Um tribunal francês ordenou hoje à Google para que bloqueie no seu motor de pesquisa as nove imagens de Max Mosley na sua orgia sado-masoquista com prostitutas, que aconteceu em 2008. O antigo presidente da FIA, que ganhou há uns tempos o processo contra o jornal "News of the World", entretanto extinto, ordenou agora que o motor de busca com origem americana bloqueie as imagens por um período de cinco anos, com uma multa de mil euros a cada violação dessa ordem. Para além disso, a empresa foi ainda condenada a pagar um euro de indemnização a Mosley e cinco mil euros de custas judiciais.
Contudo, não foi uma vitória total: os advogados do ex-presidente da FIA queriam que o Google bloqueasse novas imagens que poderiam ser colocadas no futuro, mas não conseguiram convencer o tribunal nesse campo.
Contudo, não foi uma vitória total: os advogados do ex-presidente da FIA queriam que o Google bloqueasse novas imagens que poderiam ser colocadas no futuro, mas não conseguiram convencer o tribunal nesse campo.
“Esta decisão deve preocupar todos os que defendem a liberdade de expressão na Internet”, afirmou uma advogada do Google, Daphne Keller, citada pela imprensa francesa. A empresa já afirmou que vai recorrer da decisão, mas isso não é impeditivo em relação a aplicação desta sentença.
Dias antes do veredicto, e num artigo escrito num blogue oficial da empresa e sob o título “Lutando contra uma máquina de censura", Keller acusava os advogados de Mosley de quererem “impor um novo e alarmente modelo de censura automática”, no qual “as empresas da web criam filtros, numa tentativa de automaticamente detectar e eliminar determinado conteúdo”. Contudo, apesar da proibição, estas imagens continuarão online e poderão ser encontradas noutros motores de busca, ou acedidas directamente através de um endereço.
Mosley, que foi presidente da FIA entre 1991 e 2009, é filho de Oswald Mosley, líder do partido nazi britânico nos anos 30, e na altura dos factos, a associação ao passado fascista do seu pai foi-lhe prejudicial para a sua reputação, para além da violação da privacidade ao qual ele se queixou, pois as filmagens da sua orgia com prostitutas foram feitas sem o seu conhecimento.
Dias antes do veredicto, e num artigo escrito num blogue oficial da empresa e sob o título “Lutando contra uma máquina de censura", Keller acusava os advogados de Mosley de quererem “impor um novo e alarmente modelo de censura automática”, no qual “as empresas da web criam filtros, numa tentativa de automaticamente detectar e eliminar determinado conteúdo”. Contudo, apesar da proibição, estas imagens continuarão online e poderão ser encontradas noutros motores de busca, ou acedidas directamente através de um endereço.
Mosley, que foi presidente da FIA entre 1991 e 2009, é filho de Oswald Mosley, líder do partido nazi britânico nos anos 30, e na altura dos factos, a associação ao passado fascista do seu pai foi-lhe prejudicial para a sua reputação, para além da violação da privacidade ao qual ele se queixou, pois as filmagens da sua orgia com prostitutas foram feitas sem o seu conhecimento.
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