A prova de encerramento do Campeonato Português de Ralis (CPR), com o Rali Casinos do Algarve, foi bem interessante: um duelo a três pelo título e o vencedor foi um açoriano: Ricardo Moura levou a melhor sobre o madeirense Bernardo Sousa, que acabou por desistir, e deixou o vimaranense Pedro Meireles a 35,3 segundos no segundo posto, com o veterano Adruzulio Lopes, no seu Subaru Impreza de Produção no lugar mais baixo do pódio, na frente de Carlos Martins, a bordo de um Peugeot 207 S2000.
Mas a história do Rali Casinos do Algarve merece ser contada, pois decorreu ao longo deste sábado, em oito especiais, com passagens duplas e triplas por Monchique, Fóia e Chilrão. Ricardo Moura foi o melhor na primeira especial de Chilrão, abrindo uma vantagem de um segundo sobre Bernardo Sousa, e 4,5 seudos sobre Pedro Meireles. Adruzilio Lopes já tinha perdido 12,4 segundos para Moura, mas já estava na frente de Carlos Martins.
Sousa reagiu atacando e na segunda especial, foi o vencedor, abrindo... 6,6 segundos sobre o piloto do Skoda Fabia S2000. Meireles perdeu ainda mais tempo, com a distância a abrir-se para 17 segundos. O madeirense continuou ao ataque, mas na terceira especial do rali, na primeira passagem por Monchique, ele têm um furo e perde mais de três minutos para Ricardo Moura, parecendo que o título estava decidido a favor do açoriano do Skoda. Para piorar as coisas, no inicio da tarde, o seu motor avaria-se e ele é obrigado a abandonar, praticamente entregando o título ao piloto açoriano.
Com isso, a tarde foi mais tranquila, levando o carro até à meta. Tão tranquila que Adruzilio Lopes venceu uma classificativa, a segunda passagem por Fóia, que era a quinta especial do rali. A partir dali, Ricardo Moura controlou tudo até à meta, onde comemorou pela terceira vez na sua carreira o título nacional de ralis.
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