substituição quer na Ferrari, quer no grupo FCA, no passado sábado, por John Elkmann.
Segundo conta hoje o TGCOM24.it, no muro de silêncio existente, há algumas certezas. Marchionne está internado numa clinica em Zurique e foi operado ao pulmão, onde tinha um tumor, causado pelo consumo excessivo de cigarros. Afinal de contas, Marchionne fumava até três maços por dia, e nem uma tentativa por parte da sua mulher, Manuela Batenzatto, de fazer largar os cigarros - que conseguiu de forma temporária - impediu o surgimento deste tumor.
Os mesmos rumores - agora veiculados por Joe Saward - falam que Marchionne poderá ter sofrido uma embolia, com consequências graves: lesões cerebrais e na aorta, com o seu estado a poder ser irreversível. Mas não há qualquer confirmação nessa parte, e apenas uma declaração de Elkmann, dizendo que as condições de Marchionne "não permitirão que ele retorne à FCA"
Marchionne, de 66 anos, estava à frente da FCA desde 2004 e apesar de ter já aliviado parte do seu cargo para se concentrar na presidência da Ferrari, tinha já planeado a sua saída para o final deste ano a favor de Elkmann, um dos netos de Gianni Agnelli, morto em 2003, aos 81 anos de idade.
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