Sebastien Loeb está a caminho dos 46 anos e já pensa em abandonar completamente o automobilismo, depois de nove títulos mundiais e de agora, ser piloto da Hyundai a tempo parcial - vai fazer seis ralis em 2020, o primeiro já o fez em Monte Carlo. Numa entrevista ao site alemão Motorsport Aktuell, ao ser colocado com essa pergunta, respondeu que era uma boa questão.
"Tenho contrato por dois anos. Mas também é claro que não será fácil andar na frente. O WRC exige tudo de nós. Temos de estar em forma e ser extremamente detalhados a fazê-lo, a começar pelo estudo dos vídeos. Mais importante: Tens de estar sempre de prego a fundo a andar no limite.", começou por dizer.
Questionado sobre o seu programa parcial de competição, ele afirmou reconhecer as suas limitações. "Isto é um tema difícil. Por um lado beneficiamos de partir mais atrás em alguns ralis, mas por outro lado é uma desvantagem não estar a tempo inteiro sentado no carro. Há certos automatismos e reacções que se perdem," revelou.
E sobre até quando pretende guiar, afirmou que o seu limite são os 50 anos, a completar em 2024. "Eu adoro os ralis mais que tudo, mas com programas reduzidos. Os novos caros foram um chamariz. Estes novos World Rally Cars estão cinco níveis acima de tudo o resto, foi por isso que regressei. [Mas] há limites, deveria ir até aos 50. vamos deixar ver.", concluiu.
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