O GP da África do Sul de 1977, em Kyalami, iria ser marcante por muitos motivos. Um deles aconteceu na pista, de forma trágica, quando o Shadow de Tom Pryce atropelou um comissário de pista, matando-o, e acabando também por morrer, vitima do choque com o extintor que esse comissário levava.
Mas o que não sabiam é que outro piloto estava ali a fazer a sua última corrida, e dali a menos de duas semanas, acabaria por morrer. Era o brasileiro José Carlos Pace.
Muitos afirmam a sua frustração quando dizem que Pace poderia estar à beira de alguma coisa. Por ser veloz, por aquilo que tinha alcançado na corrida inicial, na Argentina, e por causa daquilo que o carro tinha conseguido tirar, agora que estavam no segundo ano da parceria com a Alfa Romeo, de uma certa forma, poderiam ter razão. Campeão do mundo? Não. Ainda era demasiado quebrável, aquele motor. Mas vencer as corridas que Niki Lauda acabaria por ganhar, em 1978, isso sim.
Bernie Ecclestone disse certo dia que se Pace não tivesse morrido, não teria contratado Lauda. De facto, pagou somas astronómicas para o ter, mas em 1979 foi a Parmalat que pagou o seu salário e não o "anãozinho tenebroso", uma expressão vinda da boca do próprio piloto. Talvez em 1977 e 78, Pace teria tido um ano como teve em 1975, onde venceu em Interlagos.
Mas enfim, o Destino tinha outros planos. E em tributo a Pace, eis esta foto da sua última corrida, em Kyalami, onde largou do segundo lugar da grelha.
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