E porquê digo isto? Bom, foi assim que ele triunfou no GP da Indonésia, no início do ano. Hoje, foi quase igual. Aliás, ele mesmo disse isso, no final da prova:
“Foi uma corrida longa, mas não se posso queixar. Sempre que temos hipótese de correr à chuva, sou sempre muito rápido, e, quando começou a chover, tive flashbacks da Indonésia. Tentei manter os pés na terra, ter um bom arranque, não cometer erros, levar a moto até ao fim. Muito feliz com esta vitória de final de época, embora seja nas condições que preferimos, mas aceito uma vitória em qualquer condição”, disse.
Claro, depois de comemorarmos a vitória, e assentada a poeira, podemos pensar "onde é que este piloto anda nas corridas a seco?". A resposta é relativamente simples: a máquina não colabora, pelo menos em relação à Yamaha, à Aprilia ou à Ducati. Tirando estas vitórias, o melhor que teve foram dois quintos lugares em Portimão e Motegi. Isso, aliado com a saga da saida da KTM no final da temporada, depois de eles o terem pedido para que "regressasse" à Tech3, que recebeu como se fosse um insulto, e a seguir, a saga de onde é que iria correr em 2023. No final, irá correr com um Aprillia, pela RNF, que este ano corre com Yamahas, com Darryn Binder e o veterano Andrea Dovizioso.
Resta saber como ele terminará a temporada. Espero que seja em alta, que merece, depois dos maus momentos.
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