Eis um dos videos do acidente de Hayden Paddon esta tarde, no Rali da Argentina. Havia um video onde se via melhor o acidente desta piloto neozelandês, mas o Youtube já o tirou do ar. Desde já se pode dizer que houve seis espectadores feridos e a classificativa foi cancelada, mas nenhum deles corre risco de vida, bem como o piloto e navegador nada sofreram.
sábado, 25 de abril de 2015
A foto do dia (II)
Michele Alboreto, no GP do Mónaco de 1989, a caminho dos seus primeiros pontos do ano, que seria um quinto lugar. No dia em que passa mais um aniversário sobre a sua morte, há precisamente 14 anos, durante uns testes em Lausitzring, na Alemanha, esta foto, tirada por Paul-Henri Cahier, demonstra um carro vazio de patrocínios, como tinha sido a Tyrrell naqueles últimos anos.
A escolha de Alboreto em relação à Tyrrell, depois da sua passagem pela Ferrari, entre 1984 e 1988, representava um regresso à casa que o tinha colocado na Formula 1, em 1981, e onde venceu as suas primeiras corridas, em 1982. Mas esta segunda passagem pela equipa do velho lenhador, o Tio Ken, tornou-se mais atribulada do que julgava, e não durou muito tempo, devido a problemas com patrocinadores, dos quais nem um pódio - o primeiro da marca desde 1983 - o salvou de ficar por lá ao fim de meio ano.
No final de 1988, sem lugar na Ferrari, contemplou o abandono da competição, mas Ken Tyrrell deu-lhe um lugar, com ele a arranjar o patrocínio da Marlboro para ajudar a pagar os salários. Contudo, a marca não o colocava como primeiro piloto da equipa, que tinha Jonathan Palmer como seu companheiro de equipa. e isso se viu em Imola, onde ele surpreendentemente, não conseguiu um lugar na grelha de partida, pois a nova máquina, o 018, não estava devidamente afinada. E na corrida seguinte, no Mónaco, as coisas ficaram piores, quando Ken Tyrrell pediu-o para guiar o velho carro, o 017, ao que ele recusou, boicotando a sessão de quinta-feira.
Com o novo carro, fez o tempo necessário para se qualificarm na 12ª posição da grelha, e fez uma boa corrida, evitando as armadilhas (por exemplo, foi a corrida onde Nelson Piquet e Andera de Cesaris ficaram enganchados no Hotel Loews) que lhe permitiu chegar até ao quinto posto final, atrás do Dallara de Alex Caffi. Na corrida seguinte, na Cidade do México, a sua performance foi bastante melhor, acabando no lugar mais baixo do pódio e dando o primeiro desde o GP dos Estados Unidos de 1983, uma corrida ganha por... ele.
Mas isso não impressionava Tyrrell. Quando arranjou o patrocínio da Camel, ele pediu a Alboreto para que rescindisse o contrato com a Marlboro. Ele recusou e decidiu abandonar a equipa após o GP do Canadá. O seu lugar foi preenchido por Jean Alesi, mas Alboreto não ficou muito tempo parado, pois após o GP da Grã-Bretanha, estava na Larrousse. Ironicamente, o italiano tinha abandonado o contrato com a Marlboro e estes eram patrocinados pela... Camel. Depois disto, ele só conseguiu mais sete pontos nas cinco temporadas seguintes, num final de carreira melancólico, mas que recuperou muita da sua dignidade nos anos seguintes na Endurance.
A foto do dia
José Pedro Fontes, feliz da vida, após ter vencido este sábado o Rali de Castelo Branco. Após três ralis, o piloto da Citroen DS3 R5 parece estar bem lançado para a vitória do campeonato, aproveitando os soluços de Ricardo Moura e o facto de pilotos como Bernardo Sousa e Bruno Magalhães estarem mais interessados no Europeu de Ralis e numa passagem pelo WRC-2.
Mas o ar de satisfação - e algum cansaço - do piloto deveu-se depois de um duelo com João Barros ao longo deste dia. O facto de ambos terem dado mais de três minutos ao terceiro classificado mostra até que ponto esse duelo foi intenso.
Mas José Pedro Fontes não pode descansar sobre os louros. Um dos seus concorrentes, Pedro Meireles, pautou-se pela ausência em Castelo Branco, mas decidiu comprar uma máquina nova, um dos primeiros Skoda Fabia R5 que a marca checa disponibilizou, e que promete voltar ao ataque em junho, com o Rali dos Açores. E com mais alguns ralis até ao final do campeonato, Meireles ainda não baixou os braços e quer estar na luta pelo título.
Em suma, é como a velha máxima romana que o escravo sussurava ao imperador: sic transit gloria mundi. A glória é efémera, mas parece que José Pedro Fontes já está com um bom avanço sobre a concorrência.
CNR: José Pedro Fontes repete a vitória em Castelo Branco
Duas semanas após a sua vitória em Guimarães, José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5) repetiu este sábado a vitória em Castelo Branco, ao conseguir bater João Barros (Ford Fiesta R5) num duelo a dois, alargando a liderança no campeonato. No final, a diferença entre ambos ficou-se em segundos, o que mostra que o rali foi pautado pelo equilíbrio entre os dois pilotos, com carros diferentes entre si.
“Foi uma prova muito difícil, com muita instabilidade meteorológica. Comecei a tarde com pneus de chuva, mas mudei depois para intermédios no penúltimo troço, para conseguir manter-me na frente. Foi uma vitória justa mas quero dar os parabéns ao João Barros pela prova que fez, sempre com um forte andamento”, afirmou o piloto do Citroen DS3 R5 no final do rali.
Apesar de conformado com o 2º lugar, João Barros afirmou que estava satisfeito pelo resultado: “Num rali que globalmente correu muito bem, estou satisfeito com o resultado. Estou em boa forma mas ainda não tenho a experiência do Zé Pedro”, concluiu.
“Foi uma prova muito difícil, com muita instabilidade meteorológica. Comecei a tarde com pneus de chuva, mas mudei depois para intermédios no penúltimo troço, para conseguir manter-me na frente. Foi uma vitória justa mas quero dar os parabéns ao João Barros pela prova que fez, sempre com um forte andamento”, afirmou o piloto do Citroen DS3 R5 no final do rali.
Apesar de conformado com o 2º lugar, João Barros afirmou que estava satisfeito pelo resultado: “Num rali que globalmente correu muito bem, estou satisfeito com o resultado. Estou em boa forma mas ainda não tenho a experiência do Zé Pedro”, concluiu.
Depois de João Barros ter vencido a especial noturna, o dia de hoje começou com a primeira passagem pela especial de Alvito da Beira, com 20,28 quilómetros de extensão, onde José Pedro Fontes foi o melhor, conseguindo ganhar 3,1 segundos sobre João Barros, passando para a frente do rali por 1,1 segundos. Ricardo Moura atrasava-se, perdendo 13 segundos para o comandante, ficando com o terceiro lugar da geral.
Atrás, João Ruivo, o lider da CNR2 (na foto), sofria um acidente com o seu Renault Clio R3, que ficou atravessado na pista e impedia o andamento do rali por algum tempo. Pouco depois, o piloto contou o que se passou: “Simplesmente aterrámos mal do salto e acabei por perder o controlo do carro”. O seu navegador, Emidio Magalhães, ficou preso no carro, mas não sofreu ferimentos de maior.
João Barros tentava acompanhar José Pedro Fontes, e no final da manhã, a diferença era de "apenas" 6,7 segundos, depois ter vencido a quarta classificativa, terceira consecutiva. Barros começava a manifestar dificuldades em o acompanhar, enquanto que Ricardo Moura já tinha perdido mais de um minuto face aos lideres, e já tinha o Skoda Fábia S2000 de Carlos Martins logo atrás de si, com uma desvantagem de 10,3 segundos face ao piloto açoriano.
