Sebastien Ogier controlou os acontecimentos até à meta e comemorou assim a sua 32ª vitória em ralis e o tricampeonato do mundo conquistado para a Volkswagen. Mas no País de Gales, ele não abriu o champanhe, pois a realidade do mundo apareceu e ensombrou a sua vitória. "Uma vitória é a melhor maneira de encerrar o ano mas não há razões para festejar. Tenho outras coisas no pensamento neste momento", afirmou. Sendo francês, os atentados de Paris, na sexta-feira à noite, afetaram os presentes no pódio, que ergueram uma bandeira francesa em homenagem aos mortos, e não abriram o champanhe.
Antes disso, quatro classificativas precisavam de ser cumpridas para dar por concluído o Rali de Gales, e por consequência, o campeonato do mundo de ralis. E sabia que a unica coisa que deveria controlar era a distância para Kris Meeke, tanto que nessas especiais que faltavam, todas foram ganhas por... Jari-Matti Latvala, que voltava à estrada em "Rally2" e ainda ganhou a Power Stage, conseguindo assim os três pontos referentes à vitória. Nesse campo, foi acompanhado por Anders Mikkelsen e Robert Kubica.
Quem ficou pelo caminho na manhã deste último dia foi Ott Tanak, que assim entregou de bandeja o quarto posto a Dani Sordo, que conseguiu assim ser o melhor dos Hyundai, mas teve Hayden Paddon muito perto de si, com ambos separados por 9,2 segundos. Mas ambos chegaram à meta com uma desvantagem de quase três minutos sobre Ogier
No terceiro posto ficou Anders Mikkelsen, que apesar do seu esforço, não conseguiu apanhar Meeke, que teve um bom final de época, enquanto que Elfyn Evans, a correr em casa, foi o melhor dos Ford no sexto posto, herdando o lugar que era de Tanak. Até ao fim do "top ten" ficaram os Citroen de Mads Ostberg e Stephane Lefebvre, e os Ford de Robert Kubica e Lorenzo Bertelli.
Com o ambiente mais sombrio do que o habitual, encerrava-se assim o Mundial WRC de 2015. Dentro de dois meses, em Monte Carlo, o Mundial volta à ação.
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