Sem tempo para respirar - ou comemorar o título mundial de Sebastian Vettel - a Formula 1 rumou para a Coreia do Sul, para passar pelos mesmos problemas de alojamento, que significa que os jornalistas de pelotão ter de dormir sozinhos em camas redondas, cheias de espelhos e algumas das quais vibram. Acho que começam por M... e servem mais para escapadinhas. Ou encornamentos, se perferirem.
Gozos à parte, a madrugada europeia mostrou a muita chuva que caiu por aquelas bandas, quase lembrando os eventos do ano passado. Mas pelo que se lê na meteorologia, parece que as coisas vão ser ao contrário: choverá nos treinos, haverá sol na corrida. Veremos se vai ser assim mesmo.
Aí, foram os carros de motor Mercedes que deram cartas. Primeiro foi o veteranissimo Michael Schumacher a marcar o melhor tempo - mas na casa dos dois minutos (2.02,784 segundos) - menos 56 centésimos que o bicampeão Sebastian Vettel. Mas essa sessão serviu mais para avaliar as condições da pista, pois os pilotos demoraram bastante tempo para fazerem algumas voltas, apenas começaram a circular a cerca de meia hora do final, com exceção de Lewis Hamilton, que deu umas voltas para ver como estava a pista.
Nessa primeira sessão, os dois pilotos da Force India estiveram muito bem, com Paul di Resta a ficar com o terceiro posto, logo na frente de Adrian Sutil. Sebastien Buemi também esteve muito bem, com o seu Toro Rosso, ocupando a quinta posição, na frente de Kamui Kobayashi (Sauber), Lewis Hamilton (McLaren), Nico Rosberg (Mercedes), Sergio Perez (Sauber) e Mark Webber (Red Bull).
Entre os pilotos que não marcaram qualquer tempo, estiveram os dois elementos da Ferrari, enquanto que o francês Jean-Eric Vergne, que fez aqui a sua estreia com a Toro Rosso, conseguiu o 13º melhor tempo da primeira sessão, instalando-se entre Pastor Maldonado (12º) e Rubens Barrichello (14º). Em relação às três equipas mais novas, Karun Chandhok colocou o seu Lotus numa interessante 11ª posição na primeira sessão de treinos, demonstrando ora gostar muito de guiar à chuva, ora o Lotus ser bem equilibrado nestas condições.
Já na segunda sessão, onde o asfalto começou a secar mais para o final do dia, as coisas foram mais abrangentes, pois todos os pilotos marcaram um tempo e aí, Lewis Hamilton foi o mais rápido, com um tempo de 1.50,828 segundos, memos 104 centésimos que Jenson Button, o seu companheiro de equipa. No 700º Grande Prémio da história da McLaren, 45 anos dpeois da sua estreia na Formula 1, pode ser que este seja um indicio de que este final de semana poderá ser deles. Podem ter rodado quase com pneus secos, mas os "tempos canhão" dos McLaren - 1,8 segundos mais velozes do que Sebastian Vettel, o terceiro - significam que já rodam com afinações de seco.
Fernando Alonso foi o quarto, seguido por Mark Webber e do Toro Rosso de Jaime Alguersuari. Felipe Massa foi o sétimo, no seu Ferrari, na frente do Mercedes de Nico Rosberg, do segundo Toro Rosso de Sebastien Buemi e do Force India de Paul di Resta.
Na próxima madrugada é a qualificação, e ver-se-á até que ponto é que o tempo dá ou não uma ajuda. E ver-se-á também se os McLaren querem comemorar o seu numero redondo em grande, quebrando a hegemonia dos Red Bull na primeira posição da grelha. Veremos.
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