Pela tarde, Fontes continuou ao ataque, vencendo a quinta especial e bantendo João Barros por 8,4 segundos, abrindo a diferença entre ambos em 15,7 segundos e parecendo que o rali estava decidido a seu favor. Atrás, Ricardo Moura perdia tempo devido a um furo e perdia duas posições para Carlos Martins, que estava a fazer uma prova mais calma, e para Adruzilo Lopes. Contudo, Moura recuperou um lugar no último troço, mas não conseguiu apanhar o piloto do Skoda Fabia S2000.
No final, a diferença entre ambos os pilotos foi de 22,3 segundos, enquanto que Carlos Martins ficou com o lugar mais baixo do pódio, mas estava bem distante dos dois primeiros: três minutos e 57 segundos, o que demonstra o ritmo que os dois primeiros imprimiram ao longo do dia. Ricardo Moura foi o quarto, a cinco minutos e 21 segundos, enquanto que Adruzilo Lopes foi o quinto, com uma diferença vinte segundos superior. Joaquim Alves foi o sexto, no seu Skoda Fabia S2000, na frente do Porsche de Gil Freitas.
Agora, o campeonato vai parar devido ao Rali de Portugal, mas a ação está de volta entre os dias 4 e 6 de junho, com o Rali dos Açores, uma prova também a contar para o Europeu de Ralis.
Agora, o campeonato vai parar devido ao Rali de Portugal, mas a ação está de volta entre os dias 4 e 6 de junho, com o Rali dos Açores, uma prova também a contar para o Europeu de Ralis.
Formula 1 em Cartoons - Bahrein (Riko)
O "Riko" colocou um cartoon onde fala das sortes de Fernando Alonso e de Sebastian Vettel, que no final do ano passado, abandonaram as suas equipas rumo a um lugar melhor, onde pudessem voltar a ser felizes. Como saberemos agora, eis os resultados.
De seu nome "A Arte do "Tempismo", eis a tradução:
- Seb: Sai a tempo de uma Red Bull em colapso... para ficar numa "rossa" ressuscitada.
- Fernando: abandona uma Ferrari em recuperação para chegar a uma McLaren... que está no fundo da grelha.
Noticias: Piloto checo morre em rampa austriaca
O piloto checo Otakar Kramsky, de 55 anos, um dos nomes miticos das rampas europeias, morreu hoje de manhã durante os treinos para a rampa de Rechberg, na Austria.
De acordo com informações na imprensa checa, Kramsky perdeu o controlo do seu carro devido a uma falha mecânica no eixo traseiro do seu carro, que bloqueou as rodas e voou para fora da pista, embatendo de frente a uma árvore. Apesar do socorro rápido, Kramsky morreu no local. A prova foi interrompida de imediato.
Nascido a 1 de julho de 1959 em Jiliemnice, na então Checoslováquia, e um nome mitico no automobilismo checo, com presença constante nas rampas portugueseas, nomeadamente na Rampa da Falperra, começou a correr em 1987 a bordo de um Skoda 130L, para depois passar a um Ford Sierra Cosworth de Grupo N. Em 1992, passou para o Grupo A, onde se tornou tricampeão europeu em 1995, 1997 e 1998, a bordo de um BMW Série 3. Em 1999, abraçou os monolugares, primeiro num Osella-BMW e depois num Reynard ex-Formula Nippon, onde corria com cores amarelo neon.
CNR: João Barros lidera o Rali de Castelo Branco
Pode ter sido apenas um aperitivo para o que vêm aí, neste sábado, mas a especial de abertura do Rali de Castelo Branco, terceira prova do campeonato nacional de ralis, colocou o Ford Fiesta R5 de João Barros na frente da classificação, com uma vantagem de 0,4 segundos sobre o açoriano Ricardo Moura. José Pedro Fontes, recente vencedor do Rali Cidade de Guimarães no seu Citroen DS3 R5, foi o terceiro, a dois segundos.
O resultado mais surpreendente foi o do "gentleman driver" Elias Barros, que foi quarto com o seu Ford Fiesta R5, que foi quarto classificado, a 2,9 segundos, e com alguma distância sobre o Skoda Fabia S2000 de Carlos Martins, a cinco segundos, mais concretamente. Joaquim Alves, noutro Skoda Fabia S2000, foi o sexto, a seis segundos, e na frente do Subaru Impreza de Adruzilo Lopes.
O rali de Castelo Branco continua amanhã na estrada, em mais seis classificativas, no total de 124,62 quilómetros.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
A foto do dia (III)
Rolf Stommelen, no fim de semana do GP da Alemanha de 1976, a famigerada corrida onde Niki Lauda teve o seu acidente quase fatal. Nessa altura, o piloto alemão fazia mais uma aparição esporádica na Formula 1, ao serviço da Brabham, e onde conseguiu um surpreendente sexto lugar, a última vez em que pontuou na sua carreira.
Bom... não diria que fosse uma surpresa, pois Stommelen, sendo alemão, conhcia muito bem o Nordschleife e as suas "mudanças de humor"...
Há precisamente 32 anos, num circuito que já não existe mais, Stommelen morria aos 39 anos, vitima de ferimentos graves sofridos dois dias antes, quando perdeu o controlo do seu Porsche 935 (a asa traseira tinha-se quebrado) e embateu com estrondo na parede de proteção. O circuito que já não existe mais é o californiano Riverside, que agora é mais uma zona de centro comercial perdida na zona de Los Angeles. Mas foi ali que terminou a carreira construída essencialmente na Formula 1 e na Endurance.
Meses antes dessa foto, e também no Nordschleife, Rolf Stommelen poderá ter tido o seu grande dia na sua carreira. Nos 300 km de Nurburgring, ele estreava o novo modelo da Porsche, o 936, todo pintado de negro e sem tomada de ar. Rapidamente os jornalistas chamaram de "Viúva Negra" e ficou no segundo posto da grelha, entalado entre os Alpine-Renault 442 dos franceses Jean-Pierre Jabouille e de Patrick Depailler.
No momento da partida, tinha acabado de chover uns minutos antes e a pista ainda estava molhada. A Renault queria ganhar no Nordschleife, mas Stommelen estava disposto a estragar o dia a eles. Na partida, passou o carro de Jabouille e atiçou-os para o apanhar, até à zona da Nordkerhe. Ali, Stommelen travou mais tarde do que habitual, de propósito, mas sendo suficientemente hábil para não sair da pista. Os Renault "morderam o isco" e passaram-no, mas iam tão depressa, no asfalto molhado, que se despistaram "em tandem" mais adiante, deixando Stommelen a rir-se da situação. A partir dali, surgiu a expressão "ninguém trava tão tarde como Stommelen".
Mas o mais espantoso foi o que aconteceu na sexta volta, quando o cabo do acelerador se quebrou. Em vez de encostar, ele simplesmente desligava o sistema para poder travar, ligando-o nas retas. E foi com essa habilidade que acabou no segundo lugar nessa corrida.
Apesar das grandes vitórias, especialmente em Daytona, nunca venceu as 24 Horas de Le Mans ou as 12 Horas de Sebring. Mas em 1979, ajudou um ator de Hollywood, Paul Newman, a chegar ao segundo posto em Le Mans, num Porsche 935 "Moby Dick", numa habilidade tão boa, que foi-lhe retirada a vitória por causa de uma paragem nas boxes anormalmente longa de 23 minutos. Seria certamente um feito para ficar nos anais da história.
Mas mesmo sem isso, os feitos de Rolf Stommelen estão há muito inscritos nos livros e revistas de automobilismo, para serem lidos pelas gerações vindouras.
WRC 2015 - Rali da Argentina (Dia 1)
O primeiro dia do Rali da Argentina já ficou marcado pelo abandono de Sebastien Ogier, o líder do campeonato. O piloto francês da Volkswagen teve problemas de motor no seu Polo R, e parou após a segunda classificativa, tendo acabado por regressar ao parque de assistência... pelo reboque. Agora, com o final da primeira etapa, o Citroen de Kris Meeke é o lider, mas Jari-Matti Latvala não anda longe, numa altura em que a maior parte dos pilotos já teve problemas.
