Aviso: as imagens colocadas neste post só são recomendáveis para maiores de 18 anos. Menos do que isto... estás por tua própria conta e risco!
Se não é a piada do mês, para lá caminha. Como é do conhecimento geral, a nossa Playboy existe há um ano, e todas as polémicas que tenho ouvido neste último ano tem mais a ver com a falta de pagamento às modelos mais famosas, ou então o caso em que deram, alegadamente, 800 euros à Rute Marlene para ser a capa. Ouvem-se rumores de que os donos da revista que tem os direitos de publicação em Portugal tem dívidas por toda a parte, a última das quais à primeira gráfica, que tentou colocar uma providência cautelar por dívidas a rondar os 50 mil euros.
Só que hoje, a polémica não tem a ver com as falcatruas da directoria. Agora tem a ver com o conteúdo. Na edição deste mês, veio-se a descobrir que uma das modelos em questão é uma professora de 25 anos, chamada Bruna e colocada em Mirandela, no interior do país, e dava aulas a miudos do ensino básico. Digo "dava-a", porque alguns pais "ofendidos" fizeram queixa contra ela e a Direcção de Educação local decidiu suspendê-la por tempo indeterminado.
Segundo a direcção da escola, a atitude da profissional foi considerada como "incorrecta" e, por isso, adiantou José Pires Garcia, o seu responsável “é preciso tomar uma atitude depressa. Aparecer numa revista sem roupa não é compatível com a função de educadora”, lamentou, lembrando que “mantê-la no agrupamento seria nocivo para a comunidade escolar”. Em suma: corre o risco de ser despedida.
Engraçada, esta suspensão "moral". Não vejo tais celeridades em casos de professoras que faltem sistemáticamente às aulas, por exemplo. Ainda hoje, via na TV um caso de uma professora de Matemática que faltou sistemáticamente às aulas o ano inteiro e a Direcção de Educação só se moveu agora, no final do ano lectivo. São casos diferentes, mas gostaria de ter viso o mesmo tipo de celeridade, confesso...
Confesso-me espantado pelo caso. Para mim, aquela nudez não é por ali além. É artistico, nada mais, nem é daquelas ditas "badalhocas". Aliás, ela está na revista como parte de um "conceito". Não é a famosa nua, nem a Playmate do Mês! Numa era em que a teconologia está ao alcance de toda a gente, é usual os casais a filmarem-se em pleno acto sexual e a colocar na Internet. Pior, a filmarem-se a fazer sexo em locais públicos em pleno dia! E não falo do "estrangeiro", falo daqui mesmo.
Neste caso em particular, eu "cheiro" em todo este caso a hipócrisia das pessoas, que provavelmente têm os seus telhados de vidro. Provavelmente alguns destes queixosos devem ir frequentemente aos bares de alterne existentes nos arredores da cidade, para largar dezenas, senão centenas de euros para se enrolarem com uma estrangeira, para não falar dos bordéis em Espanha, que não fica muito longe dali. Em suma, quando leio os motivos pelos quais suspenderam a professora, eu chamo-os simplesmente de "hipócritas".
Sou honesto: os badalhocos são eles. Não é a rapariga que posou nua, que eventualmente terá a sua carreira prejudicada por uns tempos, mas depois o pessoal se esquece do que passou e a vida continua como de costume. Ela deve ter feito isso como um extra de algum trabalho de modelo que tenha feito antes, e por mim, fez bem. Claro, a consequência é que agora não pode sair à rua. Sempre que algum rapaz da sua terra a ver, vai imaginá-la toda nua. Ah... punheteiros!
Mas compreendo tudo isto. A polémica acontece porque ela é professora. Tendo essa profissão, as pessoas acham que ela seria uma "má influência para as crianças". Outro preconceito! As pessoas acham que as pessoas que posam ali só podem ser cantoras, atrizes, dançarinas, etc. Professoras, advogadas, médicas, enfermeiras, policias? "Não, não, não pode ser, isso nunca!" Santa idiotice... temos de limpar o mais depressa possivel certos preconceitos judaico-cristãos que ainda existem nas nossas cabeças. Foram demasiados séculos a elogiar a violência e a vilipendiar o sexo, algo que deveria ter sido o contrário! A beleza do ser humano devia ser património da humanidade e não ser insultada por pseudo-talibans que provavelmente vão a uma praia de nudstas com um binóculo na mão, com a outra num dito cujo em posição de mastro de bandeira. Os badalhocos são eles, e não ela!
E reparem: com isto tudo, a revista esgotou-se na cidade e arredores, a Playboy é falada por outros motivos que não as "falcatruas" de que é acusada e a rapariga ganhou fama, demonstrando que neste rectângulo à beira-mar plantado, ainda há imensas mentalidades tacanhas.
Em suma: este caso seria cómico se não fosse trágico. Mas é tipico de mentalidades tacanhas. Espero e desejo que o povo de Mirandela ponha a mão na consciência e entenda que cometeram um grande disparate. E eles, tal como a direcção de educação local deve um pedido de desculpas a ela por a terem lixado temporariamente a vida.
