Agora que acabou o The Grand Tour, os "Três Estarolas" podem-se dedicar ao Drivetribe, o site - ou rede social - dedicado aos automóveis e ao automobilismo, e esta semana, o Jeremy Clarkson decidiu dar uma de orangotango sobre a Formula 1 - que de uma certa maneira, tem muita razão. Onde voto para a presidência da FIA?
sábado, 20 de julho de 2019
sexta-feira, 19 de julho de 2019
A imagem do dia
Há meio século, o mundo olhava para cima. Tinha visto partir o gigantesco Saturno V, rumo à Lua, cumprindo o sonho de toda uma Humanidade, e torcia para ver Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin a tocar o satélite da Terra e voltar são e salvo, cumprindo a promessa do presidente John F. Kennedy de o fazer antes do final dessa década, e do qual 400 mil americanos se tinham empenhado.
Mas na Terra havia coisas para ver. E num canto do Reino Unido, melhor ainda, com o GP britânico, que naqueles tempos reservava os anos pares a Brands Hatch e os impares a Silverstone. E viu aquilo que provavelmente foi um dos melhores duelos da história do automobilismo, e do qual poucos se lembram porque na altura, a televisão não tinha tanto impacto como tem agora. E a BBC já transmitia a cores... mas não nesse ano. Só em 1970 é que o fez.
Jackie Stewart dominava a temporada com o seu Matra MS80, com o motor Cosworth que Ken Tyrrell tinha arranjado, e do qual entraram em acordo com a marca francesa para poder usar no carro do escocês, no seu compaheiro de equipa, Jean-Pierre Beltoise, e Johnny Servoz-Gavin ficava com o horrível MS84 de quatro rodas motrizes, a obsessão da engenharia de há meio século.
O rival de Stewart era Jochen Rindt, que queria ser campeão do mundo com a Lotus e estava disposto a apostar a sua própria vida para fazê-lo. Sofreu bastante com o acidente em Montjuch, e por causa disso a sua relação com Colin Chapman era tensa, e nunca deixava de mostrar isso, sempre que tinha uma oportunidade. Felizmente para ele, o modelo 49 era bom, mas quando chegou a Silverstone, ele tinha... zero pontos. Contra os 36 do escocês, e quatro vitórias, três consecutivas.
Mas a corrida foi fantástica. Ambos trocaram constantemente de posições, como se estivessem a zero. Stewart poderia ter sido pragmático e deixado ir embora o austríaco e acumulando pontos para um campeonato que já era seu. Mas não quis. Poderia não ter dito nada quando viu o Lotus do seu adversário com problemas no seu fundo e deixado que quebrasse, mas fez o contrário, ao assinalar que ele tinha problemas e ir às boxes. O problema foi resolvido, mas depois perdeu uma volta e acabou em quarto lugar, conseguindo assim os seus primeiros pontos do campeonato. Eram tempos diferentes, simplesmente.
No final, Stewart ganhou pela quarta vez seguida, quinta vitória da temporada em sete corridas e uma temporada que era cada vez mais sua. Os espectadores ficaram felizes com o espectáculo que tinham visto, e se calhar alguns tinham consciência de que era um aperitivo para aquilo que iriam ver no dia seguinte, a algumas centenas de milhares de quilómetros dali. O tal pequeno passo para uma pessoa, e o grande salto na Humanidade.
O novo nome da Rich Energy
A Rich Energy anunciou na tarde desta terça-feira que mudou de nome para Lightning Volt Limited e a pessoa que dá a cara por tudo isto, William Storey, abandonou a companhia. É o mais recente desenvolvimento de uma das histórias mais bizarras de patrocinadores da história recente do automobilismo.
No Twitter da Formula Money, mostraram os detalhes do contrato que foi registado no Register of Companies of United Kingdom, e isso tinha sido feito com a data desta terça-feira. Para além disso, também foi anunciado que Storey não faz mais parte da companhia, indicando que os outros sócios mais discretos, não mais trabalham com Storey, o excêntrico ex-jogador de rugby - e com uma barba à ZZ Top - e que deu a cara pela marca.
De uma certa forma, poderia ser o final de uma história complicada, mas... se calhar, não. Nas minhas pesquisas, descobri que "Lightning Volt" é assustadoramente parecido com "Lightning Bolt", a bebida energética feita em 2006 por... Steven Segal - sim, o "ator" de Hollywood. Pelo que me contam, a bebida foi descontinuada, mas mesmo assim, nunca fiando.
Mas vamos atrás, desde o momento em que apareceu o famoso "tweet" onde a Rich Energy anunciou a ruptura do contrato que acabou por não acontecer. A realidade era que quem controlava essa conta era alguém próximo, ou o próprio Storey, que decidira ter este tipo de atitudes. Como já foi dito, alguém com uma barba a lembrar os membros da banda musical americana - para mim, faz mais lembrar Jean-Pierre Van Rossem, o dono da Moneytron, que há 30 anos tinha a Onyx - e que tinha vontade de aparecer, em contraste com os outros sócios, mais discretos e nunca deram a cara nesta situação.
