(...) "Em 1974, a Matra tinha decidido retirar-se da competição automóvel, nomeadamente os Sport-Protótipos. Dois anos antes tinham feito o mesmo na Formula 1, após bons resultados com Jackie Stewart ao volante. No final desse ano, boa parte do seu acervo tinha sido comprado por um faz-tudo de Vichy, ex- internacional de rugby e ex-piloto francês na segunda metade dos anos 60, que antes disso, tinha enriquecido com uma firma de obras públicas que tinha fundado. O seu nome era Guy Ligier.
Na temporada de 1975, Ligier tinha conseguido levar um dos seus carros ao segundo lugar nas 24 Horas de Le Mans, com o apoio da firma de cigarros francesa Gitanes, que pertencia à S.E.I.T.A, a Sociedade Nacional de Tabacos. No final desse ano, a Gitanes perguntou a Ligier se não queria tentar a sua sorte na Formula 1. Depois de pensar um pouco, e vendo as hipóteses que tinha, decidiu aceitar o desafio, pois Ligier achava que esta era a melhor chance de voltar a colocar as cores francesas na Formula 1, desde a retirada da Matra, três anos antes.
Para isso, Ligier decidiu ir buscar os motores V12 de 3 litros à Matra e um jovem projectista, de seu nome Gerard Ducarouge. Este decidiu projectar um carro convencional, e de aspecto aparentemente simples." (...)
Esta é uma parte da história sobre o Ligier JS5, o chassis que a Ligier inaugurou a sua presença na Formula 1. Há precisamente 35 anos, um "self-made man" de Vichy, Guy Ligier, antigo internacional de rugby pela frança e piloto na categoria máxima do automobilismo em 1966 e 67, decidiu aceitar o desafio da Formula 1. Mal sabia que iria ser o inicio de uma aventura que iria durar durante vinte anos, até que Alain Prost comprasse a equipa e rebatizasse com o seu nome, e que nomes como Jacques Laffite, Patrick Depailler, Didier Pironi, René Arnoux e Olivier Panis iriam marcar presença na "Ecurie Bleu".
Para ler o resto desta história, pode ir no sitio Pódium GP.
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