O dia começou com Ogier a parar no quilómetro seis da segunda classificativa, a de Aguia de Oro, num total de 51,99 quilómetros. Problemas do motor, que funcionava com três cilindros, fez com que parasse na estrada, numa altura em que já perdia tempo para o Citroen de Kris Meeke, que acabou por acontecer, pois o piloto inglês conseguiu uma vantagem de 32 segundos face ao Hyundai de Dani Sordo.
Mas nessa classificativa, houve mais problemas com outros pilotos. Anders Mikkelsen, por exemplo, perdeu um minuto e meio devido a um furo. "Esta especial foi ‘monstruosa’. Temos estado com um bom ritmo mas depois furamos numa ‘direita’ por ter ouvido mal uma nota. Não tenho a certeza de qual a causa do furo mas batemos forte com a traseira do carro”, afirmou o piloto norueguês da Volkswagen. O norueguês não foi muito longe, pois na segunda passagem por Aguia de Oro, ele teve problemas mecânicos e acabou por abandonar.
Com o passar das classificativas, Meeke começou a afastar-se, e no final da quarta classificativa - e segunda passagem por Aguia de Oro, o piloto inglês da Citroen conseguiu um avanço de 13,4 segundos para um Latvala que se debatia com problemas de travões. Por essa altura, Sordo tinha caído para o sexto lugar, mas aproveitou os abandonos de Mikkelsen e do estónio Ott Tanak (arrancou uma roda depois de bater numa pedra) para estar no quarto posto, mas têm Elfyn Evans logo atrás dele, a contestar essa posição.
No final do dia, Jari-Matti Latvala, agora o último sobrevivente da armada Volkswagen, tinha problemas no seu diferencial e via Meeke a afastar-se, acabando a diferença a ficar em 53,1 segundos. "Estou apenas a concentrar-me na minha prova, sem pensar na posição em que estou. A Citroen construir um carro muito forte e uma posição no top 5 aqui na Argentina seria bom para recuperar a minha confiança", disse um moedesto Kris Meeke.
Mads Ostberg é o terceiro, em outro Citroen DS3 WRC, e está a um minuto e 17 segundos do seu companheiro de equipa. Apesar do seu ritmo cauteloso ter evitado ser apanhado na tempestade de problemas que afetaram os seus adversários, o tempo que perdeu faz com que amanhã tenha de andar ao ataque, para pressionar Meeke e Latvala para cometerem erros, e tentar afastar-se de Dani Sordo, que neste momento têm um atraso de um minuto e 57 segundos para a liderança, mas parece estar em recuperação.
Logo atrás está Elfyn Evans, a um minuto e 59 segundos, enquanto que Martin Prokop é o sexto, a três minutos e 24 segundos do comando, mas numa posição confortável face ao belga Thierry Neuville, o sétimo no Hyundai i20 WRC, a cinco minutos e sete segundos. Khalid al Qassimi é o oitavo, enquanto que a fechar o "top ten" estão o qatari Abdulaziz al-Kuwari, o melhor dos WRC2, e o ucraniano Yuri Protassov.
O rali da Argentina prossegue amanhã.
A foto do dia (II)
A foto foi tirada no Daily Telegraph e é provavelmente de ontem. Ali estão Jeremy Clarkson, James May e Richard Hammond, com o produtor do programa, Andy Wilman, a curtir o sol primaveril de Londres, num pub perto das casa deles.
Mas para quem conhece a história do Top Gear, sabe que estes quatro senhores são a alma do programa que já existia desde 1977, e que foi reavivado em 2002, graças aos esforços de Wilman e Clarkson, colegas de escola, ao qual se juntaram Hammond e May, este um ano mais tarde, depois de uma temporada com Jason Dawe. E este ajuntamento, mesmo que eles digam o contrário, poderá indicar que eles vão fazer um novo programa, que será lançado dentro em breve, depois dos quatro terem saído da BBC - Wilman confirmou ontem que abandonou a cadeia de televisão britânica.
Bem vistas as coisas - e salvo os devidos exageros - parecem os novos Beatles, cinquenta anos depois dos primeiros, todos querem saber onde é que vão atuar a seguir. Clarkson já jurou na sua coluna de opinião no Sunday Times que irá fazer um novo programa de televisão, resta saber onde e como será. As cadeias privadas querem largar alguns milhões de libras por ano para os ter, mas podem pensar no futuro e fazer o seu próprio programa no Netflix, controlando todos os aspectos da produção. Pode ser mais barato, mas têm já uma audiência garantida à partida.
Uma coisa é certa: parados, não ficam. E todos nós esperamos por saber os seus planos futuros.
A foto do dia
Esta imagem é inédita: um Volkswagen de ralis no reboque. E o feito aconteceu esta tarde no Rali da Argentina, com o carro de Sebastien Ogier. O piloto que vinha até aqui a vencer todos os ralis do ano, terminou a sua participação após a segunda classificativa, vitima de um problema de motor. Pela primeira vez este ano, o atual campeão do mundo e o candidato numero um à revalidação do titulo, vai voltar via "Rally2" e as suas chances de pontuar estão drasticamente reduzidas.
Para piorar as coisas, Anders Mikkelsen também teve problemas - ele furou - e as chances de vitória para os alemães estão reduzidas ao finlandês Jari-Matti Latvala. Pode não ser muito, ou ser altamente improvável, mas isto faz com que as coisas se alargassem imenso para a concorrência, e enquanto escrevo estas linhas, a liderança pertence a Kris Meeke, no seu Citroen DS3.
E de repente, o rali da Argentina tornou-se bem mais interessante!
GP Memória - San Marino 2005
Depois de três semanas de ausência, a Formula 1 chegava por fim à Europa, mais concretamente a Imola, palco do GP de San Marino. A grande novidade vinha da Red Bull, que não só substituiaum dos seus pilotos, o austriaco Christian Klien, por outro dos pilotos da "cantera" dos energéticos, o italiano Vitantoino Luizzi, como também anunciava que em 2006, iriam ter motores da Ferrari nos seus carros.
Outra alteração na lista de inscritos era que na McLaren, era a vez de Alexander Wurz guiar o carro da marca no lugar do lesionado Juan Pablo Montoya.
Com o sistema combinado de tempos ainda em vigor - mas com as criticas a serem muitas e duras - Kimi Raikkonen foi o melhor com o seu McLaren, com Fernando Alonso logo a seu lado, no seu Renault. Jenson Button era o terceiro, no seu BAR-Honda, seguido pelo Williams de Mark Webber, enquanto que a terceira fila era ocupado pelo Toyota de Jarno Trulli e pelo segundo BAR de Takuma Sato. Alexander Wurz era o sétimo, no seu McLaren, seguido pelo Sauber de Felipe Massa, enquanto que a fechar o "top ten" estavam o outro Williams de Nick Heidfeld e o Ferrari de Rubens Barrichello.
Michael Schumacher era apenas o 14º na grelha, tendo atrás de si apenas os Red Bull, os Jordan e os Minardi. E pouco depois Felipe Massa teve de trocar de motor, obrigando-o a perder dez posições na grelha de partida, largando no 18º lugar.
A corrida começou com Raikkonen ma liderança, aguentando os ataques de Alonso. Mas isto foi sol de pouca dura, pois na nona volta, o seu carro parou devido a problemas de transmissão. Assim sendo, o espanhol da Renault herdou a liderança, enquanto que atrás, Schumacher tentava recuperar posições, apesar de durante vinte voltas, teve dificuldades em superar o Toyota de Jarno Trulli.
Apenas quando o italiano parou nas boxes é que Schumacher esteve livre para apanhar Alonso e perseguiu Button, conseguindo superar uma desvantagem de 20 segundos em treze voltas e passar o britânico da BAR. Na volta 50, Schumacher vai às boxes para reabastecer, e volta para a pista mesmo atrás de Alonso, e começa a tentava de o apanhar e superá-lo.
