Este é um ano redondamente interessante. Se estivesse vivo, Steve McQueen faria hoje 85 anos. Mas também é o ano em que se passam 35 anos sobre a sua norte e 45 desde que realizou o filme que nos colocou no coração de todos nós, petrolheads: "Le Mans".
O "senhor cool" era uma personagem irascível. Talvez fruto da infância dificil que passou, onde incluiu um reformatório juvenil, e se salvou "in extremis" em favor do teatro e claro, de uma carreira cinematográfica em Hollywood, tinha uma segunda paixão, que era a velocidade. O automobilismo e o motociclismo não andavam longe dele - teve dezenas de motos, carros e alguns aviões - e participou em várias provas ao longo da sua vida. Uma delas foi o Seis Dias de Enduro, em 1966, que aconteceu na então RDA.
Mas o ano de 1970 foi bem interessante em termos automobilísticos. Em Sebring, alinha com um 908 "barchetta" ao lado de Peter Revson e quase ganham a corrida, se não fosse a cavalgada final de Mário Andretti. Anos depois, o piloto italo-americano disse que uma das razões porque queria ganhar era que se tivesse sido Revson, os espectadores iriam mais elogiar McQueen - que tinha um pé engessado e tinha feito turnos bem pequenos, de meia hora cada um - do que Revson, que na altura, já era um excelente piloto na Can-Am, ao volante da McLaren.
McQueen esteve em cima de tudo no filme sobre Le Mans. Queria ser piloto, chegando a alinhar com um Porsche 917 da John Wyer com o numero 23, ao lado de Jackie Stewart. Mas os produtores proibiram-no, afirmando que a seguradora não cobriria os custos. Frustrado, viu das boxes a corrida, vencida por outro 917, o de Richard Attwood e Hans Hermann. Curiosamente, ambos os pilotos retiraram-se de seguida...
O filme foi um fracasso e a produtora que criou, a Solar Productions, entrou em falência. Mas o filme criou um culto entre os seguidores e a reputação de McQueen só aumentou com os anos que seguiram, e ainda mais após a sua morte em outubro de 1980, vítima de cancro nos pulmões.
Mas para os fãs, ele vive. E para nós, petrolheads, será sempre Michael Delaney.
O "senhor cool" era uma personagem irascível. Talvez fruto da infância dificil que passou, onde incluiu um reformatório juvenil, e se salvou "in extremis" em favor do teatro e claro, de uma carreira cinematográfica em Hollywood, tinha uma segunda paixão, que era a velocidade. O automobilismo e o motociclismo não andavam longe dele - teve dezenas de motos, carros e alguns aviões - e participou em várias provas ao longo da sua vida. Uma delas foi o Seis Dias de Enduro, em 1966, que aconteceu na então RDA.
Mas o ano de 1970 foi bem interessante em termos automobilísticos. Em Sebring, alinha com um 908 "barchetta" ao lado de Peter Revson e quase ganham a corrida, se não fosse a cavalgada final de Mário Andretti. Anos depois, o piloto italo-americano disse que uma das razões porque queria ganhar era que se tivesse sido Revson, os espectadores iriam mais elogiar McQueen - que tinha um pé engessado e tinha feito turnos bem pequenos, de meia hora cada um - do que Revson, que na altura, já era um excelente piloto na Can-Am, ao volante da McLaren.
McQueen esteve em cima de tudo no filme sobre Le Mans. Queria ser piloto, chegando a alinhar com um Porsche 917 da John Wyer com o numero 23, ao lado de Jackie Stewart. Mas os produtores proibiram-no, afirmando que a seguradora não cobriria os custos. Frustrado, viu das boxes a corrida, vencida por outro 917, o de Richard Attwood e Hans Hermann. Curiosamente, ambos os pilotos retiraram-se de seguida...
O filme foi um fracasso e a produtora que criou, a Solar Productions, entrou em falência. Mas o filme criou um culto entre os seguidores e a reputação de McQueen só aumentou com os anos que seguiram, e ainda mais após a sua morte em outubro de 1980, vítima de cancro nos pulmões.
Mas para os fãs, ele vive. E para nós, petrolheads, será sempre Michael Delaney.
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