De uma certa maneira, isto foi a "gota que fez transbordar o copo", depois da história do plágio com a Whyte Bikes, onde se verificou que tinham de pagar cerca de 45 mil libras de prejuízo. O tribunal intimou a empresa a mostrar as contas, incluindo o valor do seu contrato de patrocínio com a Haas F1. Daí ter movido velozmente para retirar Storey do caminho e mudar o nome da companhia, embora não se saiba o logotipo e os decalques da nova companhia. E se não fosse por isso, teria de ser pela própria Haas, que tinha ameaçado quebrar o contrato com o patrocinador, se não agissem.
E pelo que se lê do twitter da Rich Energy - agora pertencente apenas a Storey - ele não está muito satisfeito. Com um retrato dele ao lado de Bernie Ecclestone, ameaçou que "iria voltar!" Não se sabe se terá força para causar ainda mais confusão... mas no final, todos perdem.
Mas a história do patrocinador - confusa e bizarra, é certo - parece ser agora o menor dos problemas. Como já foi dito por aqui, agora corre o rumor de que um dos pilotos da Haas poderá ser despedido. Veremos no que vai dar.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Youtube Weirdness: O novo nome do patrocinador da Haas
Esta semana, a Rich Energy mudou de nome para Lightning Volt, tentando escapar dos embaraços que teve antes, nomeadamente a cópia do logotipo de uma firma de bicicletas. Contudo, esta mudança de nome poderá acartar... alguns problemas. É que o novo nome é muito parecido com "Lightning Bolt", a bebida energética criada na década passada por... Steven Segal, o "ator" de Hollywood conhecido pelos seus filmes de ação.
Vamos a ver se não terão problemas, do género, ter o seu criador a bater à porta deles exigindo direitos pelo nome. Mas pelo que me contam, parece que esta bebida foi descontinuada, por ser muito má.
Youtube Hypercar Presentation: O Lotus Evija elétrico
Por estas bandas, há uma simpatia pela Lotus, especialmente o "motto" de Colin Chapman: "acrescenta velocidade à leveza", acreditando que os carros, quanto mais leves, mais velozes. E depois de alguns anos adormecido, com o desastre Dany Bahar e a aquisição pelos chineses da Geely, depois de algum tempo com a malaia Proton, eles voltaram com o hipercarro Evija, que tem a particularidade de ser todo elétrico, com quatro motores de 368 kW cada um, o que dá uma potência de quase 2000 cavalos - mais que o Rimac Concept 2, por exemplo - e com 130 exemplares que irão ser fabricados a partir de 2020.
O carro parece ser interessante, e fala-se, como está a par do Aston Martin Valkyrie e do McLaren Senna, que poderia ser usado como um provável hipercarro para um futuro Mundial de Endurance. Mas o carro é elétrico... enfim, vejam o video, vindo do Drivetribe.
Rumor do Dia: Um piloto está a beira de ser despedido?
Romain Grosjean pode ter os seus dias contados. O piloto francês pode estar à beira do despedimento e ser substituido por Esteban Ocon na Haas F1, uma equipa que não vive dias esplendorosos em 2019, por mais razões que esta.
A confusão entre os dois pilotos no inicio do GP britânico, em Silverstone, onde Kevin Magnussen sofreu um furo do carro de... Romain Grosjean, poderá ter sido a gota de água de uma relação crescentemente tensa entre eles e Gunther Steiner, o diretor desportivo da marca. Aliado à confusão sobre a Rich Energy, esta dos pilotos, para além da degradação dos resultados em conjunto da equipa, onde já começam a andar a par da Williams em alguns Grandes Prémios, poderá ter sido a gota que fez transbordar o copo.
Um ‘insider’ fez ontem à noite uma postagem anónima na rede social ‘Reddit’ escrevendo que Steiner ligou para Gene Haas, o patrão da equipa, pedindo autorização para despedir um dos seus pilotos.
“Estou perto de alguém que esteve em várias corridas com ótimo acesso [à direção].", começou por dizer essa fonte anónima. "O que eu estou ouvir é que depois do GP da Grã-Bretanha, Steiner ficou furioso com os pilotos, explodiu com eles (por razões óbvias) e ligou para Gene Haas pedindo permissão para demitir um piloto. A conversa no paddock é que eles estão olhando para Ocon para substituir Grosjean. Se possível, no próximo Grande Prémio.", continuou.
“Isso é tudo que posso dizer, por enquanto, se isso for correto, voltarei com mais [detalhes].”, concluiu.
Caso se decida dar uma chance a Ocon, à custa de Grosjean, seria uma boa oportunidade ao francês de 22 anos (nasceu a 17 de setembro de 1996), que ficou sem lugar no final do ano passado, depois de meia temporada na Manor e duas temporadas na (então) Force India. Desse tempo, ficou com um recorde, que foi de 27 corridas sempre a chegar até ao fim, que é de 27, entre o GP da Bélgica de 2016 (pela Manor) ao GP do México de 2017. Este ano é terceiro piloto da Mercedes, mas recentemente, Toto Wolff disse-lhe que estava livre para procurar por lugar na Formula 1.
quarta-feira, 17 de julho de 2019
WRC: Evans não vai à Finlândia
Elfyn Evans não vai ao Rali da Finlândia a conselho médico. O piloto galês sofreu lesões nas costas na semana passada, quando participava no Rali da Estónia, onde sofreu uma aterragem mais "dura" num dos saltos, a bordo do seu Ford Fiesta WRC.
