A noticia da substituição no comando da Ferrari, de Sergio Marchionne para John Elkmann, ontem, apanhou muitos de surpresa. Mas ainda mais surpreendente é saber que o italo-canadiano de 66 anos, que esteve à frente dos destinos do Grupo FCA - Fiat Chrysler Auto - foi operado e que a razão da sua substituição tinha sido uma "degradação inesperada do seu estado de saúde". Contudo, nas últimas horas, noticias vindas de Itália indicam que aquilo que se falou inicialmente não correspondem à verdade, e que ele está numa situação ainda pior.
Oficialmente, Marchionne era para ser substituido no final do ano, indo para a reforma. E claro, já tinha sido elaborado um plano de sucessão, com Elkmann, um dos netos de Giovanni Agnelli, a ser o escolhido. A substituição foi algo inesperado, e o alerta foi maior quando Elkmann disse a seguinte frase: "Estou profundamente entristecido ao saber do estado de saúde de Sergio. É uma situação que era impensável até há algumas horas, e que deixa todos nós um verdadeiro sentimento de injustiça. Os meus pensamentos vão para ele e sua família", declarou.
Este domingo, a imprensa italiana está a tentar dar uma ideia do que se realmente se passa. A "operação ao ombro" poderá ser na realidade um cancro no pulmão ou na próstata, do qual foi diagnosticado recentemente e já estaria numa fase avançada. O site affaritaliani.it refere que “em vez de uma simples operação no ombro, era [um procedimento] mais complicado e exigia um procedimento clínico complexo. Uma doença invasiva proveniente da próstata já havia se espalhado de maneira devastadora, mas só foi descoberta há pouco tempo”.
E continua, “Um mal que poderia exigir mais investigações médicas e intervenções cirúrgicas mais complexas. Daqui a família Marchionne tem decisões drásticas a tomar”.
Outro site fala que Marchionne está em coma profundo. Paolo Madron, o editor de outro site, o Lettera43, escreveu na sua conta do Twitter: “Coisas que você nunca gostaria de dizer, mas infelizmente o dever da notícia nos obriga a fazê-lo: Marchionne está em coma profundo”.
É preciso referir que nada disto tem confirmação oficial, e que o seu estado de saúde é reservado. Qualquer comunicação depende da familia, que poderá não desejar que o estado de saúde seja público. Mas toda esta correria para o substituir e as razões dessa substituição merece, de uma certa forma, uma explicação razoável, nem que seja pela razão de informação. E depois, claro, remeter-se à privacidade e desejar por uma recuperação, ainda que seja complicada.
Marchionne, nascido a 17 de junho de 1952 em Chieti, emigrou para o Canadá com treze anos de idadem onde se formou em Contabilidade na Universidade de Toronto. Trabalhou no ramo dos seguros e da quimica até que em 2003 foi eleito para o conselho de adimistração da Fiat, tornando-se no seu CEO em 2004. Em 2009, adquiriu a Chrysler, como fazendo parte do Capitulo 11, o acordo que a marca fez com o estado americano para se proteger dos seus credores e tornou-se também no seu CEO em 2011, depois da aquisição de 53,2 por cento da marca.
E como já foi dito, Marchionne era para sair do grupo no final do ano.
Isso é realmente muito sério para a FCA, e talvez isso seja definidor para o futuro da Ferrari/Haas/Sauber na F1.
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