E claro, mal cruzou a meta, o público, esmagadoramente maioritário para ele, comemorou largando "very-lights" de cor laranja, envolvendo o circuito nesse fumo.
Ao contrário do que aconteceu em 2021, onde tivemos um duelo e boa parte dos fãs não aceitou o resultado, este ano é diferente: o carro é mesmo o melhor, o piloto está mais maduro, e eles conseguiram recuperar dos problemas das três primeiras corridas do ano, onde Max teve duas desistências e apenas 25 pontos, contra os 70 de Charles Leclerc e muitos pensavam que iria ser o princípio de algo imparável por parte de Maranello. O carro melhorou, os Ferrari erraram, e agora, as cartas são completamente diferentes.
Em Zandvoort, Max dominou no fim de semana. Pole, volta mais rápida e o lugar mis alto do pódio. Para os que foram assistir à corrida nas bancadas, não queriam saber se foi aborrecida ou não. O que queriam era saber se iria ganhar ou não. Com aquele triunfo, continuaram a fazer a festa. A par do Red Bull Ring e de Spa-Francochamps, aquele era mais um local para o circo laranja de fãs que ele arrasta. O filho de "Jos, the Boss", há muito se transformou em "Super Max".
E contrariamente a 2021, parece que triunfará em 2022 com muita autoridade, com ou sem ajuda do carro. Com 25 anos, está muito mais maduro e já sabe que será uma questão de tempo até à consagração. Agora, resta saber se estamos na entrada de mais uma era de domínio na Formula 1.
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