As doze voltas finais foram de cortar a respiração, quando Alonso começou a ser pressionado por Schumacher pela liderança, com a diferença a andar em menos de meio segundo entre os dois, numa batalha que fazia lembrar o duelo entre Gilles Villeneuve e Didier Pironi, 23 anos antes. Contudo, apesar das pressões, Alonso aguentou e acabou por vencer pela segunda vez na temporada.
No lugar mais baixo do pódio estava Jenson Button, no seu BAR-Honda, mas pouco depois, os comissários de pista foram ver o seu carro e verificaram que estava abaixo do peso regulamentar. Os comissários decidiram desclassificar Button, mas a FIA foi mais longe e apelou ao tribunal, afirmando que os carros estavam ilegais e pretendiam bani-los do campeonato. No final, a equipa foi excluida durante duas corridas e os resultados de ambos os pilotos foram retirados, o que significava também que o quinto lugar de Takuma Sato também tinha sido apagado.
Assim sendo, Alexander Wurz foi o terceiro, seguido do Sauber de Jacques Villeneuve, do Toyota de Jarno Trulli, dos Williams de Nick Heidfeld e Mark Webber, e por fim o Red Bull de Vitantoino Luizzi. Ralf Schumacher tinha originalmente sido o sexto classificado, mas por cauda de uma manobra de bloqueio a Heidfeld quando saia das boxes, foi penalizado em 25 segundos e ficado fora dos pontos, no nono posto.
Michael Schumacher era apenas o 14º na grelha, tendo atrás de si apenas os Red Bull, os Jordan e os Minardi. E pouco depois Felipe Massa teve de trocar de motor, obrigando-o a perder dez posições na grelha de partida, largando no 18º lugar.
A corrida começou com Raikkonen ma liderança, aguentando os ataques de Alonso. Mas isto foi sol de pouca dura, pois na nona volta, o seu carro parou devido a problemas de transmissão. Assim sendo, o espanhol da Renault herdou a liderança, enquanto que atrás, Schumacher tentava recuperar posições, apesar de durante vinte voltas, teve dificuldades em superar o Toyota de Jarno Trulli.
Apenas quando o italiano parou nas boxes é que Schumacher esteve livre para apanhar Alonso e perseguiu Button, conseguindo superar uma desvantagem de 20 segundos em treze voltas e passar o britânico da BAR. Na volta 50, Schumacher vai às boxes para reabastecer, e volta para a pista mesmo atrás de Alonso, e começa a tentava de o apanhar e superá-lo.
As doze voltas finais foram de cortar a respiração, quando Alonso começou a ser pressionado por Schumacher pela liderança, com a diferença a andar em menos de meio segundo entre os dois, numa batalha que fazia lembrar o duelo entre Gilles Villeneuve e Didier Pironi, 23 anos antes. Contudo, apesar das pressões, Alonso aguentou e acabou por vencer pela segunda vez na temporada.
No lugar mais baixo do pódio estava Jenson Button, no seu BAR-Honda, mas pouco depois, os comissários de pista foram ver o seu carro e verificaram que estava abaixo do peso regulamentar. Os comissários decidiram desclassificar Button, mas a FIA foi mais longe e apelou ao tribunal, afirmando que os carros estavam ilegais e pretendiam bani-los do campeonato. No final, a equipa foi excluida durante duas corridas e os resultados de ambos os pilotos foram retirados, o que significava também que o quinto lugar de Takuma Sato também tinha sido apagado.
Assim sendo, Alexander Wurz foi o terceiro, seguido do Sauber de Jacques Villeneuve, do Toyota de Jarno Trulli, dos Williams de Nick Heidfeld e Mark Webber, e por fim o Red Bull de Vitantoino Luizzi. Ralf Schumacher tinha originalmente sido o sexto classificado, mas por cauda de uma manobra de bloqueio a Heidfeld quando saia das boxes, foi penalizado em 25 segundos e ficado fora dos pontos, no nono posto.
Noticias: Navegador perde a vida no Rally-Raid do Qatar
O belga Jurgen Damen, navegador do piloto holandês René Kuipers, morreu na tarde desta quinta-feira, após sofrer um grave acidente no Rally-Raid do Qatar, quando o seu Ford capotou a alta velocidade durante a etapa de hoje. Aparentemente, Damen quebrou o pescoço no acidente, e apesar de ser socorrido de imediato e levado para um hospital em Doha, não resistiu ais ferimentos.
Pouco depois, um desconsolado Kuipers - que saiu incólume do acidente - explicou que “passámos por uma duna muito íngreme e o carro de repente capotou. Parecia ser um acidente normal, mas de imediato percebi que algo estava muito errado com o Jurgen. Acionei logo o botão de emergência do carro para que a organização soubesse que algo grave tinha acontecido, depois tirei o Jurgen para fora do carro e deitei-o na areia. Ele estava com os cintos bem apertados e o capacete estava intacto, mas o pescoço parecia estar partido”.
Entretanto, a FIA emitiu um comunicado a lamentar a perda e que abriu um inquérito sobre as circunstâncias do acidente.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Quem colocaríamos numa competição feminina? (Parte 2)
(continuação do capitulo anterior)
6 - Katherine Legge
8 - Tatiana Calderon
10 - Pippa Mann
11 - Bia Figueiredo
13 - Sabine Schmitz
6 - Katherine Legge
Aos 34 anos de idade (nascida a 12 de julho de 1980), a última vez que ela foi vista foi na Formula E, onde correu um o carro da Amlin Aguri nas duas primeiras provas do ano, sem resultados de relevo. Mas a sua carreira já é grande, começando no ano 2000, na formula Ford, onde foi pole-position numa corrida. Em 2005, estava nos Estados Unidos, onde correu no campeonato Atlantic, vencendo três corridas e acabando na terceira posição. Pelo meio, fez um teste num Minardi de Formula 1, andou num carro da A1GP, antes de em 2006 andar na ChampCar por duas temporadas, primeiro pela PKV, e depois pela Dale Coyne, onde conseguiu dois sextos lugares como melhor resultado.
Entre 2008 e 2010, foi para o DTM, correndo num Audi e não conseguindo qualquer ponto, ao que logo a seguir, em 2012, foi para a IndyCar, pela Dragon Racing, conseguindo como melhor resultado um nono posto em Fontana, a última prova do ano. Teve uma participação em 2013 nas 500 Milhas de Indianápolis, antes de ir para a United SportsCar Series, guiando o carro da DeltaWing, onde continua nesta temporada.
Filha de pai inglês e mãe italiana, "Vicky", de 21 anos (nascida a 11 de novembro de 1993, em Milão), depois de cinco temporadas no karting, passou em 2009 para os monolugares, onde correu na Formula 2000 Light. No ano seguinte, passou para a Formula Abarth, sem conseguir pontuar, o que fez com que ficasse mais uma temporada na categoria, onde conseguiu nove pontos e o 15º posto final.
Em 2012, passou para a GP3 Series, correndo pela Addax, mas não foi mais longe do que um 12º posto no Mónaco, logo, não conseguindo pontuar. No ano seguinte, esteve na espanhola Euro Formula 3 Open, onde foi décima classificada, antes de ir em 2014 para os Estados Unidos, onde correu quatro provas na Pro Mazda Series.
8 - Tatiana Calderon
Colombiana, com 22 anos de idade (nasceu a 10 de março de 1993), a carreira de Calderon nos monolugares começou em Star Mazda americana em 2010, terminando no décimo posto, e no ano seguinte, chegou ao sexto lugar, depois de conseguir dois pódios. Em 2012, passou para a Euro Formula 3 Open espanhola, onde ao serviço da equipa de Emilio de Villota, onde foi nona classificada no campeonato.
