Como diz o adágio popular... "Até ao lavar dos cestos, é vindima!". Se no ano passado assistinmos à diferença mais curta de sempre entre pilotos num Rali da contar para o campeonato do Mundo (0,3 segundos entre Marcus Gronholm e Sebastien Löeb), este ano, as coisas não andaram muito longe disso, mas aqui, quem levou a melhor foi o piloto francês da Citroen, com a sua caracteristica "estrelinha da sorte"...
Prova disso foi o que aconteceu nas classificativas de hoje. Sebastien Löeb tinha que apanhar os Ford de Latvala e Hirvonen, e para isso, tinha de partir para o ataque. Mas na Especial 13, um erro à passagem pelo quilómetro três da especial, levou-o a fazer um pião e danificar um pouco a frente do C4 WRC. Nada de substancial, mas ficou a 17.6s do líder, que agora era Mirko Hirvonen. Loeb era quarto, atrás de Latvala e Dani Sordo.
Nas especiais seguintes, o francês partiu para o ataque, tentando recuperar o tempo perdido. Segundo atrás de segundo, classificativa atrás de classificativa, o francês passa Sordo e na classificativa 17, passa Hirvonen, ficando no comando do rali.
Nas bandas da Ford, esta classificativa é um desastre: Hirvonen perde quase um minuto devido a um furo, Latvala bate numa pedra e abandona, e Duval, no Stobart-Ford, também abandona a competição. Os Citroen faziam a dobradinha, com Sordo em segundo, e Hirvonnen relegado para terceiro.
"Nem podia acreditar. Nunca, na minha carreira à frente da M-Sport, vivi uma situação assim. Estivemos muito perto de uma dobradinha, e de repente, o melhor que conseguimos é um terceiro lugar. É incrível!", afirmava um incrédulo Malcom Wilson, o director desportivo da Ford.
Na categoria de Produção, o checo Martin Prokop foi o vencedor, com pouco mais de um minuto de avanço para o sueco Patrik Sandell. Bernardo Sousa acabou no sétimo lugar, a 6.52,2 segundos do líder, enquanto Armindo Araújo terminou a prova na 12ª posição, realizando alguns tempos interessantes. Resta saber em que lugar teria acabado, caso não tivesse os problemas de caixa de velocidades...
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