Há algumas semanas, quando passaram os 60 anos sobre o acidente mortal de James Dean, falei sobre o Porsche que ele estava quando teve o seu acidente mortal, e como este ano, após 55 anos sobre o misterioso desaparecimento do carro, poderia ter aparecido uma pista sólida sobre a possível localização do carro. Pois bem, este domingo apareceu mais um dado sobre esse mistério e a sua possivel resolução, e envolve um nome conhecido: o preparador George Barris, que construiu carros como o Batmobile original e o carro da série de TV "The Munsters".
Barris, que morreu no passado dia 5, aos 89 anos, foi dono dos destroços do Porsche entre 1956 e 1960, e expunha-os em exposições montadas um pouco pelo país, para alertar sobre os perigos na estrada. Mas nesse ano, quando o carro regressava de uma exposição na Florida, o carro simplesmente desapareceu. Há quem diga que foi a policia que, cansada dos acidentes e da aura de "carro maldito" que ele já tinha, pegou nele e pura e simplesmente o desfez numa sucateira, algures na California.
Mas um homem afirma o contrário, e baseia-se nisso... numa sessão de hipnose.
Shawn Riley tem 47 anos e é do estado de Washington. Um dia, foi ao psiquiatra para saber a razão de uma cicatriz que tinha no seu dedo. Isso tornou-se numa sessão de hipnose regressiva que revelou algo fantástico. algo que aconteceu em 1974, e envolveu... o próprio Barris. Segundo conta, o pai de Riley, um carpinteiro, tinha sido contratado para fazer um trabalho, que consistia em esconder um carro por trás de uma parede. Riley, então com seis anos, poderá ter-se cortado nos destroços do próprio carro.
A ser verdade, isto levaria a algo mais nebuloso, a que Barris poderia ter escondido o carro de propósito para ficar com o dinheiro do seguro. Algo que o seu advogado, Ed Lozzi, não confirmou... nem desmentiu numa declaração que fez poucos dias antes de Barris morrer.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDeLBES9mURl7gfUEZUHNzG4YgD1__EPPaOzvqpkoRnY93bfK6m1w3ylXwy-69oyO9VXFoa8C1wZrHPtn_4ElSn00lEwQCl5hx32BCs-44Fcg4DWcH7ZqJnfBY9HrzN7JVI4qbaUJt9Nk/s280/Dean+55.jpg)
Contudo, caso seja encontrado, outro problema aparecerá de imediato: quem é realmente o dono dos restos do Porsche? Barris ficou com o chassis, mas sem o motor, que tinha sido retirado pelo anterior dono, William F. Eschrich, um médico de Los Angeles, que também ficou com os documentos do carro. E de acordo com os registos feitos nessa altura, a propriedade era vista pelo numero do motor e não do chassis. Lee Raskin, advogado, autor de um livro sobre Dean e o carro, e também um forte critico de Barris, afirma que o carro pretence aos descendentes de Eschrich, apesar de ele ter vendido o chassis ao preparador.
E para quê todo este alvoroço sobre a propriedade do carro? É que estão um milhão de dólares em jogo. É o que o diretor do Volo Auto Museum, em Illinois, está disposto a pagar para ter o carro em sua posse... se existir. E quer dar esse dinheiro aos seus donos. Se são Eschrich ou Barris, esse é o problema, e para se falar disto, é altamente provável que o carro que Dean teve até ao dia da sua precoce morte, aos 24 anos, ainda exista. E seria um dos achados do século automobilístico, caso apareça.
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