O segundo dia do Rali da Acrópole continuou a ser marcado pelo duelo entre a Citroen e a Ford, com sebastien Löeb a continuar a ser o comandante do rali, mas com um novo rival na pessoa de Petter Solberg, que ficou no segundo lugar depois dos problemas que teve Jari-Matti Latvala, que se atrasou e perdeu mais de quatro minutos.
Na parte da tarde, a chuva fez a sua aparição a Solberg decidiu ter uma postura cautelosa, para evitar saídas de estrada e perder tempo para o piloto francês. “Não corri quaisquer riscos e esperava recuperar algum tempo, pelo que é fantástico. Gostaria de estar a menos de dez segundos, mas amanhã será muito interessante”, referiu Solberg no final da 16ª especial aos microfones da World Rally Radio.
“Caiu muita chuva no troço e estava muito escorregadio na zona de pedras na descida. Estava tão difícil que eu decidi não correr riscos. Ainda estou na liderança, por isso vamos ver como vai ser o resto da prova”, reagiu Löeb à World Rally Radio.
Atrás, na terceira posição, Mikko Hirvonen beneficiou certamente dos problemas de Latvala para ter um rali mais tranquilo, dado que já não conseguia alcançar Petter Solberg após o furo que teve durante a manhã. Com Latvala no quarto posto, depois de problemas mecânicos nas classificativas da manhã, a sua batalha agora é a de chegar ao fim deste rali em melhores condições, depois de duas desistências consecutivas e de uma ausência forçada.
Mads Ostberg é quinto, no seu Ford da Adapta, tentando escapar do checo Martin Prokop, o sexto da geral e relativamente longe do terceiro Citroen do belga Thierry Neuville. Sebastien Ogier é oitavo, seguido pelo árabe Yazeed Al Rahji é o nono e Anders Mikkelsen, que fecha os pontos.
O segundo dia ficou marcado pelos abandonos de Anders Mikkelsen e de Armindo Araujo. O primeiro, no seu Skoda Fabia S2000 da Volkswagen, depois de ter passado Sebastien Ogier, começou a sofrer um sobrequecimento do seu motor - chegou aos 120 graus Celsius - e decidiu parar para preservar o motor. Quanto a Armindo Araujo, uma quebra do braço da suspensão na 15ª especial fez com que decidisse voltar à estrada apenas em "Rally2", fazendo com que não volte a pontuar pela terceira vez consecutiva.
“Tentamos desde o início do rali poupar ao máximo a mecânica do MINI pois sabíamos que a dureza das estradas poderia trazer problemas. Mesmo com um ritmo cauteloso, começamos a sentir uma vibração forte no início da 15ª especial e poucos quilómetros depois fomos obrigados a parar. Percebi que era um problema num braço da direção do lado esquerdo e não podíamos continuar. A fiabilidade do MINI neste tipo de condições ainda está longe do ideal e teremos que continuar a trabalhar este fator”, afirmou o piloto de Santo Tirso.
O Rali da Acrópole termina amanhã.
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