É certo e sabido que a Finlândia é um país onde o automobilismo é uma paixão, mas até à chegada de Keke Rosberg à Formula 1, só se conheciam finlandeses nas classificativas de ralis, e o fenómeno motociclista chamado Jarno Saarinen. Mas depois de Rosberg, a Finlândia descobriu as pistas, e outros seguiram os seus passos. Depois da sua retirada da Formula 1, Keke Rosberg acarinhou muitos desses pilotos, e um deles faz hoje 40 anos, dez anos depois de alcançar o seu primeiro título mundial. Hoje é dia de soprarmos velas a Mika Hakkinen!
Mika Pauli Hakkinen nasceu a 28 de Setembro de 1968 no subúrbio de Vantäa, arredores de Helsínquia. O seu pai Harri era taxista, e a sua mãe Anna era secretária. Um dia, quando tinha cinco anos, os seus pais levaram-no a pista de karting, onde a experiência… correu mal. Bateu num poste, e os pais não mais o levaram a correr. Mas o miúdo Mika insistiu tanto que Harri comprou-lhe um kart, que tinha pertencido em tempos a Henri Toivonen.
Até 1986, Hakkinen tinha ganho quatro campeonatos finlandeses de karting. Foi aí que chamou a atenção de Keke Rosberg, que decidiu apoiá-lo no seu passo seguinte: a sua carreira nos monolugares. De 1986 a 1988, correu na Formula Ford, onde foi campeão escandinavo por três vezes, e depois passou para a Formula Opel Lotus Euroseries, onde se tornou campeão europeu em 1988. No ano seguinte, vai para a Formula 3 britânica, onde depois de um ano de aprendizagem, disputa o título de 1990 com outro compatriota seu, Mika Salo. No final, Hakkinen foi o vencedor.
No final desse ano, vai disputar o GP de Macau da categoria, uma das mais importantes do mundo, que juntava vários pilotos dos campeonatos existentes um pouco por todo o mundo. Um deles vinha da Alemanha, e já corria na Júnior Team da Mercedes, nos Sport-Protótipos. Chamava-se Michael Schumacher. O primeiro duelo da carreira entre eles durou todas as duas mangas da corrida macaense, e na penúltima volta da segunda manga, com Schumacher a liderar, Hakkinen tenta ultrapassá-lo, mas calcula mal a saída e bate no muro. Schumacher ganha, mesmo sem a asa traseira, mas o campeonato que tinha feito antes teria a sua recompensa: em 1991 iria para a Formula 1!
Até 1986, Hakkinen tinha ganho quatro campeonatos finlandeses de karting. Foi aí que chamou a atenção de Keke Rosberg, que decidiu apoiá-lo no seu passo seguinte: a sua carreira nos monolugares. De 1986 a 1988, correu na Formula Ford, onde foi campeão escandinavo por três vezes, e depois passou para a Formula Opel Lotus Euroseries, onde se tornou campeão europeu em 1988. No ano seguinte, vai para a Formula 3 britânica, onde depois de um ano de aprendizagem, disputa o título de 1990 com outro compatriota seu, Mika Salo. No final, Hakkinen foi o vencedor.
No final desse ano, vai disputar o GP de Macau da categoria, uma das mais importantes do mundo, que juntava vários pilotos dos campeonatos existentes um pouco por todo o mundo. Um deles vinha da Alemanha, e já corria na Júnior Team da Mercedes, nos Sport-Protótipos. Chamava-se Michael Schumacher. O primeiro duelo da carreira entre eles durou todas as duas mangas da corrida macaense, e na penúltima volta da segunda manga, com Schumacher a liderar, Hakkinen tenta ultrapassá-lo, mas calcula mal a saída e bate no muro. Schumacher ganha, mesmo sem a asa traseira, mas o campeonato que tinha feito antes teria a sua recompensa: em 1991 iria para a Formula 1!
Hakkinen começa a sua carreira na Lotus, numa altura em que a equipa vive os seus últimos tempos de glória. O carro era datado, e os meios são escassos. Tão escassos que promoveram o regresso de um piloto como… Julian Bailey. Teve um bom arranque, e em Imola, numa prova chuvosa, conseguiu chegar à quinta posição, embora tenha ficado a três voltas (!) do vencedor, Ayrton Senna. No final do ano, ficou na 15ª posição, com dois pontos. As coisas melhoraram em 1992, quando Hakkinen correu ao lado de Johnny Herbert, e os resultados foram melhores. Quarto classificado por duas vezes, pontuou em seis corridas e terminou o ano na oitava posição do campeonato, com onze pontos.