“Estou totalmente desolado por falhar o Rali da Finlândia, mas sofremos uma aterragem bem dura na Estónia e fomos aconselhados a ficar de fora, e a focar-nos em recuperar completa e rapidamente”, começou por dizer o piloto galês. “É difícil, mas tenho que confiar nos conselhos dos especialistas. Agora vou focar-me na minha recuperação e voltar ao volante o mais rápido possível”, rematou.
Evans, de 30 anos, e com uma vitória no currículo, no Rali de Gales de 2017, é atualmente o quarto classificado do Mundial, com dois terceiros lugares no México e na Córsega como melhor resultado. O candidato mais óbvio para ficar com o lugar é outro britânico, Gus Greensmith, que já andou de Fiesta WRC no Rali de Portugal.
Rumor do Dia: Felix da Costa na Techeetah?
Mal acabou a temporada 2018-19 da Formula E e já começam a mexer as peças de xadrez. Depois do anuncio de André Lotterer na Porsche, para correr ao lado de Neel Jani, o lugar na Techeetah, a equipa que venceu ambos os títulos na temporada que passou, está vago. E o português António Félix da Costa é um dos visados para esse lugar vago. Segundo conta Sam Smith, da e-racing365.com, o nome do atual piloto da BMW Andretti está a ser considerado.
Segundo conta o site, ele e o seu manager, Tiago Monteiro, estiveram a falar com os representantes da equipa no fim de semana de Nova Iorque. Caso as negociações cheguem a um bom porto, a coisas seria, na verdade... um regresso. É que a Techeetah era na realidade a Team Aguri, que foi uma das originais que entraram na Formula E no final de 2014 e que em 2017 se transformaram em Techeetah, após esta ser adquirida pela marca chinesa. E muitos dos que lá estão, incluindo Mark Preston, conhecem bem Félix da Costa, que lhes deu em 2015 a única vitória da Aguri, em Buenos Aires, na Argentina.
E curiosamente, a equipa tem um patrocinador português, a Efacec, firma especializada em equipamentos elétricos, e desde há alguma tempo está a construir carregadores para automóveis.
A equipa apenas confirma que foi visitada por "diversos pilotos de alto nível".
"Com um dos assentos mais competitivos da série, a equipa foi abordada por vários pilotos de alto nível e atualmente está avaliando quem fará uma parceria com Jean-Éric Vergne a partir da sexta temporada. Isso será anunciado no devido tempo.", anuncia o comunicado oficial da equipa. Apesar disto, o site afirma que é com Félix da Costa que as negociações estão mais avançadas.
O piloto português, um dos "originais" da competição - apesar de não ter feito todas as provas da Formula E - foi quinto classificado na competição, com 99 pontos, e tem ao todo duas vitórias, uma pole-position e duas voltas mais rápidas, para além de cinco pódios, quatro deles nesta temporada que terminou na semana passada em Nova Iorque.
Formula E: Andre Lotterer assina pela Porsche
A Porsche anunciou esta quarta-feira a contratação de André Lotterer para a sua equipa de Formula E. O piloto de 37 anos vai correr pela equipa alemã, ao lado do suíço Neel Jani, transferindo-se da Techeetah, e formando assim a primeira dupla de pilotos da marca de Estugarda no Mundial de carros elétricos.
Lotterer irá juntar-se no mês que vêm nos testes de desenvolvimento do chassis para a próxima temporada, antes da apresentação oficial, em outubro, no circuito de Valencia.
Lotterer irá juntar-se no mês que vêm nos testes de desenvolvimento do chassis para a próxima temporada, antes da apresentação oficial, em outubro, no circuito de Valencia.
A mudança foi vista com agrado pelo piloto, três vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans. "Faço parte da família Porsche desde 2017 e tenho ótimas lembranças dos nossos sucessos conjuntos - principalmente quando trabalhei com o Neel [Jani]”, disse Lotterer.
“Estivemos juntos na equipa Porsche LMP1 em 2017 e corremos pela Rebellion Racing no WEC nos últimos dois anos. É ótimo que agora faremos dupla com a equipa Porsche na Formula E.”, concluiu.
Lotterer está na Formula E desde há duas temporadas, sempre pela Techeetah, e acabou ambas na mesma posição: oitavo, no primeiro ano com 64 pontos, e o segundo com 86. Nunca venceu, mas já conseguiu uma pole-position, três voltas mais rápida, e quatro pódios.
“Estivemos juntos na equipa Porsche LMP1 em 2017 e corremos pela Rebellion Racing no WEC nos últimos dois anos. É ótimo que agora faremos dupla com a equipa Porsche na Formula E.”, concluiu.
Lotterer está na Formula E desde há duas temporadas, sempre pela Techeetah, e acabou ambas na mesma posição: oitavo, no primeiro ano com 64 pontos, e o segundo com 86. Nunca venceu, mas já conseguiu uma pole-position, três voltas mais rápida, e quatro pódios.
terça-feira, 16 de julho de 2019
Formula E: Mercedes quer Hamilton a testar o seu Formula E
Com a Mercedes a preparar-se para a sua estreia na Formula E - depois de um ano com a HWA - alguns tem andado a perguntar se eles poderão convencer Lewis Hamilton a experimentar o carro da Formula E, e quem sabe, o convencer a fazer algumas temporadas na competição elétrica.
