Passaram-se oito meses e meio desde que nós, adeptos de automobilismo, apanhamos o maior susto que a Formula 1 teve em dez anos. A mola do Brawn GP de Rubens Barrichello, que bateu no capacete de Felipe Massa na qualificação do GP da Hungria, em Budapeste, no final de Julho, e o deixou inconsciente e de fora de competição no resto da temporada, fez-nos pensar naquela fina linha vermelha que existe entre a sorte e o azar, para não dizer outra coisa.
Hoje apanhamos mais um susto. Não teve consequências tão graves como aconteceu no Hungaroring, mas assustou-nos bastante. Ver a suspensão frente direita do Toro Rosso de Sebastien Buemi a saltar fora quando este travava o seu carro após a recta da meta, e ver os pneus a voarem em alta velocidade, em direcção dos rails, e voarem para fora dela, provocou-nos mais um susto do qual andamos a desabituar-nos.
Buemi assustou-se, claro. E a Toro Rosso também, com a equipa de Faenza a mandar parar o outro carro, do espanhol Jaime Alguersuari, para saber se o seu sistema de suspensão está conforme as regras e não se desintegra na corrida, como aconteceu a Buemi.
E volta à minha memória o que aconteceu a Henry Surtees, em Brands Hatch. Este Domingo fará nove meses desde o seu acidente mortal, e sabemos que isto tudo foi resultado de uma combinação de azares que teve consequências mortais. Hoje foi mais um susto, é certo, mas lembrou-nos mais uma vez que, por muito que eliminemos o risco, este não desaparece a cem por cento. Ele existe, só que aparece mais raramente.
P.S: Um azar nunca vem só. No mesmo dia, mas num sitio diferente, a sua prima Natasha Ganchang sofreu um grave acidente nos treinos da prova inaugural do Mundial de GT1, em Abu Dhabi, quando o seu carro, um Ford GT, se despistar a mais de 270 km/hora. Ela está consciente, mas suspeita-se de uma fratura numa das pernas. Quem em deu a dica foi o Leandro, no seu excelente blog Bandeira Verde.
Hoje apanhamos mais um susto. Não teve consequências tão graves como aconteceu no Hungaroring, mas assustou-nos bastante. Ver a suspensão frente direita do Toro Rosso de Sebastien Buemi a saltar fora quando este travava o seu carro após a recta da meta, e ver os pneus a voarem em alta velocidade, em direcção dos rails, e voarem para fora dela, provocou-nos mais um susto do qual andamos a desabituar-nos.
Buemi assustou-se, claro. E a Toro Rosso também, com a equipa de Faenza a mandar parar o outro carro, do espanhol Jaime Alguersuari, para saber se o seu sistema de suspensão está conforme as regras e não se desintegra na corrida, como aconteceu a Buemi.
E volta à minha memória o que aconteceu a Henry Surtees, em Brands Hatch. Este Domingo fará nove meses desde o seu acidente mortal, e sabemos que isto tudo foi resultado de uma combinação de azares que teve consequências mortais. Hoje foi mais um susto, é certo, mas lembrou-nos mais uma vez que, por muito que eliminemos o risco, este não desaparece a cem por cento. Ele existe, só que aparece mais raramente.
P.S: Um azar nunca vem só. No mesmo dia, mas num sitio diferente, a sua prima Natasha Ganchang sofreu um grave acidente nos treinos da prova inaugural do Mundial de GT1, em Abu Dhabi, quando o seu carro, um Ford GT, se despistar a mais de 270 km/hora. Ela está consciente, mas suspeita-se de uma fratura numa das pernas. Quem em deu a dica foi o Leandro, no seu excelente blog Bandeira Verde.
Estimado Speeder 76,
ResponderEliminarMi opinión es que siempre van a haber “sucesos” en la F1 (es el sitio donde se deben probar las cosas que con el devenir de los años acabaran en los autos de calle). Pero hay que intentar disminuir en lo posible los “desastres”. Y comparado con lo que ocurría en los años 80-90 ahora no hay casi ningún accidente.
(PD: perdonadme los lectores en portugués, pero si escribiendo en español soy malo en otros idiomas soy peor)