terça-feira, 31 de março de 2015

A foto do dia (II)

O sueco Conny Andersson, no BRM 207, nos treinos para o GP de França de 1977, em Dijon-Prenois. Aquele carro e aquela temporada foram "o canto do cisne" de uma equipa que andava na Formula 1 desde os seus primórdios, em 1950.

O carro, vagamente inspirado no Ferrari 312T, teve a sua estreia no GP do Brasil, com o australiano Larry Perkins ao volante, mas poderiam ter aparecido na corria anterior, na Argentina. E porque tal não aconteceu? Digamos que foi um problema de... tamanho.

No dia em que o carro seguiu para Londres, no sentido de ser levado de avião para a Argentina, descobriu-se que o contentor que levava o 207 era... demasiado grande para caber dentro do avião. As medidas tinham sido mal calculadas e ele apareceu no aeroporto com um contentor demasiado grande. Resultado final: o carro ficou em terra, e parece que foi levado noutro avião para a corrida seguinte, no Brasil.

No final, este episódio bizarro pode ser considerado como o exemplo de uma organização em desmoronamento, que em tempos não muito distantes, era considerado como uma montra tecnológica que a Grã-Bretanha podia mostrar ao mundo.

1 comentário:

André Candreva disse...

linda essa pintura do BRM...