Questionado pelo jornal britânico The Sun, Ian James, o Diretor Geral da recém-formada equipa Mercedes-Benz EQ Formula E Team, afirmou que essa chance está a ser considerada: “Essa é uma pergunta que terá que fazer a Lewis! Eu não fui corajoso o suficiente para fazer a pergunta da última vez em que me encontrei com ele. Acho que de momento tem muitos anos à frente dele na Formula 1, mas nunca diga nunca. A Fórmula E continuará a crescer como desporto, como um campeonato, e teremos que esperar para ver como as coisas progridem."
Questionado também sobre se a Mercedes elétrica seria capaz de aproveitar a perícia dos seus homólogos do mundial de Formula 1, confirmou que vai haver laços estreitos entre as duas equipas. "Seria loucura não usar parte da experiência que construímos ao longo dos anos quando começamos esta aventura, então obviamente estamos a trabalhar com a Mercedes AMG High Performance Powertrains", afirmou o engenheiro britânico.
"São os engenheiros que desenvolveram a unidade de potência da Mercedes para a equipa de F1 nos últimos anos e também estão desenvolvendo a unidade de potência para a Fórmula E. Esse conhecimento está se transferindo, o que é crucial.", concluiu.
Por agora, serão Gary Paffett e Stoffel Vandoorne os encarregados de fazer os testes com vista a preparar a equipa para novembro, altura da sua estreia oficial na competição elétrica com o EQ Silver Arrow 01. "Ainda há muito a fazer para que cheguemos bem preparados para a primeira corrida em novembro.", concluiu.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Sobre mais uma passagem da Terra ao redor do Sol
O meu dia de anos foi essencialmente mais um dia de trabalho. Mas não levo a mal, porque foi algo do qual eu gosto de fazer. Espero mostrar o resultado nos próximos dias.
Engraçado como estou a entrar num bom momento da minha existência. Quem segue isto, sabe que houve anos onde foi o contrário, triste, algo desesperado por não ter perspectivas em termos de trabalho ou de vida pessoal. Mas como não ninguém é invencível e não existem eternos perdedores, quero acreditar que as coisas estão a correr bem, e esta boa onda não termine tão cedo.
Acho engraçado descobrir que este ano o meu número coincida com a de uma das maiores lendas da NASCAR, Richard Petty. Não faço grande ideia do que isso significa, mas gostaria que resultasse em algumas coisas boas, que melhorasse a minha perspectiva geral, me sentisse uma pessoa mais realizada, numa altura em que estou, provavelmente, no meio da minha existência. E no meu íntimo, a ideia de escrever mais e melhor, fazer mais e melhor, abraçar, amar, viajar, ler... as coisas que mais gosto.
Acho que é o meu desejo para a vida toda. E ter saúde para gozar tudo isto. Para assim poder apreciar estas viagens à volta do sol, mais e melhor.
E já agora, obrigado a todos! Nunca pensei receber mais de uma centena de mensagens de aniversário dos quatro cantos do mundo, de pessoal importante e não tão importante, mas recebi. É sinal que ando a fazer ou dizer algo bem.
Acho engraçado descobrir que este ano o meu número coincida com a de uma das maiores lendas da NASCAR, Richard Petty. Não faço grande ideia do que isso significa, mas gostaria que resultasse em algumas coisas boas, que melhorasse a minha perspectiva geral, me sentisse uma pessoa mais realizada, numa altura em que estou, provavelmente, no meio da minha existência. E no meu íntimo, a ideia de escrever mais e melhor, fazer mais e melhor, abraçar, amar, viajar, ler... as coisas que mais gosto.
Acho que é o meu desejo para a vida toda. E ter saúde para gozar tudo isto. Para assim poder apreciar estas viagens à volta do sol, mais e melhor.
E já agora, obrigado a todos! Nunca pensei receber mais de uma centena de mensagens de aniversário dos quatro cantos do mundo, de pessoal importante e não tão importante, mas recebi. É sinal que ando a fazer ou dizer algo bem.
Formula E: Frijns foi o vencedor em Nova Iorque
Robin Frijns venceu a segunda corrida de Nova Iorque, na noite deste domingo, superando Alexander Sims, mas esta foi a prova onde Jean-Eric Vergne se sagrou bicampeão da competição, depois de ver o seu maior rival, Lucas di Grassi, ir contra a parede quando se desentendeu com Mitch Evans, na última volta da corrida, fazendo com que o título caísse no colo do piloto da Techeetah. Já António Félix da Costa terminou a prova no nono posto, conseguindo mais dois pontos, mas descendo ao sexto posto na classificação final.
Depois de uma qualificação onde o piloto da BMW conseguiu a sua primeira pole da sua carreira - e onde a marca alemã repetiu, depois de ter conseguido na primeira prova do ano - antes da corrida, a organização tinha dito que os pilotos iriam poder ir mais uma vez que ao normal ao Attack Mode, ou seja, passando assim de dois para três passagens, fazendo uma corrida essencialmente de ataque.
A prova começou com Sims e Buemi a resistir aos ataques de Robin Frijns, que desde o inicio pretendia o primeiro posto. Atrás, havia alguns toques, com André Lotterer a levar a pior parte, devido a um embate com o Dragon de José Maria Lopez, acabando ambos por abandonar.
