Depois de terem andando no mês passado nas classificativas pedregosas da Grécia, o Mundial de Ralis está agora no outro lado do mundo, mais concretamente na Nova Zelândia, onde nestaa madrugada europeia se realizou a primeira etapa. As incidências foram mais ou nemos as mesmas dos ralis anteriores: Sebastian Löeb lidera, Jari-Matti Latvala foi à valeta, Mikko Hirvonen e Peter Solberg secundarizam-se.
Mas vamos por partes: o rali começou com Hirvonen a fazer uma partida melhor do que Löeb, chegando a abrir uma vantagem de onze segundos sobre o piloto francês, que o obrigou a efetuar manobras de recuperação do tempo perdido. Jari-Matti Latvala, o melhor dos Ford, era o terceiro, na frente do belga Thierry Neuville, enquanto que Petter Solberg tinha sido vítima de uma má escolha de pneus e caira para sexto, a 54 segundos de Hirvonen, tendo entre ele o estónio Ott Tanak e o russo Evgueny Novikov. No oitavo e nono lugares rolavam os Mini de Dani Sordo e Armindo Araujo.
Com o aproximar do meio dia, Löeb começava a recuperar segundos perante Hirvonen, e no final da quarta classificativa, a diferença foi de 3,9 segundos, com Latvala no terceiro posto, a 16 segundos. Contudo, na parte da tarde, houve alterações dramáticas. Na sétima classificativa do dia, Latvala despistou-se e bateu numa cerca, perdendo cerca de quatro minutos para recolocar o seu carro na estrada, caindo para o nono lugar da classificação, atrás do mini de Armindo Araujo. “Estou muito, muito desiludido. Não me consigo recordar de estar assim tão desapontado em muito tempo”, referiu Latvala no final do dia.
As esperanças da Ford estão agora em Petter Solberg, mas este tem vindo a perder algum tempo devido a escolhas de pneus, estando agora com mais de um minuto de atraso e no quarto lugar da geral, sete segundos mais abaixo do Citroen de Evgueny Novikov.
Na frente, Sebastian Löeb é agora o novo lider, com uma vantagem de quatro segundos sobre Mikko Hirvonen, fazendo com que este rali, mais uma vez, fique nas mãos da Citroen. “Os pneus macios eram definitivamente a melhor escolha para esta manhã e a minha opção por ser o segundo na estrada pareceu resultar bem dadas as condições da estrada. Mas ainda há muito caminho pela frente”, referiu o piloto francês, lembrando que este rali está longe de ser fácil.
Evgueni Novikov é o terceiro, na frente de Petter Solberg, espreitado pelo estónio Ott Tanak, o quinto classificado, pois a diferença entre o terceiro e o quinto é de apenas 17 segundos. Thierry Neuville é sexto, seguido dos Mini de Dani Sordo - que pagou caro por uma escolha errada de pneus - e Armindo Araujo.
Quanto ao piloto português, está a fazer uma prova sem mácula, dando-se bem nos pisos escorregadios deste rali: “Entramos muito confiantes e temos conseguido impor um ritmo bastante rápido sem correr grandes riscos. Perdemos alguns segundos na sétima especial pois não consegui evitar um pião mas todas as restantes classificativas correram muito bem." começou por dizer o piloto de Santo Tirso na chegada à zona de assistência na cidade de Auckland.
"Fizemos uma escolha acertada ao nível de pneus e sabíamos que estaríamos mais competitivos neste tipo de piso, menos duro, e isso é bem visível pelo encurtar da diferença para os nossos adversários mais diretos. Este foi o dia mais longo mas faltam ainda muitas especiais até ao final. Vamos manter a nossa estratégia e fazer tudo para que amanhã consigamos continuar dentro de um lugar que cumpra com os nossos objetivos”, concluiu.
O Rali da Nova Zelândia prossegue na próxima madrugada.
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