Pierre Gasly está no seu segundo Grande Prémio de Formula 1, mas quando foi chamado, também estava a fazer a SuperFormula japonesa. E por coincidência, daqui a duas semanas, a ronda final do campeonato será na mesma altura que o GP dos Estados Unidos, em Austin, e a Honda quer que o piloto francês dispute a etapa final do campeonato, pois ele é candidato ao título.
A história é relativamente fácil de explicar: Gasly, apoiado pela Red Bull e com motor Honda, está a meio ponto de Hiroaki Ishiura, o líder do campeonato. Este, por sua vez, tem motores Toyota e claro, há uma rivalidade. E ver o francês abdicar de um título para correr na Formula 1 cairia muito mal na equipa japonesa, que, como se sabe, irá abastecer os carros da Toro Rosso em 2018.
A equipa, que como é sabido, vai ter Daniil Kvyat de volta devido à saída de Carlos Sainz Jr. para a Renault, poderá ter de ser obrigada a arranjar novo piloto para esta corrida. E os nomes são muitos, desde americanos (Alexander Rossi), passando por pilotos que estão desempregados (Jolyon Palmer e Paul di Resta) até a novatos como Charles Leclerc, o novo campeão da Formula 2.
Instado a comentar sobre o assunto, Helmut Marko afirmou: "É apenas correto quanto a Kvyat", disse aos jornalistas sobre a troca de pilotos de sábado.
"Gasly é uma decisão que ainda não foi tomada. Foi um equivoco porque saiu ontem, tarde da noite e aconteceu um mal-entendido", concluiu.
Em suma, a chance de ter uma dupla totalmente nova em relação à corrida japonesa é bem real. E até um piloto que já correu por ali, Sebastien Buemi, atualmente na Endurance pela Toyota e correr na Formula E pela Renault, afirmou que poderia ser contemplado. "Com a Red Bull, tudo é possível".
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