Alguns minutos mais tarde, o Safety Car entra na pista para recolher os destroços, enquanto Lotterer (que já tinha abandonado) recebeu uma penalização por ter sido o causador do acidente. Na frente, graças ao Attack Mode extra, e depois de passar Buemi, Frijns atacava fortemente o britânico da BMW, antes de o conseguir passar no final da meta, passando para a frente e deixando à mercê de Sebastien Buemi, que também queria passar Sims. Atrás, Lucas di Grassi estava já nos pontos, mas via Vergne logo atrás de si. As chances de título estavam cada vez mais diminutas, à medida que as voltas passavam.
Na parte final, no meio das lutas por posição, Di Grassi e Evans eram respectivamente sexto e sétimo, ambos na frente de Vergne, oitavo, quando o brasileiro tentou passá-lo para ficar um pouco mais adiante e ter alguma chance de título. Contudo, a ultrapassagem correu muito mal e ambos acabaram por abandonar. Se antes era complicado, agora não restavam dúvidas: o francês da Techeetah iria repetir o título. E também para Félix da Costa seria um bom resultado, pois ele até então estava fora dos pontos.
Assim, Frijns vencia pela segunda vez na temporada, ficando na frente de Sims, que conseguia o seu primeiro pódio na competição, e de Buemi, que fez uma recuperação na fase final da temporada, depois de um mau começo. Sam Bird foi o quarto, na frente de Daniel Abt e Oliver Rowland. Felix da Costa e Gary Paffett, da HWA, fecharam os pontos.
Depois de uma qualificação onde o piloto da BMW conseguiu a sua primeira pole da sua carreira - e onde a marca alemã repetiu, depois de ter conseguido na primeira prova do ano - antes da corrida, a organização tinha dito que os pilotos iriam poder ir mais uma vez que ao normal ao Attack Mode, ou seja, passando assim de dois para três passagens, fazendo uma corrida essencialmente de ataque.
A prova começou com Sims e Buemi a resistir aos ataques de Robin Frijns, que desde o inicio pretendia o primeiro posto. Atrás, havia alguns toques, com André Lotterer a levar a pior parte, devido a um embate com o Dragon de José Maria Lopez, acabando ambos por abandonar.
Alguns minutos mais tarde, o Safety Car entra na pista para recolher os destroços, enquanto Lotterer (que já tinha abandonado) recebeu uma penalização por ter sido o causador do acidente. Na frente, graças ao Attack Mode extra, e depois de passar Buemi, Frijns atacava fortemente o britânico da BMW, antes de o conseguir passar no final da meta, passando para a frente e deixando à mercê de Sebastien Buemi, que também queria passar Sims. Atrás, Lucas di Grassi estava já nos pontos, mas via Vergne logo atrás de si. As chances de título estavam cada vez mais diminutas, à medida que as voltas passavam.
Na parte final, no meio das lutas por posição, Di Grassi e Evans eram respectivamente sexto e sétimo, ambos na frente de Vergne, oitavo, quando o brasileiro tentou passá-lo para ficar um pouco mais adiante e ter alguma chance de título. Contudo, a ultrapassagem correu muito mal e ambos acabaram por abandonar. Se antes era complicado, agora não restavam dúvidas: o francês da Techeetah iria repetir o título. E também para Félix da Costa seria um bom resultado, pois ele até então estava fora dos pontos.
Assim, Frijns vencia pela segunda vez na temporada, ficando na frente de Sims, que conseguia o seu primeiro pódio na competição, e de Buemi, que fez uma recuperação na fase final da temporada, depois de um mau começo. Sam Bird foi o quarto, na frente de Daniel Abt e Oliver Rowland. Felix da Costa e Gary Paffett, da HWA, fecharam os pontos.
domingo, 14 de julho de 2019
Formula E: Sims foi o poleman em Nova Iorque
A segunda corrida do fim de semana em Nova Iorque acabou para a BMW como começou o campeonato: uma pole-position. O poleman foi Alexander Sims, das poucas vezes em que conseguiu bater António Felix da Costa, que bateu o Virgin de Robin Frijns e Sebastien Buemi, no seu Nissan. Quanto a António Félix da Costa, não conseguiu mais do que a 14ª posição na grelha, três lugares atrás de Lucas di Grassi e duas de Jean-Eric Vergne.
Com menos candidatos ao título mundial - apenas quatro, ao inicio desta última competição - e num tempo um pouco mais nublado que no dia anterior, o primeiro grupo que saiu à pista de Nova Iorque era diferente do que tinha sido habitualmente: Jean-Éric Vergne, Lucas Di Grassi, Mitch Evans, Sébastien Buemi e António Félix da Costa.
O português completou a sua olta em 1.10,3, mas a concorrência melhorou: primeiro Vergne, que fez 1.10,2, e depois Di Grassi, Buemi e Evans, todos na casa de 1.10,0. Aliás, ambos iriam sair na mesma fila da grelha.
No Grupo 2, com André Lotterer, Daniel Abt, Robin Frijns, Sam Bird e Jérôme D'Ambrosio. Ali, o alemão da Techeetah não teve uma grande volta e acabou no fundo do pelotão, e a mesma coisa aconteceu a D'Ambrosio. Quem esteve bem foram os Virgin, quer Frijns, quer Bird. seguido por Abt, que tinham tempo para seguir adiante.
