Este foi um dia onde só vimos ou falamos de carros. Vimos e discutimos o Force India e espreitamos os quilómetros iniciais do primeiro Lotus de Formula 1 em 15 anos. Mas estamos a poucas horas de saber qual vai ser a nova "engenhoca" de Adrian Newey, o Red Bull RB6. Todos vão estar de olho no carro, para saber que, ou como, ele vai ser mais eficiente do que os outros, e se vai ser algo que os outros irão seguir ao longo do ano, caso este chassis confirme a tendência do ano passado, onde deu à equipa quatro vitórias e os vice-campeonatos de Pilotos e Construtores.
Aos 51 anos (26 de Dezembro de 1958), Newey provou que é um génio a desenhar carros. Desde os tempos da March que ele sabe descobrir como ninguém a melhor maneira de tornar qualquer carro numa máquina eficiente em termos aerodinâmicos, e caso essa máquina tenha um motor a condizer, em algo dominador em pista. Foi assim com o Williams FW14 em 1991 e 92, com o McLaren MP4/13 em 1998. Desde 2006 na Red Bull, ao custo de dez milhões de dólares por ano (um pouco menos do que Lewis Hamilton, por exemplo), ele tem vindo a apresentar bons chassis a cada ano que passa. O Red Bull RB5 não foi o carro vencedor, num ano de dominio da Brawn BGP001, mas conseguiu influenciar todo um pelotão, o que é muito raro num carro que não conseguiu títulos. Mas como estamos a falar de Adrian Newey, creio que se pode abrir uma excepção.
Esta semana, o Luis Iriarte anda a escrever no seu Formula 1 A Lo Camba uma biografia de Newey e dos seus feitos técnicos. Quando se olha para ele, é um pouco dificil ver que ainda é relativamente jovem, mas já tem assegurado o seu lugar na história da Formula 1, pelo facto de ter assinado tantos e tão bons chassis, desde há mais de vinte anos a esta parte. E o facto de apresentar o seu chassis mais tarde do que os outros? Tipico dele.
Amanhã, veremos o que ele nos reservou. Pelo que ando a ouvir nos "mentideiros" da Formula 1, pode ser algo mais simplista do que no ano passado.
surpresas a caminho..
ResponderEliminarvamos ver
Tomás;