Não é algo que aconteça na Formula 1. Esta está mais interessada em saber sobre o filme que Hollywood está a faxer e do qual já sabemos o nome e quando é que se estreará nos cinemas, com filmagens em IMAX e tudo. Só que o título é tão... neutro (e chato) e daquilo que, alegadamente, já foi gasto, todos torcerão que seja um sucesso enorme e que tenha das maiores receitas da história do cinema, porque caso contrário, será aquilo que no meio se chama uma "bomba". E suspeito que a Formula 1 ainda não entendeu isso.
Num sábado bem húmido - tem momentos de chuva e o sol não consegue romper as nuvens para tentar secar a pista de forma a que os pilotos possam andar sem problemas. E para piorar as coisas, perto da hora da qualificação... mais chuva. Tipicamente um verão britânico!
Antes da qualificação, soube-se que Pierre Gasly sofreu uma penalização bem forte. Daquelas que já não se liam desde há algum tempo: 50 lugares! Pelos vistos, largará de Brands Hatch ou algo assim...
A qualificação começou com intermédios, para que os pilotos pudessem andar sem grandes problemas na pista, marcando um tempo de referência antes de arriscar mais, com pneus slick, já que a pista estava húmida, mas ainda não estava totalmente seca. Mas isso não impediu os primeiros incidentes, especialmente nos Red Bull.
Mas ele nem foi o pior da Red Bull. Pior, pior, ficou Sérgio Pérez, que saiu de pista e acabou com o carro na gravilha, sem ele poder tirá-lo do lugar. E com isso, tínhamos bandeira vermelha por alguns minutos.
Entre os não-qualificados, estão os Alpine de Ocon e Gasly, o Red Bull de "Checo" Pérez, o Haas de Kevin Magnussen e o Sauber de Valtteri Bottas.
Pouco depois, com a posta a secar mais um bocado, iamos para a Q2. Com os pilotos a arriscar e colocar moles, porque poderia haver mais chuva pelo caminho, eles começaram a marcar os seus tempos. Norris foi o melhor a marcar, com 1.27,432, antes de Fernando Alonso conseguir 1.27,279. Mais alguns minutos e o melhor passava a ser Oscar Piastri, com 1.26,945.
A partir final mostrava um asfalto que secava cada vez mais depressa e alguns pilotos começavam a marcar tempos cada vez melhores com os moles. Um exemplo? Nico Hulkenberg fazia 1.26,847, antes de Lando Norris melhorar para 1.26,559. Piastri fax um tempo 174 centésimos pior, Norris e Alonso melhoram os seus tempos, mas não o primeiro posto da tabela de tempos, tal como Max, e se temos McLarens, Mercedes, Aston Martins, o Ferrari de Carlos Sainz Jr, o Red Bull de Max e até o Haas de Nico Hulkenberg, do outro lado, o Ferrari de Charles Leclerc, o Williams de Logan Sargent, os Racing Bulls de Yuki Tsunoda e Daniel Ricciardo, e o Sauber de Zhou Guanyou ficavam de fora para a última parte.
E assim, caminhamos para a Q3.
O boletim meteorológico era melhor para as condições de pista, fazer baixar os tempos, e isso, de certeza, iria ser benéfico para os carros da McLaren e da Mercedes. E se calhar, da Red Bull, caso o assoalho do Ma não tivesse ficado danificado.
Max começou com 1.26,350, seguido por Norris, com 1.26,030, e Piastri entre eles. Hulkenberg consegue 1.26,401, antes de George Russell conseguir 1.26,024 e ir para a frente da tabela de tempos. Depois disto, passagem pelas boxes para um novo jogo de pneus e as voltas finais. As expectativas eram grandes.
Ali, Max consegue 1.26, depois de ter corrigido a sua trajetória na Copse, par evitar ficar de fora, antes de Hamilton conseguir 1.25,990, e Russell melhorar para 1.25,819. Norris acabou por ir às boxes e ficar apenas com o terceiro melhor tempo, dando à Mercedes o monopólio da primeira fila, algo que não se vê desde... 2021. Quem diria!
Amanhã, veremos se continuam a sonhar, ou acabam com uma ressaca gigante.
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