Em 2013, foi para a Formula 3 europeia, ao serviço da Duble R Racing, sem conseguir pontuar, mas continuou no ano seguinte, desta vez na Jo Zeller Racing, onde conseguiu 29 pontos e o 15º lugar na geral. Em 2015, continuará na Formula 3 europeia, agora ao serviço da Carlin.
Aos vinte anos de idade (nasceu a 10 de março de 1995), já têm quatro temporadas de monolugares, e com algumas vitórias nas mãos. Agora vai a caminho da sua segunda temporada na World Series by Renault, ao serviço da espanhola AV Formula, Visser já fez parte do programa de jovens pilotos da Red Bull, em 2013, depois de ter vencido duas corridas na Formula ADAC Masters, na Alemanha.
A sua temporada de estreia na WSR, em 2014, também pela AV Formula, foi modesta, mas conseguiu pontuar por duas vezes, uma delas um quinto lugar em Jerez e terceiro entre os "rookies", que permitiu subir ao pódio. Para além disso, correu em duas provas da GP3, pela Hilmer Motorsport, sem conseguir pontuar.
10 - Pippa Mann
Aos 31 anos de idade (nasceu a 13 de agosto de 1983), Mann vai este ano correr nas 500 Milhas de Indianápolis a bordo de um carro da Dale Coyne. Mas a sua carreira no monolugares começou em 2003, na Formula Renault britânica. Até 2006, não conseguiu resultados de relevo, embora nesse ano tenha sido 19ª no campeonato, com 89 pontos.
No ano seguinte, foi para a World Series by Renault, onde conseguiu um ponto pela Cram Competition, e no ano seguinte, pela P1 Motorsport, foi melhor, com um sétimo lugar numa das rondas de Nurburgring, obtendo cinco pontos.
Em 2009, passou para a IndyLights americana, onde no ano seguinte conseguiu uma vitória e três pole-positions, terminando a temporada no quinto lugar da classificação geral. Uma dessas poles foi em Indianápolis, tornando-se na primeira mulher a consegui-lo.
Assim sendo, em 2011, passou para a IndyCar, com participações esporádicas, especialmente nas 500 Milhas de Indianápolis, sendo que nos dois últimos anos foram ao serviço da Dale Coyne. Pelo meio, em 2012, correu na Auto GP, pela Campos Racing, onde conseguiu cinco pontos, todos em Sonoma.
11 - Bia Figueiredo
A piloto brasileira de 30 anos (nascida a 18 de março de 1985), anda atualmente pela Stock Car brasileira, depois de quatro temporadas na IndyCar, com resultados algo modestos. Ela conseguiu um 11º lugar em Toronto, em 2011, pela Dreyer & Reinbold Racing, e a sua última passagem data de 2013, quando fez sete corridas com a Dale Coyne.
Mas antes disso, começou a sua carreira em monolugares na Formula Renault brasileira, onde foi terceira classificada em 2005, conseguindo três vitórias e três pole-positions, passando depois para a Formula 3 Sul-Americana, onde foi quinta classificada. Em 2008, andou pela IndyLights, acabando no terceiro lugar, após uma vitória e cinco pódios. No ano seguinte, venceu mais uma corrida, mas conseguiu mais um pódio, terminando no oitavo lugar.
Piloto venezuelana de 23 anos (nascida a 4 de fevereiro de 1992), Samin Gomez tenta agora voltar à GP3, depois de ter lá andado na temporada de 2013 pela Jenzer Motorsport, sem conseguir qualquer ponto. Mas a sua participação nos monolugares começou em 2008, na Asian Formula Renault Challenge, onde em 2009 foi nona classificada, e em 2010, foi terceira, depois de ter conseguido duas pole-positions e três idas ao pódio.
Em 2011 passou para a Formula Abarth italiana, onde no ano seguinte, pela Jenzer Motorsport, foi sétima classificada, depois de conseguir dois pódios na série europeia, e uma volta mais rápida na série italiana, onde também terminou na sétima posição. Depois da GP3, foi para a AutoGP, onde correu em quatro provas, com um nono lugar como melhor resultado.
Em 2011 passou para a Formula Abarth italiana, onde no ano seguinte, pela Jenzer Motorsport, foi sétima classificada, depois de conseguir dois pódios na série europeia, e uma volta mais rápida na série italiana, onde também terminou na sétima posição. Depois da GP3, foi para a AutoGP, onde correu em quatro provas, com um nono lugar como melhor resultado.
13 - Sabine Schmitz
A partir da numero treze, fica complicado encontrar pilotos que tenham uma carreira consistente no automobilismo, provando que esta é uma modalidade bem complicada para elas. Mas há algumas semanas surgiu a noticia de que a alemã Sabine Schmitz iria correr num Chevrolet da Munnich na etapa alemã do WTCC, sendo a primeira mulher a participar nesta competição.
Mas o que faz ela aqui nesta lista é que é uma das pessoas que conhece melhor o Nordschleife. Apesar de já ter 45 anos de idade (nasceu a 14 de maio de 1969), começou a correr em Turismos, tendo vencido as 24 Horas de Nurburgring em 1996 e 1997, ambos num BMW M3. e em 2008, num BMW Z4, foi terceira classificada.
Mas pelo meio, entrou em vários programas de televisão, quer na Alemanha, quer no resto do mundo. Em 2004 e 2005, fez participações no programa Top Gear, onde tentou andar abaixo dos dez minutos no Nordschleife numa carrinha Ford Transit. Dois anos depois, entrou num desafio entre a Alemanha e a Grã-Bretanha, no circuito de Zolder, no mesmo programa.
Para além disso, já teve - e conduzia - uma companhia de táxis que providencia voltas ao Nordschleife. Segundo as suas próprias contas, deve ter dado mais de vinte mil voltas no circuito ao longo da sua carreira.
(continua)
GP Memória - Grã-Bretanha 2000
Duas semanas depois de terem corrido em Imola, máquinas e pilotos deslocavam-se à Grã-Bretanha para correrem a quarta prova do campeonato do mundo de Formula 1 do ano 2000. Meses antes, quando o calendário foi conhecido, houve polémica pelo facto de a corrida de Silverstone ter sido tão cedo no calendário, numa altura em que o mau tempo e as baixas temperaturas eram reis. E com a corrida em abril, em vez de ser em julho, como seria habitual, eram menores as possibilidades de terem o circuito cheio de espectadores, pois as condições de acessibilidade e de estacionamento na altura serem pobres.
Assim sendo, em vez dos habituais 60 mil espectadores, apenas 15 mil é que conseguiram se deslocar ao circuito para assistir à qualificação, onde o melhor foi o Ferrari de Rubens Barrichello, seguido do surpreendente Jordan- Mugen Honda de Heinz-Harld Frentzen. Mika Hakkinen e David Coulthard garantiam a segunda fila para a McLaren, enquanto que Michael Schumacher era quinto, na frente do surpreendente Jenson Button, sexto no seu Williams-BMW. Ele estava na frente Ralf Schumacher, o sétimo, que por sua vez estava na frente de outro piloto surpresa, o Arrows de Jos Verstappen. E a fechar o "top ten" estava o Jaguar de Eddie Irvine e o BAR-Honda de Jacques Villeneuve.
A manhã da corrida começou com algum mau augúrio, devido ao forte nevoeiro que se fazia sentir na zona de Silverstone. Mas com o aproximar da hora da corrida, este se levantou e os receios de um adiamento da corrida foram dissipados.
No momento da largada, Barrichello levou a melhor, seguido por Frentzen e Coulthard, que conseguiu superiorizar-se a Hakkinen. Michael Schumacher tinha sido prejudicado e empurrado para a relva, perdendo lugares para Button, Villeneuve e o seu irmão Ralf. Na volta seguinte, Ralf passou Villeneuve e ficou com o sexto posto, atrás de Button.