Se não é a piada do mês, para lá caminha. Como é do conhecimento geral, a nossa Playboy existe há um ano, e todas as polémicas que tenho ouvido neste último ano tem mais a ver com a falta de pagamento às modelos mais famosas, ou então o caso em que deram, alegadamente, 800 euros à Rute Marlene para ser a capa. Ouvem-se rumores de que os donos da revista que tem os direitos de publicação em Portugal tem dívidas por toda a parte, a última das quais à primeira gráfica, que tentou colocar uma providência cautelar por dívidas a rondar os 50 mil euros.
Só que hoje, a polémica não tem a ver com as falcatruas da directoria. Agora tem a ver com o conteúdo. Na edição deste mês, veio-se a descobrir que uma das modelos em questão é uma professora de 25 anos, chamada Bruna e colocada em Mirandela, no interior do país, e dava aulas a miudos do ensino básico. Digo "dava-a", porque alguns pais "ofendidos" fizeram queixa contra ela e a Direcção de Educação local decidiu suspendê-la por tempo indeterminado.
Segundo a direcção da escola, a atitude da profissional foi considerada como "incorrecta" e, por isso, adiantou José Pires Garcia, o seu responsável “é preciso tomar uma atitude depressa. Aparecer numa revista sem roupa não é compatível com a função de educadora”, lamentou, lembrando que “mantê-la no agrupamento seria nocivo para a comunidade escolar”. Em suma: corre o risco de ser despedida.
Engraçada, esta suspensão "moral". Não vejo tais celeridades em casos de professoras que faltem sistemáticamente às aulas, por exemplo. Ainda hoje, via na TV um caso de uma professora de Matemática que faltou sistemáticamente às aulas o ano inteiro e a Direcção de Educação só se moveu agora, no final do ano lectivo. São casos diferentes, mas gostaria de ter viso o mesmo tipo de celeridade, confesso...
Confesso-me espantado pelo caso. Para mim, aquela nudez não é por ali além. É artistico, nada mais, nem é daquelas ditas "badalhocas". Aliás, ela está na revista como parte de um "conceito". Não é a famosa nua, nem a Playmate do Mês! Numa era em que a teconologia está ao alcance de toda a gente, é usual os casais a filmarem-se em pleno acto sexual e a colocar na Internet. Pior, a filmarem-se a fazer sexo em locais públicos em pleno dia! E não falo do "estrangeiro", falo daqui mesmo.
Neste caso em particular, eu "cheiro" em todo este caso a hipócrisia das pessoas, que provavelmente têm os seus telhados de vidro. Provavelmente alguns destes queixosos devem ir frequentemente aos bares de alterne existentes nos arredores da cidade, para largar dezenas, senão centenas de euros para se enrolarem com uma estrangeira, para não falar dos bordéis em Espanha, que não fica muito longe dali. Em suma, quando leio os motivos pelos quais suspenderam a professora, eu chamo-os simplesmente de "hipócritas".
Sou honesto: os badalhocos são eles. Não é a rapariga que posou nua, que eventualmente terá a sua carreira prejudicada por uns tempos, mas depois o pessoal se esquece do que passou e a vida continua como de costume. Ela deve ter feito isso como um extra de algum trabalho de modelo que tenha feito antes, e por mim, fez bem. Claro, a consequência é que agora não pode sair à rua. Sempre que algum rapaz da sua terra a ver, vai imaginá-la toda nua. Ah... punheteiros!
Mas compreendo tudo isto. A polémica acontece porque ela é professora. Tendo essa profissão, as pessoas acham que ela seria uma "má influência para as crianças". Outro preconceito! As pessoas acham que as pessoas que posam ali só podem ser cantoras, atrizes, dançarinas, etc. Professoras, advogadas, médicas, enfermeiras, policias? "Não, não, não pode ser, isso nunca!" Santa idiotice... temos de limpar o mais depressa possivel certos preconceitos judaico-cristãos que ainda existem nas nossas cabeças. Foram demasiados séculos a elogiar a violência e a vilipendiar o sexo, algo que deveria ter sido o contrário! A beleza do ser humano devia ser património da humanidade e não ser insultada por pseudo-talibans que provavelmente vão a uma praia de nudstas com um binóculo na mão, com a outra num dito cujo em posição de mastro de bandeira. Os badalhocos são eles, e não ela!
E reparem: com isto tudo, a revista esgotou-se na cidade e arredores, a Playboy é falada por outros motivos que não as "falcatruas" de que é acusada e a rapariga ganhou fama, demonstrando que neste rectângulo à beira-mar plantado, ainda há imensas mentalidades tacanhas.
Em suma: este caso seria cómico se não fosse trágico. Mas é tipico de mentalidades tacanhas. Espero e desejo que o povo de Mirandela ponha a mão na consciência e entenda que cometeram um grande disparate. E eles, tal como a direcção de educação local deve um pedido de desculpas a ela por a terem lixado temporariamente a vida.
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