Isso atraiu a atenção de Ron Dennis, o patrão da McLaren, que o contratou para 1993, no papel inicial de piloto de testes, prevendo somente que ele corresse na temporada seguinte, depois da partida de Senna da equipa. Contudo, os mais resultados de Michael Andretti fizeram com que se estreasse na equipa no GP de Portugal, onde andou bem nos treinos, batendo Senna, e andando nos lugares da frente, até que um excesso o atirou para o muro das boxes. Mas na prova seguinte, no Japão, fez uma boa corrida e chegou ao seu primeiro pódio da carreira, conseguindo ali os únicos pontos da temporada, terminando essa temporada na 15ª posição.
Em 1994, tem finalmente a oportunidade que esperava, mas a equipa vive uma temporada de transição, com os motores Peugeot, e tendo como companheiro, o inglês Martin Brundle. Consegue seis pódios, incluindo um terceiro lugar no tenebroso GP de San Marino, mas os seus excessos levaram a ser um dos causadores do múltiplo acidente na partida do GP da Alemanha, que eliminou onze carros, sendo excluindo da corrida seguinte, na Hungria. No final do ano, conseguiu ser quarto classificado, com 26 pontos.
Isso atraiu a atenção de Ron Dennis, o patrão da McLaren, que o contratou para 1993, no papel inicial de piloto de testes, prevendo somente que ele corresse na temporada seguinte, depois da partida de Senna da equipa. Contudo, os mais resultados de Michael Andretti fizeram com que se estreasse na equipa no GP de Portugal, onde andou bem nos treinos, batendo Senna, e andando nos lugares da frente, até que um excesso o atirou para o muro das boxes. Mas na prova seguinte, no Japão, fez uma boa corrida e chegou ao seu primeiro pódio da carreira, conseguindo ali os únicos pontos da temporada, terminando essa temporada na 15ª posição.
Em 1994, tem finalmente a oportunidade que esperava, mas a equipa vive uma temporada de transição, com os motores Peugeot, e tendo como companheiro, o inglês Martin Brundle. Consegue seis pódios, incluindo um terceiro lugar no tenebroso GP de San Marino, mas os seus excessos levaram a ser um dos causadores do múltiplo acidente na partida do GP da Alemanha, que eliminou onze carros, sendo excluindo da corrida seguinte, na Hungria. No final do ano, conseguiu ser quarto classificado, com 26 pontos.
A temporada de 1995 fica marcada pela mudança para os motores Mercedes, no início de uma longa parceria, que se mantêm até aos dias de hoje. Inicialmente tem como companheiro o veterano Nigel Mansell, mas as dificuldades em que teve para se adaptar ao novo carro, aliado a incompatibilidade com Ron Dennis, fizeram com que Hakkinen tivesse como companheiro outro inglês, Mark Blundell. A temporada foi dura, e Hakkinen conseguiu somente dois segundos lugares, em Itália e no Japão, conseguindo no final o sétimo posto e 17 pontos no total.
Na qualificação da última prova, na Austrália, o finlandês apanha o susto da sua vida: enquanto tentava marcar uma volta rápida, sofre um furo lento e perde o controlo do carro, batendo nos pneus que servem de protecção ao muro. Os médicos descobriram que ele não conseguia respirar, e foi feita uma traqueotomia de emergência, que o salvou. Foi induzido em coma, e começou a fazer uma longa recuperação durante o defeso, que o colocou em forma para a temporada seguinte.
Na qualificação da última prova, na Austrália, o finlandês apanha o susto da sua vida: enquanto tentava marcar uma volta rápida, sofre um furo lento e perde o controlo do carro, batendo nos pneus que servem de protecção ao muro. Os médicos descobriram que ele não conseguia respirar, e foi feita uma traqueotomia de emergência, que o salvou. Foi induzido em coma, e começou a fazer uma longa recuperação durante o defeso, que o colocou em forma para a temporada seguinte.
(continua amanhã)
no gp de macaul schumacher realizou um break test no meio da reta, o q ocasionou a colisão. é só pesquizar sobre o assunto.
ResponderEliminarPra variar, uma aula de F-1 em detalhes.
ResponderEliminarAnsioso pela segunda parte, os grandes duelos com Schumacher!
*Anda me devendo uma visita, hein!
Abraços tupiniquins!