Para quem não sabe, a FIA divulgou hoje os critérios para a atribuição das Super-Licenças que entrará em vigor a partir de 2016. E já deu polémica. A razão? Têm a ver com o sistema de pontuação, que privilegia uma competição... que ainda não existe.
De acordo com a Autosport britânica, as novas regras servem para impedir que cheguem à Formula 1 pilotos demasiado novos e pouco experientes em monolugares, como Max Verstappen, que se estreará este ano na Formula 1 com 17 anos, sendo o mais novo de sempre a fazê-lo. Para além de estabelecer um limite minimo de 18 anos para que os pilotos possam mostrar-se na categoria máxima do automobilismo, a FIA colocou um sistema de pontos do qual privilegia a Formula 2, que está inativa... desde 2012.
Os detalhes ainda não são conhecidos, mas aparentemente, um piloto teria de tirar um minimo de 40 pontos nas últimas três temporadas para poder ter direito à Super-Licença. A Formula 2 irá ter a primazia em relação à GP2 (o vencedor terá 60 pontos, contra os 50 da GP2), à Formula 3 europeia e à World Series by Renault. E essa última categoria, do qual a Red Bull está a meter todos os seus pilotos da formação (em detrimento da GP2) está apenas no sétimo lugar, sendo preterida pela IndyCar e pelo Mundial de Endurance. Contudo, mesmo nessa categoria, apenas contará a LMP1, onde têm os carros de fábrica, acabando por matar à nascença a categoria LMP3, que estaria a ser feita para ajudar competições em desenvolvimento, bem como os jovens pilotos na Endurance.
É claro que caso estes critérios vão para adiante, as coisas se modificarão bastante. A WSR terá provavelmente os dias contados, pois o esvaziamento será inevitável, da mesma forma que aconteceu aos campeonatos nacionais de Formula 3, que desapareceram quando a Formula 3 europeia voltou em força, a partir de 2012. E se a britânica não se vai realizar mais, pela primeira vez em 50 anos, ainda resistem campeonatos nacionais como o alemão e campeonatos regionais, como a Formula 3 Open, de base espanhola.
Em constraste, a Formula 2, quando voltar - se voltar - estará cheia de pilotos ambiciosos e com dinheiro nos bolsos, ansiosos para alcançar a categoria máxima do automobilismo. E talvez a GP2 tenha ganho uma oportunidade para se redimir, depois de nos últimos anos ter virado uma categoria de vacas leiteiras, com pilotos cheios de dinheiro nos bolsos, mas sem talento algum, pouco (ou nada) aproveitados pela Formula 1.
É claro que caso estes critérios vão para adiante, as coisas se modificarão bastante. A WSR terá provavelmente os dias contados, pois o esvaziamento será inevitável, da mesma forma que aconteceu aos campeonatos nacionais de Formula 3, que desapareceram quando a Formula 3 europeia voltou em força, a partir de 2012. E se a britânica não se vai realizar mais, pela primeira vez em 50 anos, ainda resistem campeonatos nacionais como o alemão e campeonatos regionais, como a Formula 3 Open, de base espanhola.
Em constraste, a Formula 2, quando voltar - se voltar - estará cheia de pilotos ambiciosos e com dinheiro nos bolsos, ansiosos para alcançar a categoria máxima do automobilismo. E talvez a GP2 tenha ganho uma oportunidade para se redimir, depois de nos últimos anos ter virado uma categoria de vacas leiteiras, com pilotos cheios de dinheiro nos bolsos, mas sem talento algum, pouco (ou nada) aproveitados pela Formula 1.
Dito isto, se os critérios fossem cumpridos já este ano, Max Verstappen não teria direito a guiar um Formula 1, pois ele foi apenas o segundo classificado no campeonato de Formula 3, logo, teria de ficar mais uma temporada noutra categoria de acesso.
Para piorar as coisas, ainda não se sabe quando é que a Formula 2 irá regressar ou se a FIA terá algum plano para isso, já que a última temporada aconteceu em 2012, com promessas de que poderia regressar em 2014. Só que estamos em 2015, e ainda não há planos. Aliás, bem pensado, só agora é que voltei a ouvir falar da Formula 2...
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