No Grupo 3, que tinha Oliver Rowland, Pascal Wehrlein, Edoardo Mortara, Felipe Massa, Alexander Sims e Stoffel Vandoorne, o companheiro de equipa de Félix da Costa esteve muito bem, com 1.09,6, saltando para a liderança da tabela de tempos. E no grupo 4, com Maximilian Günther, Alex Lynn, Gary Paffett, Oliver Turvey, José María López e Tom Dillmann, nenhum deles teve tempo suficiente para ameaças os que estavam nos lugares da SuperPole.
Para a fase final tinham ido Sims, Buemi, Frijns, Bird, Vandoorne e Abt.
Buemi tinha sido o primeiro a sair, e depois de duas voltas, marcou um tempo de 1.09,729, marcando o passo. Sam Bird foi a seguir, mas algumas travagens queimadas fizeram com que tivesse um tempo mais lento em um décimo de segundo. O seu companheiro de equipa veio logo a seguir, e conseguiu ser mais veloz que toda a gente por 17 centésimos.
Em contraste, Abt fez o pior tempo.
Para o final, sobraram Stoffel Vandoorne e Alexander Sims. O belga da HWA lá deu o seu melhor, quase tocando no muro por dias vezes, mas não conseguiu mais que o quarto tempo provisório. Já Sims conseguiu ser mais polido e conseguiu voar, dando a primeira pole para o piloto com o mítico número 27. O mais interessante é que sem a pole por parte de Buemi, este ficou afastado do campeonato.
A corrida vai acontecer às 21 horas, horário de Lisboa.
Formula 1 2019 - Ronda 10, Grã-Bretanha (Corrida)
Parecia que este seria o fim de semana perfeito para Lewis Hamilton... mas Valtteri Bottas tinha outros planos e decidiu ser o "poleman", negando ao britânico a chance de largar do primeiro lugar pela sétima ocasião na sua carreira. Contudo, foi tudo Mercedes, a equipa do qual todos sabem que ficará com todos os títulos e o resto não terá chances de os apanhar enquanto mão mudarem as regras para os beneficiar.
Tudo foi normal na partida, com Bottas a aguentar os ataques de Hamilton nas primeiras curvas, com o pelotão atrás. Leclerc ia na frente de Verstappen, enquanto os Haas estavam no final do pelotão, vitimas de um toque... um com o outro. Na terceira volta, as asas puderam abrir-se, mas apenas na quinta é que Hamilton atacou. Na Brooklands, o inglês lá passou, mas o finlandês reagiu e voltou ao primeiro posto.
Nas voltas seguintes, Hamilton não incomodou Bottas, esperando passá-lo nas boxes, enquanto na volta oito acontecia o primeiro abandono, com o Haas de Kein Magnussen. Ao mesmo tempo, o holandês da Red Bull aproximava-se de um Leclerc que começava a ter problemas com os seus pneus moles. Na volta 11, o filho de Jos tentou passar Leclerc, mas não conseguiu. Vettel tentou a sua sorte, mas não conseguiu, o suficiente para Gasly atacar, e ele conseguiu passá-lo na volta 12, antes de ir às boxes, trocando para duros. Duas passagens pela meta depois, Leclerc e Max foram às boxes, trocando também para duros, com o holandês na frente do monegasco da Ferrari. Mas na saída, ele errou e Leclerc aproveitou. Eis um duelo que continua desde o karting...
Na volta 16, foi a vez de Bottas nas boxes, com médios calçados. Enetre isso e a vez de Hamilton de ir às boxes, para colocar duros, cinco voltas depois, foi um duelo entre Leclerc e Verstappen, onde o monesgasco aguentou as suas investidas. E quando Hamilton foi, aconteceu no preciso momento em que o Safety Car estava na pista, por causa do despiste de Antonio Giovinazzi, que deixou o seu carro na gravilha, em posição perigosa.
Nessa altura, alguns pilotos aproveitaram para trocar nas boxes, como Leclerc, e na volta 24 a corrida retomava à normalidade. Verstappen lá passou Leclerc, mas foi no meio da confusão em que Gasly era quarto e Vettel estava na frente deles todos, no terceiro posto. E ambos viam os Mercedes irem embora, com Hamilton na frente de Bottas. Mas o holandês passou o monegasco - com toque pelo meio - e depois chegou a Gasly, passando-o e ficando no quarto posto.
Leclerc foi depois atacar Gasly, mas as coisas não andavam lá muito bem, porque ele era tão agressivo quanto Verstappen. Claro, o holandês aproveitava para se afastar do seu rival. O monegasco lá passou por fora na volta 37, numa altura em que o holandês estava na traseira de Vettel. E uma volta depois, na luta entre ambos, tocaram-se na Brooklands, acabando na gravilha. Mas ao contrário de Michael Schumacher e Damon Hill em 1995, ambos voltaram para a pista. Contudo, os estragos do alemão foram tão grandes que teve de ir às boxes, caindo para a última posição... e levou mais dez segundos de punição dos comissários, por o considerarem culpado. Só para mostrar serviço.
E o final, não teve história. Bottas acabou por ir para as boxes para ter médios e conseguir a volta mais rápida, e Hamilton lá foi ele para ficar com a sexta vitória caseira, tornando-se no maior triunfador em Silverstone, mais ainda que Jim Clark. Com mais uma dobradinha da Mercedes, era o desfecho previsível, anticlimático, de uma corrida bem interessante.
