Nem me lembrei na altura que hoje era o dia de anos de Emerson Fittipaldi, pois caso contrário, teria provavelmente adiado para hoje o post que escrevi sobre o meu fascinio da saga da equipa própria, que ajudou a construir com o seu irmão Wilson, e que durou de 1975 a 1982.
Não é preciso explicar muito sobre ele. Toda a gente sabe quem ele é e o que significa para o automobilismo brasileiro e mundial, e sabe que foi graças a ele o Brasil entrou no mapa. E foi Emerson que trouxe depois outros pilotos do seu tempo, como José Carlos Pace, e depois trouxe outros mais novos como Nelson Piquet, e mais tarde uma nova geração, como Ayrton Senna. Mas também Chico Serra, Raul Boesel, Roberto Moreno, Mauricio Gugelmin, etc... até aos dias de hoje, como Felipe Massa e Bruno Senna.
Também ele foi desbravador noutro sitio, nos Estados Unidos. Depois de ter encerrado a sua carreira na Formula 1, como piloto e como construtor, foi em 1984 para a então CART. Discretamente, construiu a sua carreira e demonstrou que não tinha perdido a sua vontade de correr e de competir. E a prova disso foi quando venceu, aos 42 anos, as 500 Milhas de Indianápolis e o campeonato. O primeiro estrangeiro a ganhar o mais importante campeonato de monopostos nos Estados Unidos.
E claro, ele trouxe muita gente para lá: Boesel, Moreno, o seu sobrinho Christian Fittipaldi, Cristiano da Matta, Helio Castro Neves, Bruno Junqueira, Tony Kanaan, André Ribeiro... todo um conjunto de pilotos, que quase fizeram com que a competição se tornasse num refugio brasileiro. E como acontece na Europa, o nome de Emerson Fittipaldi é altamente respeitado nos Estados Unidos.
Há muito tempo que conseguiu o seu lugar na História. E o respeito de todos. Parabéns, Emerson!
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