Com o passar das voltas, o pelotão separou-se entre os seus primeiros e Villeneuve, que aguentava Michael Schumacher e Josd Verstappen. O holandês saiu de cena na volta 22, numa altura em que começavam os primeiros reabastecimentos, com Frentzen e Ralf Schumacher a serem os primeiros. Na volta seguinte veio Button, que demorou mais tempo, voltando a pista atrás de Ralf.
Na frente, Barrichello liderava com um avanço relativamente confortável sobre Coulthard - cerca de segundo e meio - quando na volta 28 começou a ter problemas hidráulicos no seu Ferrari. Isso permitiu a aproximação do piloto escocês, que na volta 31, fez uma manobra que o colocou na liderança da corrida. Mas foi por pouco tempo, pois ele vai às boxes para reabastecimento, regressando Barrichello à liderança. Mas os problemas no seu Ferrari continuavam, com o brasileiro a sofrer um pião na zona de Lutfield, arrastando-se para as boxes e desistindo de imediato.
Com o final da primeira ronda de reabastecimentos, Frentzen era o lider da corrida, seguido de perto por Coulthard e Ralf Schumacher. O alemão parou na volta 44 para o seu segundo reabastecimento e voltou à pista atrás do piloto da Ferrari, no sexto posto. A liderança era da McLaren, com Coulthard na frente de Hakkinen, e na volta 54, Frentzen encostava à berma por causa da caixa de velocidades quebrada.
No final, a McLaren rejubilava com a primeira vitória do ano, com Coulthard na frente de Hakkinen por 1,4 segundos. Michael Schumacher ficava com o lugar mais baixo do pódio, e nos restantes lugares pontuáveis ficaram os Williams-BMW de Ralf Schumacher e Jenson Button, e o Jordan-Mugen Honda de Jarno Trulli.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Youtube Testing: O carro eletrico mais veloz da America
Este video vem do site americano "The Verge" e trata-se da uma tentativa de recorde de velocidade nos Estados Unidos, que acontece duas vezes por ano numa antiga pista de aviação da Força Aérea, no Texas. Para terem uma ideia, é a mesma onde, por exemplo, o Hennessey Venom já andou a mais de 400 km/hora.
Só que neste caso em particular, falamos de um carro elétrico. Um Ford Mustang de 1968, modificado para o efeito com duas baterias com capacidade de 1.1 megawatt, suficiente para elevar a potência para uns saudáveis... 1400 cavalos. E nessa pista de 1,4 milhas, o Mustang negro com riscas verdes com o singelo nome de... Zombie 222, conseguiu bater o recorde de o carro elétrico mais veloz da America: 280,34 km/hora. É alguma coisa.
São 17 minutos de video, portanto, gozem a coisa. Vi isto no Flatout! Brasil.
Youtube Motorsport Testing: Audi em Monza, versão 2015
Todos os anos, a Audi traz os seus carros para uma sessão de testes de velocidade em Monza, onde tiram a primeira chicane para que os carros possam atingir velocidades limite de 320 km/hora ou um pouco mais, para simular o que andarão nas Hunaudriéres, em junho.
E estas imagens, tiradas hoje, são sempre espetaculares. Da minha parte, nunca me canso.
Youtube Formula 1 Favouritism: Quando o comentador torce por Kimi
Isto vi no WTF1.co.uk. No Brasil, falam do Galvão Bueno, mas creio que ele nunca disse ao Kimi Raikkonen para "apanhar esse bastardo" que é Nico Rosberg no calor de uma ultrapassagem. Talvez ao Felipe Nasr ou ao Felipe Massa, mas não ao Kimi...
terça-feira, 21 de abril de 2015
O desenho do dia
Fiquei hesitante para saber que foto colocaria por aqui, para lembrar desse dia de abril de há 30 anos. Porque fotos icónicas desse dia e desse fim de semana não faltam. Os Cahier, o Schlegelmilch, o Sutton e muitos outros tiraram fotos do Estoril nesse fim de semana, para os momentos alegres e controversos, os herois vencendo ou encostados à berma, com problemas nos seus carros.
No meio disso tudo, apareceu um desenho que decidiu tudo, na minha ótica. O Ricardo Santos é da minha geração, e certamente viu essa corrida, nessa tarde de abril, da sala da sua casa, como eu. Afinal de contas, as crianças não vão a autódromos nos domingos à chuva e ao frio, a não ser que o pai seja fanático por corridas. É um belo desenho, quase hipnotizante, que sintetiza o que aconteceu nesse dia, que nos fez brilhar nos olhos e colocou-o na galeria dos heróis. Numa geração, um pouco por todo o mundo.
E depois desse dia, só vivi algo semelhante 23 anos depois, quando, noutra tarde de domingo, à chuva, vi um rapaz alemão a andar à chuva como se fosse gente grande, num carro que ninguém acreditava que fosse possível vencer. Mas conseguiu, contra todas as expectativas. Portanto, já podem ver qual é o meu critério para ser fã de piloto de Formula 1: vencer contra todas as possibilidades, numa máquina inferior à concorrência, debaixo de condições adversas. A chuva dá uma igualdade que justifica o prazer em assistir a uma corrida.
O fim de uma aventura... antes de começar
Falei por aqui há uns tempos sobre uma coisa chamada "Race to 24" no sentido em que um grupo de jovens pilotos que iriam tentar a sua sorte para ver quem ficaria com o lugar para as 24 Horas de Le Mans. O programa deveria acontecer numa transmissão pela Internet, num canal criado para o efeito. E digo "deveria" porque... já não vai acontecer.
Segundo o John Dagys, da sportscar365.com, a equipa que iria fornecer os carros, a SARD-Morand, decidiu terminar a colaboração com a Kairos Technologies, a firma que tinha a ideia e que tinha adquirido parte da equipa francesa há uns tempos. A falta de dinheiro para completar a transação levou a que o negócio fosse cancelado, bem como o programa de televisão, que morreu à nascença.
"O Team SARD Morand comunica:
- O fim de sua colaboração com a Kairos Technologies e a retirada por ambos os lados da propriedade acionária por Kairos Technologies e Team SARD Morand;
- Desde que o programa Race To 24 não teve condições para honrar seus compromissos financeiros, o Team SARD Morand não apoia mais o programa estabelecido pelo Race To 24 para o vencedor do reality show;
- O Team SARD Morand mantém sua entrada para as 6 Horas de Spa-Francorchamps e demais eventos do WEC na temporada 2015. Mais informações e anúncios serão feitos em breve", conclui o comunicado oficial.
WRC: Robert Kubica estará ausente do Rali da Argentina
Robert Kubica não estará presente no Rali da Argentina. O piloto polaco anunciou esta noite que devido a problemas logísticos. O piloto de 29 anos decidiu que a melhor maneira era estar de fora deste rali para se concentrar no Rali de Portugal, que acontecerá no mês que vêm.
"Esta foi uma decisão difícil de tomar", começou por dizer no seu comunicado oficial. "Planeamos competir no Rali da Argentina, mas apesar de parte da equipa e o carro já estarem no local, decidimos ausentar deste evento. É um grande desafio competir num Mundial como este, e apesar de ter vencido seis classificavas nas três primeiras rondas do campeonato, temos de ser realistas, e focar em fazer melhoramentos em algumas áreas", continuou.
"Planeamos regressar no Rali de Portugal com uma estrutura diferente, mais experimentada. Espero que os fãs compreendam e agradeço pelo vosso apoio", concluiu.
Kubica corre nesta temporada com um Ford Fiesta WRC, e apesar de andar bem nos três primeiros ralis desta temporada, nunca chegou aos pontos devido às várias saídas de estrada e problemas mecânicos que o têm afetado no seu carro. O seu melhor resultado até agora nesta temporada é um 18º lugar no Rali do México.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Quem colocaríamos numa competição feminina? (Parte 1)
As noticias sobre as mais recentes asneiradas de Bernie Ecclestone, nomeadamente a de uma Formula 1 feminina, deram a volta ao mundo e deram azo às habituais opiniões, muitas delas afirmando que é um disparate completo. Não porque elas sejam capazes de guiar, mas porque elas querem competir de igual modo com os homens.