Tudo foi normal na partida, com Bottas a aguentar os ataques de Hamilton nas primeiras curvas, com o pelotão atrás. Leclerc ia na frente de Verstappen, enquanto os Haas estavam no final do pelotão, vitimas de um toque... um com o outro. Na terceira volta, as asas puderam abrir-se, mas apenas na quinta é que Hamilton atacou. Na Brooklands, o inglês lá passou, mas o finlandês reagiu e voltou ao primeiro posto.
Nas voltas seguintes, Hamilton não incomodou Bottas, esperando passá-lo nas boxes, enquanto na volta oito acontecia o primeiro abandono, com o Haas de Kein Magnussen. Ao mesmo tempo, o holandês da Red Bull aproximava-se de um Leclerc que começava a ter problemas com os seus pneus moles. Na volta 11, o filho de Jos tentou passar Leclerc, mas não conseguiu. Vettel tentou a sua sorte, mas não conseguiu, o suficiente para Gasly atacar, e ele conseguiu passá-lo na volta 12, antes de ir às boxes, trocando para duros. Duas passagens pela meta depois, Leclerc e Max foram às boxes, trocando também para duros, com o holandês na frente do monegasco da Ferrari. Mas na saída, ele errou e Leclerc aproveitou. Eis um duelo que continua desde o karting...
Na volta 16, foi a vez de Bottas nas boxes, com médios calçados. Enetre isso e a vez de Hamilton de ir às boxes, para colocar duros, cinco voltas depois, foi um duelo entre Leclerc e Verstappen, onde o monesgasco aguentou as suas investidas. E quando Hamilton foi, aconteceu no preciso momento em que o Safety Car estava na pista, por causa do despiste de Antonio Giovinazzi, que deixou o seu carro na gravilha, em posição perigosa.
Nessa altura, alguns pilotos aproveitaram para trocar nas boxes, como Leclerc, e na volta 24 a corrida retomava à normalidade. Verstappen lá passou Leclerc, mas foi no meio da confusão em que Gasly era quarto e Vettel estava na frente deles todos, no terceiro posto. E ambos viam os Mercedes irem embora, com Hamilton na frente de Bottas. Mas o holandês passou o monegasco - com toque pelo meio - e depois chegou a Gasly, passando-o e ficando no quarto posto.
Leclerc foi depois atacar Gasly, mas as coisas não andavam lá muito bem, porque ele era tão agressivo quanto Verstappen. Claro, o holandês aproveitava para se afastar do seu rival. O monegasco lá passou por fora na volta 37, numa altura em que o holandês estava na traseira de Vettel. E uma volta depois, na luta entre ambos, tocaram-se na Brooklands, acabando na gravilha. Mas ao contrário de Michael Schumacher e Damon Hill em 1995, ambos voltaram para a pista. Contudo, os estragos do alemão foram tão grandes que teve de ir às boxes, caindo para a última posição... e levou mais dez segundos de punição dos comissários, por o considerarem culpado. Só para mostrar serviço.
E o final, não teve história. Bottas acabou por ir para as boxes para ter médios e conseguir a volta mais rápida, e Hamilton lá foi ele para ficar com a sexta vitória caseira, tornando-se no maior triunfador em Silverstone, mais ainda que Jim Clark. Com mais uma dobradinha da Mercedes, era o desfecho previsível, anticlimático, de uma corrida bem interessante.
Formula 1 2019 - Ronda 10, Grã-Bretanha (Qualificação)
Depois da Áustria nos ter reconciliado com a Formula 1 - pelo menos temporariamente - parecia que Silverstone iria "repor a normalidade" de uma competição chata, de uma direção só e sem grandes perspectivas de mudança. Lewis Hamilton era o natural favorito do fim de semana e nada nos radares iria indicar algo diferente, logo, já saberíamos como iria ser o final, quer hoje, quer amanhã, na corrida. Mas o resultado foi diferente... por um golpe de vento.
O tempo neste sábado era o típico de julho na Grã-Bretanha: instável e ventoso, e as chances de chuva eram reais. Mas também era real a chance de Hamilton alargar um recorde que é o de ter mais poles na sua corrida caseira, com seis. Com os pilotos a sairem de pista com pneus médios, Charles Leclerc foi o primeiro a marcar tempo, mas os Mercedes, com macios, marcaram uma posição. Hamilton cravava 1.25,513, novo recorde da pista, apenas vinte centésimos mais veloz que o monegasco da Ferrari. Valtteri Bottas aparecia em terceiro, enquanto Lando Norris surpreendia com o quarto melhor tempo, na frente de Max Verstappen e Sebastian Vettel.
Atrás, os que iriam fazer companhia à Williams foram o Haas de Kevin Magnussen, o Toro Rosso de Daniil Kvyat e o Racing Point de Lace Stroll. Para a equipa de Grove, era um ponto baixo nos 50 anos da Williams e 40 depois da sua primeira vitória - com Frank Williams a fazer uma cada vez mais rara aparição - o meme do momento é sempre que se conte até 18, coloque-se Russel e Kubica nos lugares 19 e 20.
Chegados ao Q2, os pilotos voltaram à pista com pneus médios, e o tempo mantinha-se inalterado, sem perspectivas de chuva. Verstappen e Gasly, os pilotos da Red Bull, foram os primeiros em pista, mas depois, aparecerem Leclerc e os pilotos da Mercedes, com os compostos amarelos, com vista a serem usados no dia de corrida. Vettel decidira andar com os moles, para destoar da concorrência.
