Amanhã, como sempre, irei lembrar-me de um dos "mártires" da Formula 1, de seu nome Francois Cevért. Mas hoje dei por mim a ver este video da BBC sobre os anos em que a Formula 1 era um desporto onde os pilotos morriam com demasiada frequência. Como diz Jackie Stewart no video: "em cinco temporadas, tinhamos duas em três hipóteses de sofrer um acidente potencialmente fatal". E com uma média de dez a doze corridas por temporada, pode-se dizer que um piloto poderia durar, no mínimo, 25 a 30 corridas antes de perder uma roda, ou falhar a travagem, para bater num poste, ou numa árvore, ou o depósito de combustivel romper e pegar fogo ao piloto, matando-o.
A Formula 1, felizmente, percorreu um longo caminho. Há dezassete anos que não temos uma fatalidade na Formula 1, depois dos acidentes mortais de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna no GP de San Marino de 1994. Mas esses mesmos eventos provocaram um choque tal que a categoria máxima do automobilismo elaborou regulamentos de tal maneira estritos que a segurança se tornou uma obsessão. E com essa "almofada", os pilotos de uma certa forma conseguiram uma "carta branca" para poderem exagerar nos limites, e é isso que este video fala. E não devia ser assim, porque passa a ilusão de que a Formula 1 é um depsorto cem por cento seguro.
Não o é e nunca o será, como sabemos pelo que aconteceu a Felipe Massa em 2009, na Hungria.
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