Mas nada nos impede de fazermos este exercício de uma competição automobilística exclusivamente feminina, onde haja vinte pilotos um pouco por todo o mundo que compitam em máquinas de 800 cavalos e que tentem a sua sorte para serem campeãs do mundo num campeonato com dezasseis provas espalhadas um pouco pelo planeta. Vinte mulheres-piloto deverão haver algures no planeta, com carreiras mais ou menos estabelecidas em várias competições. E provavelmente umas seriam bem melhores do que outras.
Assim sendo, comecei a fazer uma seleção de vinte possíveis pilotos numa hipotética série feminina, com algumas escolhas óbvias e outras... nem tanto. Mas depois de uma pesquisa com base em critérios como os da atualidade (ou seja, se correram em monolugares na temporada anterior) ou então a novidade, (à partida, teria de excluir os que começavam nesta temporada nos monolugares) cheguei à conclusão que, mesmo de forma rebuscada, não consigo encontrar mulheres-piloto que chegue para garantir uma competição que tenha qualidade suficiente para garantir a atenção dos homens e que as respeitem o suficiente para que elas sejam levadas a sério.
A escocesa, terceira piloto da Williams, e nascida a 6 de dezembro de 1982 (têm 32 anos) começou a sua carreira como Susie Stoddart, em 2001, na Formula Renault britânica. Ali, conseguiu seis pódios, acabando a temporada de 2004 no quinto lugar do campeonato.
Em 2005, passou para a Formula 3 britânica, mas correu apenas em duas corridas devido a uma lesão no tornozelo, que o impediu de fazer toda uma temporada. Em 2006, passou para a DTM alemã, onde correu pela Mercedes até 2012, conseguindo como melhor resultado dois sétimos lugares em 2010, ficando no 13º lugar da geral. A partir de 2012, altura em que já era Susie Wolff - tinha-se casado com o austriaco Christian "Toto" Wolff - tornou-se piloto de testes da Williams, tendo em 2014 andado em algumas sessões de treinos livres, sendo a primeira mulher em 22 anos a fazer isso.
Aos 26 anos de idade (nascida a 1 de setembro de 1988) Simona de Silvestro está de volta em 2015 à IndyCar com um programa parcial, pela Andretti Autosport, depois de no ano passado ter tentado a sua sorte na Sauber, como piloto de testes, e esperando que conseguisse dinheiro para correr como piloto efectiva. Não conseguiu e voltou à America e a um sitio onde já foi feliz.
Começando nos monolugares em 2005, na Formula Renault Itália, atravessou o oceano no ano seguinte, aterrando na formula BMW USA, onde foi quarta classificada, para depois fazer três temporadas na Formula Atlantic, terminando em terceiro lugar na temporada de 2009, conquistando cinco corridas. Em 2010, está na IndyCar, primeiro pela HVM Racing, para depois passar em 2013 para KV technology, onde conseguiu um segundo lugar em Houston, o seu melhor resultado de sempre na categoria. Em 2015, na Andretti já conseguiu um quarto lugar em Nova Orleães, a segunda prova do campeonato.
3 - Danica Patrick
Aos 33 anos de idade (nascida a 25 de março de 1982), a americana tenta a sua sorte numa competição dificil como é a NASCAR, depois de sete temporadas na IndyCar, onde venceu por uma vez e conseguiu alguns resultados honrosos. Mas a sua carreira começou bem antes, no virar do século... e na Formula Ford britânica.
Depois de experiências positivas por lá (foi segunda classificada no Formula Ford Festival de 2000), regressou aos Estados Unidos em 2002, onde foi terceira classificada na Formula Atlantic, em 2004. No ano seguinte, ruma à IndyCar pela Rahal, onde consegue um honroso quarto lugar nas 500 Milhas de Indianápolis. Em 2007, passa para a Andretti Green Racing, onde consegue três pódios nessa temporada, e a sua primeira - e única - vitória em 2008, quando ganha na oval de Motegi, no Japão.
Em 2009, consegue a sua melhor posição de sempre na IndyCar, ao ser quinta classificada, mesmo conseguindo apenas um pódio, um terceiro lugar nas 500 Milhas de Indianápolis, o melhor de sempre para uma mulher. Os bons resultados são conseguidos especialmente nas ovais, já que ela não se dá bem em circuitos de rua...
Em 2012, passa para a NASCAR Sprint Cup. onde é a primeira mulher a conseguir a pole-position nas 500 Milhas de Daytona, uma prova que termina na oitava posição. Neste ano corre na Stewart-Haas, Para além disso, têm um nono lugar em 2009, nas 24 Horas de Daytona.
4 - Michela Cerruti
A piloto italiana de 28 anos (nascida a 18 de fevereiro de 1987) já têm experiência nos monolugares, embora tenha começado tarde. Filha de um corredor local, Aldo Cerruti, começou a competir depois de ter feito um curso de condução defensiva oferecido pelo seu pai. Em 2008 estava nos Turismos, com um Alfa Romeo 147, para dois anos mais tarde, corresse na Superstars Series, a bordo de um Mercedes preparado por Romeo Ferraris, onde venceu uma corrida em Monza, em 2011. Cerruti acabou essa temporada no nono lugar, com 59 pontos, antes de passar para a Auto GP, em 2013, onde após uma temporada intermitente, em 2014, pela Super Nova, venceu uma corrida em Imola e acabou no sexto lugar, com 103 pontos.
Pelo meio, fez algumas corridas na Formula 3 europeia, sem resultados de relevo, antes de no final de 2014 ser escolhida para competir pela Trulli na temporada inaugural da Formula E. Contudo, Cerruti não conseguiu resultados de relevo e após quatro corridas, abandonou a equipa.
5 - Alice Powell
Mais nova do que as quatro pilotos anteriores - Nasceu a 22 de janeiro de 1993, em Oxford - Powell já têm um curriculo de respeito. Começou nos monolugares em 2009, aos 16 anos, na Formula Renault, onde em 2010 foi campeã na categoria BARC. Passando para a GP3, em 2012, conseguiu ser a primeira mulher a pontuar, com um oitavo lugar na última corrida dessa temporada. Em 2013, andou pela Formula 3 Cup, onde foi vice-campeã, e em 2014, regressou à Formula Renault Asiática, onde venceu quatro corridas e acabou por ser campeã.
(continua amanhã)
A recriação de um momento histórico
Desde que há o Twitter, em 2008, que algumas contas de instituições, canais de televisão e e outros, decidem recriar eventos históricos tal como se estivessem a acontecer no momento. Como se o Twitter existisse desde os Idos de Março, altura em que mataram o Julio César.
Assim sendo, o Twitter oficial da Formula 1 na RTP portuguesa decidiu recriar o GP de Portugal de 1985, onde amanhã se comemoram os 30 anos da sua realização. Aliás, hoje, caso queiram seguir, ainda poderão ler as incidências da segunda qualificação, onde Ayrton Senna conseguiu a sua primeira "pole-position" da sua carreira.
Mais uma coisa fixe para se ver amanhã. Para segui-los é simples: @f1rtp
A ridícula penalização de Pastor Maldonado
Pergunto a mim mesmo se Pastor Maldonado está disposto a aprender alguma coisa da sua passagem pela Formula 1. É que para além das chances que desperdiça a cada corrida, e do facto que, historicamente, ter apenas pontuado oito vezes em... 81 corridas (até agora) e ter um generoso patrocínio que provavelmente deverá servir para pagar o material que destrói a cada fim de semana - e as multas pelos seus excessos de velocidade.
