Quando escolheram Abu Dhabi para encerramento da Formula 1, em 2009, parecia ser o triunfo do dinheiro, ou se preferirem, dos petrodólares. O sheik local deu a Bernie Ecclestone um camião de dinheiro para ter vinte carros na pista, gastou outro camião de dinheiro para construir infraestruturas de topo para acolher toda esta entourage, num sitio que chamou de Yas Marina, disse que iria correr à noite e colocou o lugar nas bocas do mundo. E funcionou... apesar do circuito, desenhado por Hermann Tilke ser... esquecível.
Este ano, está tudo resolvido, ao contrário do que aconteceu em 2016. Ali, vimos Nico Rosberg a fazer um grande feito que foi bater Lewis Hamilton, provavelmente um dos melhores pilotos da sua geração. E o feito foi tão único que o alemão fez o favor de se retirar logo a seguir. Este ano, Hamilton vingou-se, é tetra, e comemorou-o na Cidade do México, duas corridas antes de Abu Dhabi. E claro, o ambiente é muito mais descontraído do que numa corrida onde nada estivesse decidido. Que contraste!
Com os Flechas de Prata a mostrarem o seu domínio dos treinos, embora tenha sido Valtteri Bottas o "polesitter" no dia anterior, máquinas e pilotos esperavam que o sol começasse a assentar-se no horizonte para correrem pela última vez em 2017. A partida aconteceu sem história, com Bottas a manter o comando perante Hamilton e Vettel. Atrás, Nico Hulkenberg passou Sergio Perez para ser sétimo - tinha perdido essa posição na partida para o piloto mexicano - e tentar marcar pontos suficientes para passar a Toro Rosso no campeonato de Construtores. Contudo, ele fez um pouco fora das regras e os comissários não perdoaram. aplicando-lhe uma penalização de cinco segundos. Atrás, Felipe Massa perdia uma posição para Fernando Alonso, mas depois conseguiu passar o piloto espanhol. E Kevin Magnussen fez um pião e acabou no fundo do pelotão.
A partir destas primeira agitações, as coisas acalmaram-se. E mostrou o que foi realmente esta corrida: sem lutas na frente, sem ultrapassagens. E aos poucos, houve pilotos que estavam a fazer corridas solitárias até à meta, como por exemplo, os Ferrari...
Na volta 15, os pilotos da frente começaram a parar, primeiro com Verstappen, depois com Raikkonen, ambos a trocarem mantendo-se com os super-soft. Depois veio o Force India de Sergio Perez, ao mesmo tempo em que Pierre Gasly perdeu o controlo do seu Toro Rosso, mas voltou à pista sem grandes estragos. Ricciardo foi às boxes na volta 19, quase inesperadamente, mas voltou à pista no quarto posto. Na volta 21, Vettel foi trocar para os super-soft, ao mesmo tempo em que Daniel Ricciardo era o primeiro a abandonar a corrida, vitima de problemas hidraulicos.
Isso foi o bom motivo para que Valtteri Bottas foi às boxes, para depois acontecer a vez de Hamilton, mas apenas na volta 24, também com super-softs.
As paragens nas boxes eram os únicos motivos de emoção numa pista que não era emocionante. As brigas por posição aconteciam apenas fora da zona dos pontos, especialmente quando Fernando Alonso tentava passar Felipe Massa, quando na volta 23, o espanhol lá passou o brasileiro, acabando por se distanciar do carro da Williams.
Na frente, Hamilton aproximava-se de Bottas, o líder, e tentava passá-lo, mas por vezes as coisas acabavam longe demais, mas nada sem consequências. E na volta 32, ainda havia quem parasse nas boxes para trocar pneus, como Esteban Ocon e Carlos Sainz. Embora nesse último, houve problema com a colocação de um dos pneus, e o espanhol acabou por abandonar a corrida. Golpe de teatro para a Renault, que pretendia acabar bem para ser sexto no Mundial de Construtores.
