A ronda chinesa da Formula 1 tinha mais do que a nuvem islandesa a pairar sob as suas cabeças. Tinha previsões de chuva na hora da partida e todos esperavam que a Red Bull poderia dar vantagem nesta superfície, pois foi assim que conseguiram a dobradinha no ano anterior. E claro, os outros espreitavam: os McLaren de Jenson Button e Lewis Hamilton, e os Ferrari de Fernando Alonso e Felipe Massa, mesmo sabendo que o brasileiro não é grande coisa sob piso molhado. E Nico Rossberg, no seu Mercedes, claro.
Quando os carros se prepararam para a partida, a chuva ainda não caia, e muitos arriscaram com slicks. Aliás, esse foi o pneu mais usado na corrida, fazendo com que as boxes fossem um lugar muito visitado: 67 paragens em 56 voltas.
Mas as emoções não foram só na boxe. Tambem foram na pista, quando houve carambola. Vitantonio Liuzzi bateu forte no seu Force India, colocando de fora o Sauber de Kamui Koboyashi e o Virgin de Timo Glock, colocando pela primeira vez em pista o Safety Car. Ele depois aparecia para tirar pedaços do nariz do carro de Jaime Alguersuari, quando a pista estava um pouco mais seca...
No meio da emoção/confusão, polémicas: primeiro, Alonso antecipou a partida e foi penalizado por isso, com uma passagem extra pelas boxes. Mais tarde, noutra saída das boxes, o McLaren de Lewis Hamilton bloqueia o Red Bull de Sebastien Vettel. O incidente iria assombrar a corrida agressiva de Lewis Hamilton, que conseguia imprimir o seu ritmo para chegar ao segundo lugar final (mas sem pneus para apanhar Button...) mas também demonstrou que hoje, os Red Bull iriam ficar em lugares secundários, dado que não conseguiam apanhar nem os McLaren, nem o Mercedes de Nico Rosberg ou até o Renault de Robert Kubica, que a acada corrida que passa, demonstra que ou é muito talentoso, ou o carro foi largamente subestimado.
Mas apesar da confusão, notou-se alguns factos indesmentíveis: que Jaime Alguersuari está a tornar-se um bom piloto, que Felipe Massa não se adapta à chuva, que Fernando Alonso está a tornar-se no primeiro piloto da marca (mas será que tem motores suficientes até ao fim?) que Vitaly Petrov, apesar de ser gordo e não ter experiência, deu os seus primeiros pontos na Formula 1 à Mãe Russia, e que Michael Schumacher está a lutar com um carro que não é dele. E pergunta-se se terá valido a pena voltar...
No final, a McLaren comemorou a sua primeira dobradinha desde o GP de Itália de 2007, com Jenson Button no comando do campeonato, premiando o seu estilo certinho e sem erros. Nico Rosberg repetiu o pódio, com Fernando Alonso colado nas suas costas, e Robert Kubica no quinto posto, à frente de Sebastien Vettel, demasiado discreto nesta tarde. Depois veio Petrov, Webber, Massa e Schumacher para fechar os pontos. E Button é o novo lider, dez pontos á frente de Nico Rosberg.
E assim foi Xangai, a corrida onde ninguém repete uma vitória de um ano para o outro. Agora todos pensam como irão voltar para casa, pois a Europa tem grande parte do seu espaço aéreo fechado por causa do vulcão islandês, e ninguém sabe onde aterrarão os aviões com o material das equipas. Têm três semanas para resolver isso.
Quando os carros se prepararam para a partida, a chuva ainda não caia, e muitos arriscaram com slicks. Aliás, esse foi o pneu mais usado na corrida, fazendo com que as boxes fossem um lugar muito visitado: 67 paragens em 56 voltas.
Mas as emoções não foram só na boxe. Tambem foram na pista, quando houve carambola. Vitantonio Liuzzi bateu forte no seu Force India, colocando de fora o Sauber de Kamui Koboyashi e o Virgin de Timo Glock, colocando pela primeira vez em pista o Safety Car. Ele depois aparecia para tirar pedaços do nariz do carro de Jaime Alguersuari, quando a pista estava um pouco mais seca...
No meio da emoção/confusão, polémicas: primeiro, Alonso antecipou a partida e foi penalizado por isso, com uma passagem extra pelas boxes. Mais tarde, noutra saída das boxes, o McLaren de Lewis Hamilton bloqueia o Red Bull de Sebastien Vettel. O incidente iria assombrar a corrida agressiva de Lewis Hamilton, que conseguia imprimir o seu ritmo para chegar ao segundo lugar final (mas sem pneus para apanhar Button...) mas também demonstrou que hoje, os Red Bull iriam ficar em lugares secundários, dado que não conseguiam apanhar nem os McLaren, nem o Mercedes de Nico Rosberg ou até o Renault de Robert Kubica, que a acada corrida que passa, demonstra que ou é muito talentoso, ou o carro foi largamente subestimado.
Mas apesar da confusão, notou-se alguns factos indesmentíveis: que Jaime Alguersuari está a tornar-se um bom piloto, que Felipe Massa não se adapta à chuva, que Fernando Alonso está a tornar-se no primeiro piloto da marca (mas será que tem motores suficientes até ao fim?) que Vitaly Petrov, apesar de ser gordo e não ter experiência, deu os seus primeiros pontos na Formula 1 à Mãe Russia, e que Michael Schumacher está a lutar com um carro que não é dele. E pergunta-se se terá valido a pena voltar...
No final, a McLaren comemorou a sua primeira dobradinha desde o GP de Itália de 2007, com Jenson Button no comando do campeonato, premiando o seu estilo certinho e sem erros. Nico Rosberg repetiu o pódio, com Fernando Alonso colado nas suas costas, e Robert Kubica no quinto posto, à frente de Sebastien Vettel, demasiado discreto nesta tarde. Depois veio Petrov, Webber, Massa e Schumacher para fechar os pontos. E Button é o novo lider, dez pontos á frente de Nico Rosberg.
E assim foi Xangai, a corrida onde ninguém repete uma vitória de um ano para o outro. Agora todos pensam como irão voltar para casa, pois a Europa tem grande parte do seu espaço aéreo fechado por causa do vulcão islandês, e ninguém sabe onde aterrarão os aviões com o material das equipas. Têm três semanas para resolver isso.
A corrida foi muito divertida, só espero que as próximas não dependam tanto do fator "chuva" para nos dar tantas emoções. No começo da temporada, eu tinha como certo que o campeão da temporada viria da Ferrari. Agora, já tenho minhas dúvidas. Apesar de ver a Red Bull melhor, sinto Button e Hamilton mais fortes na McLaren. Sobre Schumacher, se continuar assim, acho que ele vai se arrepender mesmo de ter voltado depois de ter se aposentado praticamente no auge.
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