Ora, desta vez, ele é noticia não porque bateu em algo ou alguém, mas porque ele foi penalizado por causa de uma razão... hilariante. Segundo o site WTF1.co.uk, Maldonado foi penalizado em cinco segundos porque ele estacionou o carro... no lugar errado da grelha de partida. Em vez de começar na 16ª posição da grelha, começou duas posições mais atrás. Ora bolas, se era para aldrabar, ao menos que deveria fazer melhor, estacionando dois lugares mais à frente. Ou na pole-position!
Alguém me dizia que Pastor Maldonado era necessário na Formula 1 porque precisamos de um motivo para humor. Um brincalhão, um palhaço, um bobo da corte. A parte chata é que ele está a mexer num carro que custa alguns milhões de dólares...
domingo, 19 de abril de 2015
IndyCar: Scott Dixon vence em Long Beach
O neozelandês Scott Dixon sacudiu o azar de lado e venceu neste domingo à noite em Long Beach, a terceira prova da temporada da IndyCar Racing, na frente do brasileiro Hélio Castro Neves e do colombiano Juan Pablo Montoya, que mesmo assim, mantêm a liderança do campeonato. Surpreendentemente (ou talvez não), esta corrida teve apenas uma situação de bandeiras amarelas, em contraste com o que aconteceu na semana passada em Nova Orleães.
Com Hélio Castro Neves a partir na pole-position, e com os Penske a dominar as primeiras filas da grelha, a corrida começa sem problemas, com Castro Neves na frente de Scott Dixon e Juan Pablo Montoya. Atrás, Will Power, que tinha feito uma qualificação desastrosa e era apenas o 18º na grelha, tentou recuperar lugares perdidos.
A primeira situação de bandeiras amarelas aconteceu na volta cinco, quando Gabby Chaves e Jack Hawksworth tocaram-se, arrancando uma parte da asa dianteira. Os comissários tiveram de tirar os destroços na pista, enquanto que o Pace Car fazia a sua primeira aparição na corrida. As coisas demoraram um pouco mais quando Will Power deixou morrer o motor e perder uma volta nas boxes.
A corrida voltou ao verde com Castro Neves a segurar Dixon, quando dentro do pelotão, as coisas começaram a mexer-se. Simon Pagenaud conseguiu passar Juan Pablo Montoya para ser terceiro, enquanto que um pouco atrás, Sebastien Bourdais, conseguiu passar Graham Rahal. E a situação na volta 22 continuava a ser Castro Neves a liderar a corridas, com Dixon não muito longe.
Nessa altura, Castro Neves tinha na sua frente Will Power, que iria perder duas voltas para os lideres, mas que poderia prejudicar os da frente. Nesse momento, o miolo do pelotão começou a fazer as primeiras paragens nas boxes, que começaram a parar na volta 27. Quando foi a vez de Castro Neves, na volta 30, teve de esperar para que Tony Kanaan parar para que pudesse sair. No regresso à pista, ele parou na frente de Pagenaud, mas atrás de Dixon.
Nessa altura, os últimos a parar iriam ser Hawksworth e Takuma Sato, que ficaram um pouco para ver o que poderiam fazer. O primeiro parou apenas na volta 33, enquanto que o japonês tinha parado um tempo antes, cedendo a liderança para Scott Dixon. Atrás, Pagenaud tentava passar o brasileiro para o segundo lugar, sem grande sucesso. Ao mesmo tempo que isso acontecia, Montoya observava tudo, esperando beneficiar com isso.
A segunda passagem pelas boxes aconteceu a partir da volta 52, com Ryan Hunter-Reay, e na volta seguinte com pilotos como James Hintchcliffe e Takuma Sato. Muñoz entrou na volta 54, e Dixon, Montoya, Newgarden, Andretti e outros na volta seguinte. Castro Neves e Pagenaud entram na boxe na volta 56.
Quando o brasileiro voltou à pista, ficou atrás de Dixon, mas manteve o segundo posto, enquanto que Pagenaud ficou atrás de Montoya. As coisas pareciam bem encaminhadas para o neozelandês, que não tinha tido um bom inicio da temporada, para vencer.
A parte final foi mais emocionante, com Simon Pageaud tentou atacar Juan Pablo Montoya para o lugar mais baixo do pódio. Tentou por duas vezes no final da reta, mas sem sucesso. Entretanto, Tony Kanaan observava expectante para ver o que daria essa batalha, mas era pressionado por Sebastien Bourdais. Contudo, no final, tudo ficou na mesma: Dixon vence endo o terceiro vencedor diferente em três corridas na IndyCar deste ano, seguido por Castro Neves, Montoya, Kanaan e Bourdais.
A IndyCar prossegue na próxima semana em Barber.
A corrida voltou ao verde com Castro Neves a segurar Dixon, quando dentro do pelotão, as coisas começaram a mexer-se. Simon Pagenaud conseguiu passar Juan Pablo Montoya para ser terceiro, enquanto que um pouco atrás, Sebastien Bourdais, conseguiu passar Graham Rahal. E a situação na volta 22 continuava a ser Castro Neves a liderar a corridas, com Dixon não muito longe.
Nessa altura, Castro Neves tinha na sua frente Will Power, que iria perder duas voltas para os lideres, mas que poderia prejudicar os da frente. Nesse momento, o miolo do pelotão começou a fazer as primeiras paragens nas boxes, que começaram a parar na volta 27. Quando foi a vez de Castro Neves, na volta 30, teve de esperar para que Tony Kanaan parar para que pudesse sair. No regresso à pista, ele parou na frente de Pagenaud, mas atrás de Dixon.
Nessa altura, os últimos a parar iriam ser Hawksworth e Takuma Sato, que ficaram um pouco para ver o que poderiam fazer. O primeiro parou apenas na volta 33, enquanto que o japonês tinha parado um tempo antes, cedendo a liderança para Scott Dixon. Atrás, Pagenaud tentava passar o brasileiro para o segundo lugar, sem grande sucesso. Ao mesmo tempo que isso acontecia, Montoya observava tudo, esperando beneficiar com isso.
A segunda passagem pelas boxes aconteceu a partir da volta 52, com Ryan Hunter-Reay, e na volta seguinte com pilotos como James Hintchcliffe e Takuma Sato. Muñoz entrou na volta 54, e Dixon, Montoya, Newgarden, Andretti e outros na volta seguinte. Castro Neves e Pagenaud entram na boxe na volta 56.
Quando o brasileiro voltou à pista, ficou atrás de Dixon, mas manteve o segundo posto, enquanto que Pagenaud ficou atrás de Montoya. As coisas pareciam bem encaminhadas para o neozelandês, que não tinha tido um bom inicio da temporada, para vencer.
A parte final foi mais emocionante, com Simon Pageaud tentou atacar Juan Pablo Montoya para o lugar mais baixo do pódio. Tentou por duas vezes no final da reta, mas sem sucesso. Entretanto, Tony Kanaan observava expectante para ver o que daria essa batalha, mas era pressionado por Sebastien Bourdais. Contudo, no final, tudo ficou na mesma: Dixon vence endo o terceiro vencedor diferente em três corridas na IndyCar deste ano, seguido por Castro Neves, Montoya, Kanaan e Bourdais.
A IndyCar prossegue na próxima semana em Barber.
As imagens do dia
Foi por pouco, por muito pouco. E ainda por cima, as imagens do seu motor a rebentar rivalizavam com o fogo de artificio que entretanto tinha começado sobre o circuito barenita, para comemorar o final do Grande Prémio.
O final "vistoso" de Daniel Ricciardo, no seu Red Bull, paerece ser um sinal dos tempos que vivem e da degradação da relação entre a equipa e a Renault, a fornecedora de motores, que parece ter um começo de ano bem pior do que tiveram em 2014. É que eles, por exemplo, ainda não subiram ao pódio e toda a gente por lá diz que realisticamente, têm carro para não andar mais acima do sexto lugar na corrida... para não falamos dos Toro Rosso, que esta temporada andam por vezes na frente dos carros da empresa-mãe. Isto, quando os motores Renault deixam.
Tempos difíceis estão viver os energéticos...