Segundo apresentado na conferência de imprensa desta manhã, na capital espanhola, Stefano Domemicalli, o CEO da Formula 1, afirmou que o regresso da competição a Madrid abre um novo capitulo na competição:
“Madrid é uma cidade incrível, com um património desportivo e cultural espantoso, e o anúncio de hoje inicia um novo e entusiasmante capítulo para a Formula 1 em Espanha”, afirmou Stefano Domenicali no anúncio de hoje.
Depois, acrescentou: “Gostaria de agradecer à equipa da IFEMA Madrid, ao Governo Regional de Madrid e ao Presidente da Câmara da cidade por terem apresentado uma proposta fantástica. É um verdadeiro exemplo da visão da Fórmula 1 de criar um espetáculo desportivo e de entretenimento de vários dias que proporcione o máximo de benefício para os fãs e abrace a inovação e a sustentabilidade”.
Do lado da organização, o alcalde de Madrid, José Luis Martínez-Almeida, afirmou o que a chegada da Formula 1 representa para a capital espanhola.
"É com grande satisfação que anunciamos que a Fórmula 1 chega à Comunidade de Madrid, a uma região e a uma capital que despertam abertura e confiança dentro e fora das nossas fronteiras. Somos o motor de Espanha. Este evento, que será seguido por 70 milhões de pessoas, resultará num aumento de mais de 4500 milhões de euros no PIB madrileno e criará mais de 8200 empregos. A Comunidade de Madrid é uma região com uma grande projeção internacional, aberta, plural e competitiva, e a Formula 1 contribuirá para consolidar ainda mais a marca Madrid entre as melhores do mundo", afirmou o autarca madrileno.
Com a mudança do GP de Espanha para Madrid, com um contrato de 10 anos - até 2035 - os promotores locais e a Formula 1 esperam poder receber mais de 110 mil pessoas por dia, acrescentando que existem planos para aumentar a capacidade do circuito para 140.000 por dia ainda nos primeiros cinco anos do contrato. Estando perto do aeroporto Adolfo Suarez - Barajas, a organização acredita que o traçado é bastante acessível, estimando que até 90 por cento dos espectadores possam viajar de transportes públicos ou a pé. Para além disso, a organização promete uma receita anual de 450 milhões de euros e um paddock coberto.
Quanto a Barcelona, apesar deste anuncio poder indicar que é o fim do GP de Espanha por lá, ambas as partes estão em negociações para continuar a receber a Formula 1 depois de 2026.
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