Depois, e praticamente até ao final, não houve história. a Mercedes teve uma luta à distância entre Hamilton e Bottas, mas as ameaças não passaram disso. Vettel teve uma corrida solitária, a mesma coisa acontecera a Raikkonen, Max Verstappen e a Nico Hulkenberg, que tentava conseguir os pontos necessários para chegar ao sexto lugar nos Construtores.
No final, os fogos de artificio e os festejos no pódio não disfarçam o facto de esta pista ser mais aparência do que substância. Pode ser que os carros não ajudem muito, mas por hoje, esta foi uma corrida sem história. E mais uma vez, a única coisa que se justifica esta corrida tem a ver com um camião cheio de dinheiro...
Ah, e apareceu o novo logotipo da Formula 1. Novos donos, nova marca.
A partir destas primeira agitações, as coisas acalmaram-se. E mostrou o que foi realmente esta corrida: sem lutas na frente, sem ultrapassagens. E aos poucos, houve pilotos que estavam a fazer corridas solitárias até à meta, como por exemplo, os Ferrari...
Na volta 15, os pilotos da frente começaram a parar, primeiro com Verstappen, depois com Raikkonen, ambos a trocarem mantendo-se com os super-soft. Depois veio o Force India de Sergio Perez, ao mesmo tempo em que Pierre Gasly perdeu o controlo do seu Toro Rosso, mas voltou à pista sem grandes estragos. Ricciardo foi às boxes na volta 19, quase inesperadamente, mas voltou à pista no quarto posto. Na volta 21, Vettel foi trocar para os super-soft, ao mesmo tempo em que Daniel Ricciardo era o primeiro a abandonar a corrida, vitima de problemas hidraulicos.
Isso foi o bom motivo para que Valtteri Bottas foi às boxes, para depois acontecer a vez de Hamilton, mas apenas na volta 24, também com super-softs.
As paragens nas boxes eram os únicos motivos de emoção numa pista que não era emocionante. As brigas por posição aconteciam apenas fora da zona dos pontos, especialmente quando Fernando Alonso tentava passar Felipe Massa, quando na volta 23, o espanhol lá passou o brasileiro, acabando por se distanciar do carro da Williams.
Na frente, Hamilton aproximava-se de Bottas, o líder, e tentava passá-lo, mas por vezes as coisas acabavam longe demais, mas nada sem consequências. E na volta 32, ainda havia quem parasse nas boxes para trocar pneus, como Esteban Ocon e Carlos Sainz. Embora nesse último, houve problema com a colocação de um dos pneus, e o espanhol acabou por abandonar a corrida. Golpe de teatro para a Renault, que pretendia acabar bem para ser sexto no Mundial de Construtores.
Depois, e praticamente até ao final, não houve história. a Mercedes teve uma luta à distância entre Hamilton e Bottas, mas as ameaças não passaram disso. Vettel teve uma corrida solitária, a mesma coisa acontecera a Raikkonen, Max Verstappen e a Nico Hulkenberg, que tentava conseguir os pontos necessários para chegar ao sexto lugar nos Construtores.
No final, os fogos de artificio e os festejos no pódio não disfarçam o facto de esta pista ser mais aparência do que substância. Pode ser que os carros não ajudem muito, mas por hoje, esta foi uma corrida sem história. E mais uma vez, a única coisa que se justifica esta corrida tem a ver com um camião cheio de dinheiro...
Ah, e apareceu o novo logotipo da Formula 1. Novos donos, nova marca.
2 comentários:
O circo da F1 é que esta sem graça. Yas Marina é perfeita e nem criticas tiram sua superioridade, dispensando o caminhao de dinheiro!
Pela primeira o vice-campeão de Fórmula 1 não é prateado e sim vermelho. Desde que o motor V6 turbo híbrido é adotado na temporada de 2014, a Mercedes conseguiu ser campeão e vice com seus pilotos de 2014 a 2016. Em 2017, a Ferrari conseguiu "furar" e Sebastian Vettel é vice-campeão (3º lugar em Abu Dhabi).
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