Dentro de precisamente um mês, Derrick Walker abandonará o comando das operações da IndyCar. O anuncio foi feito esta quinta-feira por Mark Miles, o CEO da Hulman & Moody, que cuida do campeonato. Walker, que estava no comando da série desde maio de 2013, vai embora da competição quando faltava dois anos para o final do seu mandato. "Depois de duas temporadas e meia, acredito que é a hora certa para buscar outras oportunidades", afirmou.
A saída de Walker, de 70 anos, é a terceira desde o inicio da década, e Walker substituiu Randy Bernard a meio de 2013. Ex-mecânico e manager de equipas na CART e na IndyCar, nunca foi bem aceite pelos vários entendidos da competição desde a sua chegada devido às controvérsias técnicas como os kits aerodinâmicos. “Foi um ano muito desafiador em várias áreas. Os kits aerodinâmicos começaram a funcionar, mas o processo de amadurecimento deles, especialmente nos treinos para Indy 500, não aconteceu como Derrick ou qualquer um de nós gostaríamos”, admitiu Miles numa entrevista ao Indianápolis Star.
Para além dos problemas em relação aos kits aerodinãmicos - que resultaram em quatro acidentes durante os treinos para as 500 Milhas de Indianápolis, o mais grave envolvendo o canadiano James Hinchcliffe - a atitude de Walker em relação a algumas manobras por parte de pilotos, nomeadamente o que aconteceu em Fontana, onde Graham Rahal venceu, mas teve manobras anti-desportivas, foi uma espécie de "gota de água" para esta decisão.
Nascido na Escócia em 1945, a sua carreira começou em 1970 como mecânico na Brabham na Formula 1, até se transferir seis anos mais tarde para a Penske, ajudando John Watson a alcançar a unica vitória da marca na Formula 1. Ficou com a equipa até 1988, cuidando da secção europeia, em Poole, quando pediram para ficar com a equipa da Porsche na Indy após a morte do seu proprietário, Al Holbert. Após a saída da construtora alemã, em 1992, ele a renomeou de Walker Motorsports, correndo com pilotos como os canadianos Scott Goodyear e Paul Tracy, o americano Robbie Gordon, o brasileiro Gil de Ferran.
No final da década, também teve passagens na IRL, através de Sarah Fisher, mas o sucesso foi limitado. A Walker Racing continuou até 2004 com pilotos como Tora Takagi, Darren Maning, até ser rebatizada como Team Australia, onde colocou pilotos como Will Power, Alex Tagliani e Simon Pagenaud, acabando com uma vitória em 2007, um ano antes de terminar as operações.
Como legado, pode-se dizer que foi graças a ele que Indianápolis começou a acolher uma segunda corrida, usando o traçado que tinha sido feito para a Formula 1, e também a chegada do circuito urbano de Boston ao campeonato.
No final da década, também teve passagens na IRL, através de Sarah Fisher, mas o sucesso foi limitado. A Walker Racing continuou até 2004 com pilotos como Tora Takagi, Darren Maning, até ser rebatizada como Team Australia, onde colocou pilotos como Will Power, Alex Tagliani e Simon Pagenaud, acabando com uma vitória em 2007, um ano antes de terminar as operações.
Como legado, pode-se dizer que foi graças a ele que Indianápolis começou a acolher uma segunda corrida, usando o traçado que tinha sido feito para a Formula 1, e também a chegada do circuito urbano de Boston ao campeonato.
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