Os maus resultados do mexicano - poucos pontos contribuiu em relação ao inicio da temporada, e é agora oitavo na geral - contribuíram decididamente para a queda da formação de Milton Keynes na competição e, agora, muito dificilmente poderá revalidar o título de construtores.
E para piorar as coisas, na sua corrida caseira, nada correu bem: décimo-oitavo na qualificação, penalizado cinco segundos por não estar no seu lugar de partida, na corrida, apesar de uma recuperação, uma batalha acalorada com o Racing Bulls Liam Lawson deixou o seu monolugar com danos severos, perdendo ritmo e acabando na última posição.
Questionado sobre a performance dececionante de Pérez na sua corrida caseira, Christian Horner - que sempre foi um grande defensor do mexicano - apontou:
"O Checo teve, novamente, um fim-de-semana horrível. Nada deu certo para ele neste fim-de-semana. Ele sabe que a Formula 1 é um negócio baseado em resultados e, inevitavelmente, quando estes não surgem, fica-se debaixo dos holofotes”.
O chefe de equipa, que durante muito tempo foi o grande defensor do mexicano, sublinhou a necessidade de a Red Bull pontuar consistentemente com os dois carros e não foi capaz de garantir a presença de Pérez para lá do próximo Grande Prémio, que se realiza no fim-de-semana que se avizinha em Interlagos.
"Como equipa, precisamos de ter os dois carros a marcar pontos e essa é a natureza da Formula 1. Do ponto de vista da equipa, estamos a trabalhar com ele o mais possível para o tentar apoiar. Acho que fizemos tudo o que podíamos para apoiar o Checo, e continuaremos a fazê-lo no Brasil no próximo fim-de-semana, mas chega um momento em que não se pode fazer mais nada", avisou Horner.
Na geral, Pérez é oitavo, com 150 pontos, com quatro pódios e uma volta mais rápida.
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