E no final, quem entrava na última fase eram os pilotos da Mercedes, Ferrari, Red Bull, os Renault de Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg, o McLaren de Lando Norris e o Toro Rosso de Alexander Albon.
Para a fase final, todos no circuito pesavam que era a passadeira vermelha para Hamilton ficar com a sua sétima pole-position caseira da sua carreira. A realidade foi um pouco diferente... e de uma certa maneira, até foi bom para o automobilismo. E um pouco menos para os britânicos, claro.
Tudo começou quando Bottas fez tempos melhores que Hamilton, com os médios. Ao fazer 1.25,903, que deu recorde de pista, o finlandês começou a incomodar o pessoal, mas estes estavam com esperança de ver o seu herói repor a ordem. Aliás, Sebastian Vettel, o seu "nemesis", era um mero quarto, atrás de Max Verstappen, as coisas estavam a ir como planeado. Lá Hamilton fez um bom tempo, e prepararam-se para a volta final, onde tudo iria ficar resolvido e fariam a festa.
Ali, Bottas, fez a sua volta, superando o britânico, mas quando foi a vez de Hamilton... um despiste na travagem para a cura Brooklands fez perder tempo precioso. E claro, isso se repercutiu no final, com o finlandês a conseguir ser o melhor... seis milésimos de segundo melhor que Hamilton, com Charles Leclerc a ser o terceiro, não muito longe. De uma certa forma, o finlandês fazer a pole na casa de Hamilton até foi ótimo, aproveitando os erros dos outros. Vettel, mesmo sem a asa móvel a abrir, foi sexto.
De uma certa forma, a ordem foi perturbada, num sitio onde todos esperavam que isso não acontecesse. Mas provavelmente muitos devem pensar que amanhã, dia de corrida em paragens britânicas, Hamilton reagirá a tudo isto como ele sabe. E todos não esperam mais que uma vitória. veremos se a concorrência o deixará.
O tempo neste sábado era o típico de julho na Grã-Bretanha: instável e ventoso, e as chances de chuva eram reais. Mas também era real a chance de Hamilton alargar um recorde que é o de ter mais poles na sua corrida caseira, com seis. Com os pilotos a sairem de pista com pneus médios, Charles Leclerc foi o primeiro a marcar tempo, mas os Mercedes, com macios, marcaram uma posição. Hamilton cravava 1.25,513, novo recorde da pista, apenas vinte centésimos mais veloz que o monegasco da Ferrari. Valtteri Bottas aparecia em terceiro, enquanto Lando Norris surpreendia com o quarto melhor tempo, na frente de Max Verstappen e Sebastian Vettel.
Atrás, os que iriam fazer companhia à Williams foram o Haas de Kevin Magnussen, o Toro Rosso de Daniil Kvyat e o Racing Point de Lace Stroll. Para a equipa de Grove, era um ponto baixo nos 50 anos da Williams e 40 depois da sua primeira vitória - com Frank Williams a fazer uma cada vez mais rara aparição - o meme do momento é sempre que se conte até 18, coloque-se Russel e Kubica nos lugares 19 e 20.
Chegados ao Q2, os pilotos voltaram à pista com pneus médios, e o tempo mantinha-se inalterado, sem perspectivas de chuva. Verstappen e Gasly, os pilotos da Red Bull, foram os primeiros em pista, mas depois, aparecerem Leclerc e os pilotos da Mercedes, com os compostos amarelos, com vista a serem usados no dia de corrida. Vettel decidira andar com os moles, para destoar da concorrência.
E no final, quem entrava na última fase eram os pilotos da Mercedes, Ferrari, Red Bull, os Renault de Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg, o McLaren de Lando Norris e o Toro Rosso de Alexander Albon.
Para a fase final, todos no circuito pesavam que era a passadeira vermelha para Hamilton ficar com a sua sétima pole-position caseira da sua carreira. A realidade foi um pouco diferente... e de uma certa maneira, até foi bom para o automobilismo. E um pouco menos para os britânicos, claro.
Tudo começou quando Bottas fez tempos melhores que Hamilton, com os médios. Ao fazer 1.25,903, que deu recorde de pista, o finlandês começou a incomodar o pessoal, mas estes estavam com esperança de ver o seu herói repor a ordem. Aliás, Sebastian Vettel, o seu "nemesis", era um mero quarto, atrás de Max Verstappen, as coisas estavam a ir como planeado. Lá Hamilton fez um bom tempo, e prepararam-se para a volta final, onde tudo iria ficar resolvido e fariam a festa.
Ali, Bottas, fez a sua volta, superando o britânico, mas quando foi a vez de Hamilton... um despiste na travagem para a cura Brooklands fez perder tempo precioso. E claro, isso se repercutiu no final, com o finlandês a conseguir ser o melhor... seis milésimos de segundo melhor que Hamilton, com Charles Leclerc a ser o terceiro, não muito longe. De uma certa forma, o finlandês fazer a pole na casa de Hamilton até foi ótimo, aproveitando os erros dos outros. Vettel, mesmo sem a asa móvel a abrir, foi sexto.
De uma certa forma, a ordem foi perturbada, num sitio onde todos esperavam que isso não acontecesse. Mas provavelmente muitos devem pensar que amanhã, dia de corrida em paragens britânicas, Hamilton reagirá a tudo isto como ele sabe. E todos não esperam mais que uma vitória. veremos se a concorrência o deixará.